domingo, 18 de junho de 2017


As Flores que Passam nas Ruas

 

                            No Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras ficou claro que o consórcio das mulheres quer porque quer os depósitos de esperma. As pseudofêmeas, que não podem realizar os depósitos, vão querer simbolizar a qualquer custo e os pseudomachos que dos depósitos nada poderão gerar fingirão; e alguns irão ao extremo de sentir simpaticamente dores de gravidez e de parto.

                            Isso tem uma lógica implícita.

                            As jovens fêmeas, as que ainda não ovularam, antes da primeira menstruação simbolizarão com as bonecas (mas, é de esperar, não depois da primeira menstruação), pois todas são mães em potencial, nascendo já com todos os ovos ou óvulos. É de esperar que elas simbolizem os depósitos, isto é, as cópulas. As inférteis sofrerão muito por não poderem procriar. Até as pseudofêmeas, que afinal de contas tem corpo feminino, também sentirão de vez em quando as urgências inexplicáveis.

                            Então, podemos ver, as mulheres são alvos esperando as flechadas só que têm emoções potencializadas pela razão humana e são MUITO MAIS ESPERTAS, sendo capazes de muitos artifícios extraordinários, que os pesquisadores poderão rastrear na geo-história. Esses alvos querem tornar-se maiores e mais atrativos, diferenciando-se da multidão e porisso, para obter futuro, fantasiando-se quanto puderem.

                            AS FANTASIAS DAS FLORES HUMANAS

·        Pinturas (cores como das flores: lábios pintados, roupas coloridíssimas);

·        Cheiros dilatados, superenfatizados;

·        Superdilatação dos corpos (volume, plano, linha e ponto – como os vestidos da nobreza, anéis, brincos, chapéus, saltos altos, etc.);

·        Apontamentos das áreas sexuais (umbigo, seios, bunda, boca, genital, pés, cabeça – tudo na mulher);

·        Supergesticulação e assim por diante.

Contudo, isso se dará preferencialmente nas fêmeas jovens, quase nunca nas mais velhas ou naquelas que estejam BEM casadas, isto é, que tenham extraído todo futuro que desejaram (muitos filhos, riqueza que os sustente e o resto). Entretanto, as fêmeas casadas que usem esses artifícios estão claramente enviando um recado ao meio - precisam de fecundação – e especialmente aos homens ou pares. Haverá - como já apontei conceitualmente, mas não a significação precisa de cada cor – sempre um código de cores, uma indicação de disponibilidade, o que nem foi estudado nem é sabido. É intuído, mas não racionalmente sabido.

Claro, seria preciso estudar toda essa questão.

Se soubéssemos EXATAMENTE o que significam as coisas (cores, dimensões, gestos, apontamentos, cheiros e o resto) poderíamos compor um produto, um indicador preciso, um conjunto, um quadro de quesitos através do qual saberíamos com precisão “a quantas” anda uma mulher, isto é, qual é a sua urgência quanto a sexo e depósitos de esperma ou, por outra, sua receptividade, e a quê.

Vitória, terça-feira, 11 de maio de 2004.

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