sexta-feira, 2 de junho de 2017


O Estágio Espacial Mundial

 

                            Diferentemente de quando se ia para o Velho Oeste nos EUA ou para o Oeste brasileiro onde existiam árvores, rios, céu, ar e quase tudo – fora civilização – que se encontrava onde estávamos, no espaço-exterior não há nada disso, tudo deve ser levado, tudo deve ser inventado, inclusive uma nova Natureza (a três, informacional/p.4), situada além da que estamos (a dois, psicológica/p.3). Nada há lá nada da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e Vida-racional no centro do centro), nem da Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), nem de quaisquer outras chaves.

                            Então, se os governos do mundo querem ir ao espaço interplanetário, devem inventar verdadeiramente uma economia nova, Economia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) espacial, montando tudo do zero, tirando aos poucos da velha economia, desviando recursos daqui e dali. Eles precisam planejar em bloco, já que seria esforço grande demais para uma nação apenas, mesmo os EUA, porque consumirá muitos trilhões de dólares. Precisa de um consórcio das 44 nações (se são 220, como aceitei, em cinco mundos, de primeiro a quinto, o primeiro mundo comportará esse número), capitaneado pelas 13 nações mais poderosas (segundo os Critérios de Eleição para o Congresso de Oslo, Livro 51). E precisa liberar a economia privada para competição.

                            Se trata agora de pegar as (até agora identificadas) 22 tecnartes e usá-las para propulsionar os elementos todos envolvidos. O Cinema geral é particularmente importante, agindo em consonância em todo o mundo, pois é o caso de INVENTAR TODA UMA REALIDADE que não existe ainda, dando-lhe dimensões em tudo isso, até as pessoas estarem plenamente convencidas da possibilidade de existência uma verdadeira vida informacional/p.4 e cibernética/X4 lá fora. É preciso inventar nova visão, novo paladar, novo olfato, novo tato, nova audição – contrastando tudo isso com o que já temos, a partir de todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática). Deve parecer como se já existisse uma civilização no espaço exterior, sendo reformada a visão a cada década ou a cada geração, 30 anos.

                            Vitória, quinta-feira, 25 de março de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário