Um Trilhão
de Clones
No filme O Sexto Dia, com Arnold Schwarzenegger.
O FILME NA INTERNET
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Arnold é um chefe
de família que, repentinamente, descobre que foi substituído por um clone.
Com direção de Roger Spottiswoode (007 - O amanhã nunca morre) e Robert Duvall
no elenco.
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Sinopse
Em um futuro próximo, a clonagem de gado, peixes e até mesmo animais de estimação já é fato corriqueiro. Mas clonar seres humanos é um ato ilegal em todo o planeta. Pelo menos até Adam Gibson (Arnold Schwarzenegger) um dia chegar em casa e encontrar um clone em seu lugar. Agora, separado de sua família e jogado em um mundo que ele não compreende, Gibson precisa salvar a si mesmo para descobrir quem está por trás destes acontecimentos e recuperar sua família. |
Lá pelas
tantas o dono da empresa diz que as pessoas deveriam se sentir satisfeitas
porque o novo programa de clonagem conseguiu reproduzir bilhões de peixes e com
isso (supostamente) acabar com a fome. Em primeiro lugar a soma zero dos pares
polares opostos/complementares nos diz que nunca se pode acabar com a fome, ela
é do desenho do mundo, fazendo par fome/saciedade. É porisso que as pessoas
comem: por que sentem fome. Em segundo lugar, pensemos no que aconteceria se
bilhões ou mesmo trilhões de peixes, das espécies mais cobiçadas pelos humanos,
fossem colocadas no mar: como ocorreu com o gado domesticado, essas poucas
espécies derrotariam as outras, destroçando os ambientes que a Natureza
aprontou depois de longo tempo.
Há a
promessa implícita e ligeira da Magia e da Arte de que certos problemas podem
ser resolvidos DEFINITIVAMENTE. Não podem, tudo é provisório e a própria
solução de um trará outro problema. Com as minhas soluções não pretendo acabar
com os problemas humanos para sempre, apenas redirecionar o enfoque, elevando a
discussão e propondo uma linha mais elevada para ela. Essa clonização fictícia,
como a real, não fará mais que resolver VELHOS PROBLEMAS, promovendo o
aparecimento e a multiplicação de NOVOS PROBLEMAS. É sempre assim, mas não
temos entendido dessa forma, infelizmente.
Vitória,
quinta-feira, 22 de abril de 2004.
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