sábado, 3 de junho de 2017


O Voador Zero de Adão

 

                            Imaginei essa coisa de “voador zero” faz tempo, umas duas décadas, como algo que voa compensando a gravidade, ou seja, com um motor antigravitacional como o necessitariam os tapetes voadores mágicos.

                            Na trilha de Pégasus e Outros Artefatos Celestiais, neste Livro 74, na seqüência da coletânea ASC raciocinamos que o suposto cavalo-voador não passava de um artefato, um robô, um mecanismo automático. Analisando-o, podemos pensar que as pernas eram o trem-de-pouso, que era recolhido no ar. Devia existir mais de um, as lendas e mitos falam de tropa, de modo que Adão deve ter construído vários. As asas não podiam servir para bater como as de pássaros, como já disse, pois um círculo vicioso seria criado. Pelo contrário, não passavam de estabilizadores, de asas para facilitar manobras, meras extensões dos lados, com alguma finalidade adicional o vôo, que não sabemos qual fosse.

                            Obviamente, você percebe, o que é cativante aí é o VOADOR ZERO (que chamaremos aqui zevê, usando Z/ERO V/OADOR para formar a palavra fácil de pronunciar em português), quer dizer, o motor antigravitacional, que teria enorme valor de venda, desde que os tecnocientistas terrestres pudessem decifrá-lo, porque não é um motor qualquer, é antigravitacional, e ainda mais, SUPERCOMPACTO a ponto de caber num dispositivo do tamanho de um cavalo, no qual ainda sobra espaço parar uma pessoa dentro, como vemos em figuras antigas da Mesopotâmia e da Pérsia antiga. As pessoas, se pudessem reproduzi-lo, não iriam mais fabricar na forma arcaica de cavalo, cujo sentido era de não assustar os primitivos; iriam miniaturizá-lo ainda mais e torná-lo fortemente compacto, redondinho, bonito, eficaz, quase um para cada pessoa, um mercado mundial inesgotável, tendente a substituir todos os helicópteros pequenos e a maior parte dos aviões, exceto os muito rápidos, que levam muito peso, que vão muito longe (com grande autonomia de vôo). Mas para viagens e pequenas e diversão seria o quente. Fábricas seriam postas em toda parte, em todos os países interessantes, para todos que pudessem comprar (essencialmente os 20 % de ricos e médios-altos, mais os médios poupadores e os pobres metidos a besta).

                            Em todo caso, no filme Adão e os seus mais íntimos devem ser vistos voando nos zevês.

                            Vitória, terça-feira, 30 de março de 2004.

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