Parco Socorro de
Sodoma e Gomorra
Já vimos em Um tiro Certeiro e o Transbordamento do Mar,
Livro 65, que Sodoma e Gomorra eram duas cidades atlantes que degeneraram e se
aferraram escarnecidamente a seus perversos costumes, como está na Bíblia, na
seção em que Abraão dialoga com Deus para tentar conseguir dele que as poupe.
Na seqüência da
coletânea de Adão Sai de Casa
estabelecemos que a Tróia Olímpica em Uruk foi cercada em 1,75 mil a.C. e
totalmente arrebentada 10 anos depois, após dois milênios de desenvolvimento,
começado em 3,75 mil a.C. na chegada de Adão ao planeta. Naturalmente a Cidade
Celestial pediu socorro, como fez a Gondor de O Senhor dos Anéis de Tolkien, mas diferentemente daquela pouco ou
nada recebeu (e esse foi um dos motivos porque Deus enraivecido foi
pessoalmente afundá-las 50 anos mais tarde, em 1,69 mil a.C.). Uruk e o Mar
Morto, onde se situavam as duas cidades, ficam mais ou menos no mesmo paralelo,
cerca de 31º Norte, o primeiro a 45º e o segundo a 35º de longitude Leste, distâncias
de 10 graus ou uns mil e cem quilômetros.
Entrementes o
Consórcio dos Reis enviou embaixadas e alguns Renegados atlantes foram
pessoalmente parlamentar para convencer os sodomitas e os gomorrianos a não se
envolverem, pois não seria do interesse deles enfrentar a tantos, que estavam
se armando há tanto tempo. E aqueles, entregues aos seus prazeres e desvios
morais pouco se importaram mesmo, apenas alguns decidiram ir (e foram quase
todos mortos). Sodoma e Gomorra preferiram a si mesmas a socorrer seus parentes
adâmicos ou gigantes ou celestiais ou augustos ou atlantes. Como diz o povo,
“largaram de banda”, “largaram de lado”, renegaram o passado. Assim, foram
poucas as tropas que daí partiram em colunas minguadas quando aqueles parentes
mais necessitaram de ajuda. A Montanha Iluminada teve de se virar sozinha.
Olhava e olhava o horizonte do Oeste e de lá não chegou socorro quase nenhum,
decepcionantes colunas de algumas centenas de cavaleiros abatidos. E isso valeu
depois o castigo terrível de Deus, não só porque as duas cidades laboravam no
erro e na perfídia, no isolamento do excessivo prazer.
Com uma pedrada só
Deus matou dois coelhos.
Vitória, sábado, 27
de março de 2004.
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