domingo, 4 de junho de 2017


Parco Socorro de Sodoma e Gomorra

 

                            Já vimos em Um tiro Certeiro e o Transbordamento do Mar, Livro 65, que Sodoma e Gomorra eram duas cidades atlantes que degeneraram e se aferraram escarnecidamente a seus perversos costumes, como está na Bíblia, na seção em que Abraão dialoga com Deus para tentar conseguir dele que as poupe.

                            Na seqüência da coletânea de Adão Sai de Casa estabelecemos que a Tróia Olímpica em Uruk foi cercada em 1,75 mil a.C. e totalmente arrebentada 10 anos depois, após dois milênios de desenvolvimento, começado em 3,75 mil a.C. na chegada de Adão ao planeta. Naturalmente a Cidade Celestial pediu socorro, como fez a Gondor de O Senhor dos Anéis de Tolkien, mas diferentemente daquela pouco ou nada recebeu (e esse foi um dos motivos porque Deus enraivecido foi pessoalmente afundá-las 50 anos mais tarde, em 1,69 mil a.C.). Uruk e o Mar Morto, onde se situavam as duas cidades, ficam mais ou menos no mesmo paralelo, cerca de 31º Norte, o primeiro a 45º e o segundo a 35º de longitude Leste, distâncias de 10 graus ou uns mil e cem quilômetros.

                            Entrementes o Consórcio dos Reis enviou embaixadas e alguns Renegados atlantes foram pessoalmente parlamentar para convencer os sodomitas e os gomorrianos a não se envolverem, pois não seria do interesse deles enfrentar a tantos, que estavam se armando há tanto tempo. E aqueles, entregues aos seus prazeres e desvios morais pouco se importaram mesmo, apenas alguns decidiram ir (e foram quase todos mortos). Sodoma e Gomorra preferiram a si mesmas a socorrer seus parentes adâmicos ou gigantes ou celestiais ou augustos ou atlantes. Como diz o povo, “largaram de banda”, “largaram de lado”, renegaram o passado. Assim, foram poucas as tropas que daí partiram em colunas minguadas quando aqueles parentes mais necessitaram de ajuda. A Montanha Iluminada teve de se virar sozinha. Olhava e olhava o horizonte do Oeste e de lá não chegou socorro quase nenhum, decepcionantes colunas de algumas centenas de cavaleiros abatidos. E isso valeu depois o castigo terrível de Deus, não só porque as duas cidades laboravam no erro e na perfídia, no isolamento do excessivo prazer.

                            Com uma pedrada só Deus matou dois coelhos.

                            Vitória, sábado, 27 de março de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário