O Funcionamento dos Sarcófagos
Se existiam os tais
sarcófagos propostos na trilha da coletânea Adão Sai de Casa, qual seria a lógica de seu funcionamento?
Já vimos que devia
ter um gel. Na FC as pessoas apenas se deitam dentro dele, às vezes com uma rede
cobrindo o corpo, mas em geral sem nada. Entretanto, não pode ser assim, porque
o oxigênio é corrosivo e, além disso, ao longo do tempo podem entrar insetos ou
germens que ataquem o corpo. Estamos falando de tempos longos, anos e até
milhares de anos, como seria necessário aos atlantes emparedados nas pirâmides
e a Adão, supostamente posto em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte, há
4,82 mil anos.
Então, deve ter esse
gel protetor. Como ele funcionaria? Deve ser bastante duro para impedir a entrada
dos indesejados, mas se for completamente duro a pessoa não poderá entrar;
então deve ser mole quando a pessoa entre e endurecer depois que ela assentar.
Isso seria necessário também para conter as grandes variações dos vetores
gravitacionais, tantos G’s de aceleração e desaceleração. Daí que quando o
vejamos pela primeira vez nos filmes Adão deve entrar num líquido que irá
endurecendo, parecendo ao final uma cera com um corpo dentro, dura como pedra.
E se um inseto tentar furar ele deve ser sedado, de forma que é um gel
inteligente, separando entre o corpo contido (que não pode ser envenenado) e os
intrusos, que serão congelados. E ao chegar deve amolecer para o usuário sair.
E a energia do
sarcófago? Pois a MIC ou Chave do SER (memória, inteligência e controle ou
comunicação ou capacidade de verbabilização) será contida por Chave do TER ou MEI
(matéria, energia e informação). Falamos do gel, que é matéria, faltando ainda
fonte alimentadora de energia e a corrente de informação que administra o
sarcófago. Ele é complexo, necessariamente, como estamos vendo, e não é àtoa
que não sejamos capazes de fazer um ainda. Devia mesmo ser tecnociência divina,
que Deus cedeu a Adão e Eva para sua viagem, junto com a Grande Nave e a nave
pequena. Não é trivial e ao imaginá-lo os magicartistas devem consultar os
tecnocientistas, para tornar a coisa convincente nos detalhes pontuais, nas
mínimas abordagens, de forma a colocar o espectador a raciocinar sobre
possibilidades, como se o sarcófago fosse real, existisse mesmo em algum lugar,
alhures na Terra.
Vitória, domingo, 21
de março de 2004.
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