Vácuo da Ausência do
Grande Senhor
Depois da morte de
Adão e Eva foi como se o mundo tivesse ficado órfão e de fato foi assim mesmo,
porque sob a grande sombra conjunta deles o planeta conheceu crescimento súbito
e depois inexplicável por mais de nove séculos, de 3,75 a 2,82 mil antes de
Cristo. Saindo da mais extremada miséria sapiens de quase não ter cidades até
em apenas nove séculos ter milhares delas espalhadas pelo planeta, isso foi
demais! Mais do que em qualquer tempo posterior, inclusive relativamente em
nossa época atual, porque naquele início da Era Adâmica de 2,01 mil anos, que
terminaria com a queda de Tróia Olímpica em 1,74 mil a.C., A CIVILIZAÇÃO FOI
INVENTADA, em todas as instâncias: escrita, geo-história, açudes e irrigação em
larga escala, grandes construções (mas não ainda as pirâmides, embora sim a
esfinge), roupas elaboradas, pinturas e tecnartes em geral, tudo mesmo. E
depois os dois inventores disso tudo no curto espaço de um único ano estavam
mortos, liquidados, abatidos incompreensivelmente. Os “deuses”, os supostos
eternos estavam arrasados.
Por 150 anos, de
2,82 a 2,67 mil a.C., o mundo sufocou na ausência deles, até porque Set morreu
no interstício, na década de 2,71 mil a.C. As três principais figuras da
construção do mundo estavam mortas, irremediavelmente. Nem a alta tecnociência
deles, trazida de Paraíso, pôde sustentá-los e foi o fim mesmo, sem qualquer
remédio.
Então, em 2,67 mil
a.C. o mundo reaprumou e tomou rumo, mesmo abatido; porém, a partir daí nunca
mais foi a mesma coisa: em 2,45 mil a.C. houve a Guerra do Alcance, a respeito
de ser ou não apropriado explorar o planeta sem qualquer limite, separando os
atlantes em dois grupos opostos e conflitantes. Foi a derrocada, a partir da
decadência inicial, que se completou em 2,45 na GA e em 1,75 mil a.C. no Cerco
da Cidade Celestial. A morte do Grande Senhor foi, como ele mesmo previu, o
anunciou do começo do fim e os atlantes todos, sem o Guia celestial, começaram
a bater uns contra os outros, até o episódio do xingamento geral nos portões da
TO pouco mais de mil anos depois. Faltava literalmente alma (= ADÃO, na Rede
Cognata) ao mundo. A presença de uma grande árvore que faz sombra é
problemática, porque se de um lado proporciona segurança e estabilidade, do
outro, quando tomba, deixa todos expostos ao sol causticante.
Vitória,
segunda-feira, 19 de abril de 2004.
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