As Margens
de ASC
A
colocação da colega A de eu seguir o texto do livro O Código Da Vinci de Dan Brown é incapacitante, em termos da minha
intenção, como já coloquei no texto Não
Como Von Däniken, neste Livro 80. Isso nos leva a pensar nas margens em que
queremos situar Adão Sai de Casa
enquanto texto.
A SITUAÇÃO DE ASC
1. Não pode ser texto de
FC com diálogos, porque não levantaria as dúvidas como desejo, além de ser
necessário criar um estilo literário, introduzir personagens ausentes da
Bíblia, mas críveis, isso por sua vez demandando conhecer o hebraico, o
aramaico, línguas semíticas perdidas, línguas sumerianas, etc.;
2. Não pode ser como
texto tecnocientífico, porque para tal eu dependeria de interpretações
matemáticas e tecnocientíficas que ainda não pude integrar;
3. Não pode ser trama
envolvendo conhecimentos fora da trajetória comum, pois eu deveria conhecer
detalhes altamente focados e específicos de mitologia, ao alcance apenas de
eruditos muito enfronhados nas pesquisas mais avançadas;
4. Não pode enfim
ofender os pesquisadores dos vários campos, o que demandaria uma enormidade de
cuidados e muitos anos de maturação. E assim por diante.
O que nós queremos mesmo é um texto que choque e assuste
pelas implicações, que fique no plano do nebuloso e do esotérico, do místico e
do fabuloso, entretanto fundado sobre o modelo e a Rede Cognata que lhe dão
sustentação e implicação de veracidade. Quer dizer, queremos o fino contraste
entre o apenas provável e o meramente possível, ou seja, o pequeno, finíssimo
espaço entre o provável, porém duvidoso, e a possível realidade, encasquetando
as pessoas para reolharem o real de onde lhes virão mais dúvidas. Esse
enquadramento pede que seja feito um relatório, à guisa de comunicação dos
governos, exatamente como eu havia posto: um comunicado aos povos do mundo,
autorizado por um quase-governo mundial (que pegue a onda da globalização como
se tivesse sido precipitada pela descoberta de tudo – isso dará razão falsa aos
que trabalham contra a globalização e ensejará novas disputas, que servirão de
propaganda).
Vitória,
quarta-feira, 12 de maio de 2004.
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