A Fabricação do
Primeiro Humano
Gabriel me perguntou
que características deveriam ter os humanos se fossem mestiços de sapiens com
atlantes na seqüência da coletânea ASC.
Devemos pensar em
termos de utilidade e lógica para tudo.
Se Adão e Eva eram serpentes-do-paraíso
chegadas de outro planeta, artificial, tinham ADRN diferente e no Vaso de Warka
parecem de cérebro bem compacto, como um melão pequeno. Nossos cérebros são
polares, de dois hemisférios; os de todos os sapiens são - desde aliás os
primatas por 100 milhões de anos, desde os hominídeos por 10 milhões de anos,
desde os sapiens por 100, 50 ou 35 mil anos. São assim e se tornaram cada vez
mais convolutos para caber mais memória e inteligência. São mais enredados,
dobrados. Como seriam os das SP? Não podemos saber. Se estão dormindo e
acordarão, talvez nos digam, mas podemos pensar que Deus não os formou ao
acaso, sujeito a erros, e sim diretamente por necessidade; não são naturais,
são artificiais.
Em todo caso as SP
eram muito mais inteligentes. Se vinham para dominar a Terra não iriam
transferir suas melhores qualidades, criando competidores; transferiram uma
parte, a menos interessante.
PODEMOS COLOCAR ASSIM
·
ATLANTES:
3/3;
·
HUMANOS
MESTIÇOS: 2/3;
·
SAPIENS
1/3.
Ou menos. Ou múltiplos, tipo celestiais
10 e humanos 1, com sapiens na mesma proporção, de modo que a relação
atlantes/sapiens fosse 100/1. Os corpos sapiens eram bons para a Terra, porque
tinham se pareado com ela nos 3,8 bilhões de anos de herança natural - isso não
seria afastado. Todos os sentidos seriam melhorados, mas o principal seria
viver mais, dado que os sapiens tinham expectativa de vida de 35 anos em média,
ao passo que os primeiros augustos viviam nove séculos. Se na Chave do SER ou
MIC (memória, inteligência e controle ou comunicação ou capacidade de
verbalizar) a memória é importante, a inteligência é fundamental, de modo que ela
tende a ser destacadíssima: os humanos deveriam ser MUITO MAIS inteligentes que
os sapiens. Por outro lado, a capacidade de verbalizar ou construir frases
coerentes seria ainda mais importante, crucial, porque conversar, transmitir o
que se quer com rapidez é capital na construção da civilização. Assim, podemos
seguir a lógica para separar uns de outros e ver se existem mesmo duas
humanidades.
Se existirem mesmo, isso será notado
no genoma; DEVEM EXISTIR DOIS GENOMAS, bem distintos, bem separados, que não se
misturam (porque se, depois de fabricados os mestiços, eles regredissem seria
inútil para os planos de Adão), ou seja, mesmo casando sapiens e humanos (afinal
de contas são da mesma espécie) nunca se produzirá mestiço de sapiens e
humanos, SH, sempre S ou H, exclusivamente, quer dizer, as espécies conviveriam,
mas sem se mestiçarem. SE Adão projetasse um novo crescimento humano quereria
que os humanos fossem servidos (isso introduz muitos problemas agudos) sem que
os outros disso soubessem. Teria produzido humanos com todos os tons de pele,
negros, brancos, amarelos e vermelhos, porque eles se aproveitariam de suas
repetitivas coletividades, construindo o que tivesse de ser construindo, tendo
dentro de si relógios biológicos que disparariam nos momentos certos. Os
humanos se inseririam em todos os coletivos de produção, guiando-os, sem que
nem uns nem outros soubessem disso. Simplesmente não teriam idéia do que
estariam fazendo, sendo levados pela estatística a montar exatamente aquilo que
tivesse sido planejado, porque a CARGA HUMANA percentual nunca diminuiria se
houvesse forte dominância sobre os sapiens e não-miscigenação.
Então, a fabricação desse primeiro
humano seguiria os traços de lógica, das necessidades de Adão, em um ou outro
momento produzindo tal ou qual pessoa “superior” que equilibraria a construção.
Exatamente como Deus parece ter feito, num espaço muito mais amplo e com mais
jogadas em vista.
Vitória, terça-feira, 30 de março de
2004.
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