As Flores que Passam
nas Ruas
No Modelo da Caverna
dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e
pseudomachos) coletoras ficou claro que o consórcio das mulheres quer porque
quer os depósitos de esperma. As pseudofêmeas, que não podem realizar os
depósitos, vão querer simbolizar a qualquer custo e os pseudomachos que dos
depósitos nada poderão gerar fingirão; e alguns irão ao extremo de sentir
simpaticamente dores de gravidez e de parto.
Isso tem uma lógica
implícita.
As jovens fêmeas, as
que ainda não ovularam, antes da primeira menstruação simbolizarão com as
bonecas (mas, é de esperar, não depois da primeira menstruação), pois todas são
mães em potencial, nascendo já com todos os ovos ou óvulos. É de esperar que
elas simbolizem os depósitos, isto é, as cópulas. As inférteis sofrerão muito
por não poderem procriar. Até as pseudofêmeas, que afinal de contas tem corpo
feminino, também sentirão de vez em quando as urgências inexplicáveis.
Então, podemos ver,
as mulheres são alvos esperando as flechadas só que têm emoções potencializadas
pela razão humana e são MUITO MAIS ESPERTAS, sendo capazes de muitos artifícios
extraordinários, que os pesquisadores poderão rastrear na geo-história. Esses
alvos querem tornar-se maiores e mais atrativos, diferenciando-se da multidão e
porisso, para obter futuro, fantasiando-se quanto puderem.
AS FANTASIAS DAS FLORES HUMANAS
·
Pinturas
(cores como das flores: lábios pintados, roupas coloridíssimas);
·
Cheiros
dilatados, superenfatizados;
·
Superdilatação
dos corpos (volume, plano, linha e ponto – como os vestidos da nobreza, anéis,
brincos, chapéus, saltos altos, etc.);
·
Apontamentos
das áreas sexuais (umbigo, seios, bunda, boca, genital, pés, cabeça – tudo na
mulher);
·
Supergesticulação
e assim por diante.
Contudo, isso se dará preferencialmente
nas fêmeas jovens, quase nunca nas mais velhas ou naquelas que estejam BEM
casadas, isto é, que tenham extraído todo futuro que desejaram (muitos filhos,
riqueza que os sustente e o resto). Entretanto, as fêmeas casadas que usem
esses artifícios estão claramente enviando um recado ao meio - precisam de
fecundação – e especialmente aos homens ou pares. Haverá - como já apontei
conceitualmente, mas não a significação precisa de cada cor – sempre um código
de cores, uma indicação de disponibilidade, o que nem foi estudado nem é
sabido. É intuído, mas não racionalmente sabido.
Claro, seria preciso estudar toda essa
questão.
Se soubéssemos EXATAMENTE o que
significam as coisas (cores, dimensões, gestos, apontamentos, cheiros e o
resto) poderíamos compor um produto, um indicador preciso, um conjunto, um
quadro de quesitos através do qual saberíamos com precisão “a quantas” anda uma
mulher, isto é, qual é a sua urgência quanto a sexo e depósitos de esperma ou,
por outra, sua receptividade, e a quê.
Vitória, terça-feira, 11 de maio de
2004.
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