sábado, 3 de junho de 2017


A Fabricação do Primeiro Humano

 

                            Gabriel me perguntou que características deveriam ter os humanos se fossem mestiços de sapiens com atlantes na seqüência da coletânea ASC.

                            Devemos pensar em termos de utilidade e lógica para tudo.

                            Se Adão e Eva eram serpentes-do-paraíso chegadas de outro planeta, artificial, tinham ADRN diferente e no Vaso de Warka parecem de cérebro bem compacto, como um melão pequeno. Nossos cérebros são polares, de dois hemisférios; os de todos os sapiens são - desde aliás os primatas por 100 milhões de anos, desde os hominídeos por 10 milhões de anos, desde os sapiens por 100, 50 ou 35 mil anos. São assim e se tornaram cada vez mais convolutos para caber mais memória e inteligência. São mais enredados, dobrados. Como seriam os das SP? Não podemos saber. Se estão dormindo e acordarão, talvez nos digam, mas podemos pensar que Deus não os formou ao acaso, sujeito a erros, e sim diretamente por necessidade; não são naturais, são artificiais.

                            Em todo caso as SP eram muito mais inteligentes. Se vinham para dominar a Terra não iriam transferir suas melhores qualidades, criando competidores; transferiram uma parte, a menos interessante.

                            PODEMOS COLOCAR ASSIM

·        ATLANTES: 3/3;

·        HUMANOS MESTIÇOS: 2/3;

·        SAPIENS 1/3.

Ou menos. Ou múltiplos, tipo celestiais 10 e humanos 1, com sapiens na mesma proporção, de modo que a relação atlantes/sapiens fosse 100/1. Os corpos sapiens eram bons para a Terra, porque tinham se pareado com ela nos 3,8 bilhões de anos de herança natural - isso não seria afastado. Todos os sentidos seriam melhorados, mas o principal seria viver mais, dado que os sapiens tinham expectativa de vida de 35 anos em média, ao passo que os primeiros augustos viviam nove séculos. Se na Chave do SER ou MIC (memória, inteligência e controle ou comunicação ou capacidade de verbalizar) a memória é importante, a inteligência é fundamental, de modo que ela tende a ser destacadíssima: os humanos deveriam ser MUITO MAIS inteligentes que os sapiens. Por outro lado, a capacidade de verbalizar ou construir frases coerentes seria ainda mais importante, crucial, porque conversar, transmitir o que se quer com rapidez é capital na construção da civilização. Assim, podemos seguir a lógica para separar uns de outros e ver se existem mesmo duas humanidades.

 

Se existirem mesmo, isso será notado no genoma; DEVEM EXISTIR DOIS GENOMAS, bem distintos, bem separados, que não se misturam (porque se, depois de fabricados os mestiços, eles regredissem seria inútil para os planos de Adão), ou seja, mesmo casando sapiens e humanos (afinal de contas são da mesma espécie) nunca se produzirá mestiço de sapiens e humanos, SH, sempre S ou H, exclusivamente, quer dizer, as espécies conviveriam, mas sem se mestiçarem. SE Adão projetasse um novo crescimento humano quereria que os humanos fossem servidos (isso introduz muitos problemas agudos) sem que os outros disso soubessem. Teria produzido humanos com todos os tons de pele, negros, brancos, amarelos e vermelhos, porque eles se aproveitariam de suas repetitivas coletividades, construindo o que tivesse de ser construindo, tendo dentro de si relógios biológicos que disparariam nos momentos certos. Os humanos se inseririam em todos os coletivos de produção, guiando-os, sem que nem uns nem outros soubessem disso. Simplesmente não teriam idéia do que estariam fazendo, sendo levados pela estatística a montar exatamente aquilo que tivesse sido planejado, porque a CARGA HUMANA percentual nunca diminuiria se houvesse forte dominância sobre os sapiens e não-miscigenação.

Então, a fabricação desse primeiro humano seguiria os traços de lógica, das necessidades de Adão, em um ou outro momento produzindo tal ou qual pessoa “superior” que equilibraria a construção. Exatamente como Deus parece ter feito, num espaço muito mais amplo e com mais jogadas em vista.

Vitória, terça-feira, 30 de março de 2004.

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