Programáquina
de Emplacamento
Seguindo a idéia de
as placas no Brasil virem em quatro ou cinco línguas (PORTUGUÊS, a principal, e
mais quatro: poderiam ser o mandarim, 700 milhões de falantes; o inglês, 500
milhões; o espanhol; o francês ou o italiano, ou até o latim), eis que deveria
haver um programáquina cativo capaz de escrevê-las, fosse onde fosse, seja
placa, seja folha de papel ou qualquer outra alternativa, com um punhado de
tipos, como esses do Windows.
Quando as nações
eram só dos nacionais, antes da globalização, fazia sentido ter tudo numa
língua só, mas agora estamos noutro processo. Por vezes vão visitar um país
mais indivíduos do que há ali de habitantes, 50 milhões num ano. As nações são
amplamente transparentes à movimentação, especialmente na Europa dos 15, agora
passando a 25. No Brasil não é tanto, mas tende a ser, e se queremos que seja
efetivamente então devemos colocar em cada esquina e cada cruzamento e cada
derivação uma placa dessas, multilíngue, com pelo menos essas quatro traduções
(eu optaria pelo latim, porque ele poderia facilmente voltar a ser uma língua
mundial, como até vou propor). Já falei também da máquina que produzirá
abstrações facilmente identificáveis pela mente e que pode ser melhor
trabalhada.
Como
nomes malpostos podem provocar o riso ou até ofensas, seria preciso oferecer
uma quantidade de frases simples que a máquina aceitasse, digamos cinco
milhares de escolhas perfeitamente traduzidas por tradutores juramentados.
Então, escolhida a situação (inclusive com o nome de 5,5 mil cidades/municípios
do Brasil + acidentes geográficos, etc.) o P/M pintor produziria as cártulas
padronizadas, digamos “Linhares a 15 km”, “Posto de Vacinação Contra Aftosa,
Distrito de Bebedouro”.
O
passo seguinte seria as tecnartes trabalharem o P/M de modo a ele tornar-se
bonito em si e produtor de beleza, conforme os padrões em mutação. O apuro
conceitual é fundamental: palavras curtas, claras, inteligíveis pela maioria da
população (de preferência aquelas 800 palavras estatisticamente mais usadas
pelo povo) ajudarão muito.
Em
resumo, isso pode render uma empresa multinacional de grande porte,
especialmente se aquele Dicionário Popular de 800 palavras que quero construir
(e o professor-doutor RC sugeriu ser vertido para línguas do mundo inteiro)
estiver operacional.
Vitória,
sexta-feira, 16 de abril de 2004.
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