Tela
Fiscal
A
atividade fiscal é muito dinâmica e passa-se em vários planos, a começar que a
SEFAZ tem um Grupo TAF (Tributação, Arrecadação e Fiscalização), representando
a tríade T + F = A, campo + partículas = Σ = S = O, ou seja, a soma das tarefas
resultando no que é recolhido.
Há
tensões no campartícula ou onda, das partículas extratoras com o campo de
incidência, não diretamente com o elemento predado, o povo, mas com o
transferidor nomeado, os recolhedores, chamados abusivamente de
"contribuintes", os empresários que de fato não contribuem com nada,
são apenas beneficiados. Há um dinamismo implícito nessa disputa pelo despojo
popular, pelo sobretrabalho ou mais-valia que é arrancado brutalmente das
populações: o Estado geral quer de volta o que os empresários desejam reter
para si. O consórcio popular, que é o estado-governo, devendo recolher do povo
para beneficiá-lo, retira dele para classicamente entregar ao empresariado,
seja sob a forma de sonegação, seja sob a de benefícios variados, inclusive os
fiscais. Essa disputa, pelo que é tirado dele, o povo deve resolver ou na base
de sabedoria que virá das elites fiscais e outras ou na base de violência
futura, quando aquele propósito pacífico não indique estar mais, de modo
nenhum, em curso potencial ou real de solução, isto é, quando trave
completamente.
Enquanto
isso o Fisco geral deve procurar novas bases para solução das tensões. Essas
bases são formais e conceituais, no todo formestruturais, como está posto no
modelo. As conceituais eu trabalhei outrora no Sindicado da categoria, o
Sindifiscal, e antes dele na AFES, Associação do Fisco Espírito-santense.
Uma
dos formas é essa tela, cujo conceito por trás é de todos os fiscais despejarem
nela (e no seu equacionador remoto, o roteador), os elementos de choque, a
saber, as ordens de fiscalização e seus resultados; os decretos, portarias,
ordens de serviços executivos; leis e leis complementares legislativas;
indicações de colegas, sugestões de fiscalização, tarefas realizadas apontando
logicamente ilícitos e suas árvores de derivações. Enfim, uma tela que pulse
com os conflitos Fisco x Contribuintes, dando a mecânica da movimentação. Essa
tela seria colocada em cada posto e repartição, não sendo acessada pelas
empresas, nem se confundindo com o site www.sefaz.es.gov.br,
dado que este é meramente o espaçotempo DE TRÁFEGO entre a SEFAZ/ES e o mundo e
vice-versa, quer dizer, TRÁFEGO PÚBLICO, e não privado, Internet e não
Intranet, como deve ser, restrita e dedicada.
Vitória,
quinta-feira, 13 de Maio de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário