A Reunião dos
Mitólogos
Olhando o
Conhecimento (primeiro Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, mais
recente Ciência/Técnica) e a Matemática, podemos ver nitidamente que a
mitologia e as lendas são interpretações mágicas da Ciência. Quanto maior é a
distância entre Magia e Ciência, maior o número de mitos. As coisas atuais, que
são completamente corriqueiras para nós, seriam objeto de espanto total para os
primitivos de cinco ou dez mil anos atrás. E se não são para nós é porque não
paramos para pensar detidamente nelas.
Assim, na coletânea Adão Sai de Casa, é preciso reunir os
mitólogos para recompor com o fundo de mitos e lendas a realidade do passado,
tal como está desenhado na seqüência. Mas não se deve abusar, forçar, querer
injetar tudo no molde, porque não caberia. Só o que for extremamente coerente,
de alta conexividade ou ligabilidade, que for tremendamente ligável, que
estiver a um pulo do que for sendo somado lá. Na medida em que houvesse mais
dinheiro para os filmes seguintes seria preciso reunir essa gente, reunião que
custa muito, em todos os sentidos. Minha memória não só não abarca tudo como
agrega realmente pouca coisa. Se houver uma série, um seriado derivado de ASC,
aí sim os episódios poderiam pagar, porque valerão certa grana, dispondo desses
valores para contratação de pesquisadores.
E é preciso colocar
juntos deles ficcionistas, de modo que estes, ouvindo os mitólogos, possam
extrair novas visões que se juntarão a ASC, assim como fiz com “1001 Noites”,
como se Adão estivesse contando aquilo aos netos, q.v. Como essas lendas podem
ser postas nos dois mil anos da Era Adâmica ou dos descendentes de Adão, os
atlantes, sem forçamento? É preciso encaixá-las precisamente nos anos que vão
de 3,75 a 1,74 mil a.C., nem mais nem menos: buscando na geo-história dos povos
poderíamos ver como desse período as lenda e mitos? Se encaixariam?
Vitória,
quinta-feira, 15 de abril de 2004.
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