quarta-feira, 14 de junho de 2017


Um Trilhão de Clones


 

No filme O Sexto Dia, com Arnold Schwarzenegger.

O FILME NA INTERNET

Arnold é um chefe de família que, repentinamente, descobre que foi substituído por um clone. Com direção de Roger Spottiswoode (007 - O amanhã nunca morre) e Robert Duvall no elenco.
Sinopse
Em um futuro próximo, a clonagem de gado, peixes e até mesmo animais de estimação já é fato corriqueiro. Mas clonar seres humanos é um ato ilegal em todo o planeta. Pelo menos até Adam Gibson (Arnold Schwarzenegger) um dia chegar em casa e encontrar um clone em seu lugar. Agora, separado de sua família e jogado em um mundo que ele não compreende, Gibson precisa salvar a si mesmo para descobrir quem está por trás destes acontecimentos e recuperar sua família.

Lá pelas tantas o dono da empresa diz que as pessoas deveriam se sentir satisfeitas porque o novo programa de clonagem conseguiu reproduzir bilhões de peixes e com isso (supostamente) acabar com a fome. Em primeiro lugar a soma zero dos pares polares opostos/complementares nos diz que nunca se pode acabar com a fome, ela é do desenho do mundo, fazendo par fome/saciedade. É porisso que as pessoas comem: por que sentem fome. Em segundo lugar, pensemos no que aconteceria se bilhões ou mesmo trilhões de peixes, das espécies mais cobiçadas pelos humanos, fossem colocadas no mar: como ocorreu com o gado domesticado, essas poucas espécies derrotariam as outras, destroçando os ambientes que a Natureza aprontou depois de longo tempo.

Há a promessa implícita e ligeira da Magia e da Arte de que certos problemas podem ser resolvidos DEFINITIVAMENTE. Não podem, tudo é provisório e a própria solução de um trará outro problema. Com as minhas soluções não pretendo acabar com os problemas humanos para sempre, apenas redirecionar o enfoque, elevando a discussão e propondo uma linha mais elevada para ela. Essa clonização fictícia, como a real, não fará mais que resolver VELHOS PROBLEMAS, promovendo o aparecimento e a multiplicação de NOVOS PROBLEMAS. É sempre assim, mas não temos entendido dessa forma, infelizmente.

Vitória, quinta-feira, 22 de abril de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário