O Estágio Espacial
Mundial
Diferentemente de
quando se ia para o Velho Oeste nos EUA ou para o Oeste brasileiro onde
existiam árvores, rios, céu, ar e quase tudo – fora civilização – que se
encontrava onde estávamos, no espaço-exterior não há nada disso, tudo deve ser
levado, tudo deve ser inventado, inclusive uma nova Natureza (a três,
informacional/p.4), situada além da que estamos (a dois, psicológica/p.3). Nada
há lá nada da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no
centro e Vida-racional no centro do centro), nem da Chave do Labor (operários,
intelectuais, financistas, militares e burocratas), nem de quaisquer outras
chaves.
Então, se os
governos do mundo querem ir ao espaço interplanetário, devem inventar
verdadeiramente uma economia nova, Economia (agropecuária-extrativismo,
indústrias, comércio, serviços e bancos) espacial, montando tudo do zero,
tirando aos poucos da velha economia, desviando recursos daqui e dali. Eles
precisam planejar em bloco, já que seria esforço grande demais para uma nação
apenas, mesmo os EUA, porque consumirá muitos trilhões de dólares. Precisa de
um consórcio das 44 nações (se são 220, como aceitei, em cinco mundos, de
primeiro a quinto, o primeiro mundo comportará esse número), capitaneado pelas
13 nações mais poderosas (segundo os Critérios
de Eleição para o Congresso de Oslo, Livro 51). E precisa liberar a
economia privada para competição.
Se trata agora de
pegar as (até agora identificadas) 22 tecnartes e usá-las para propulsionar os
elementos todos envolvidos. O Cinema geral é particularmente importante, agindo
em consonância em todo o mundo, pois é o caso de INVENTAR TODA UMA REALIDADE
que não existe ainda, dando-lhe dimensões em tudo isso, até as pessoas estarem
plenamente convencidas da possibilidade de existência uma verdadeira vida informacional/p.4
e cibernética/X4 lá fora. É preciso inventar nova visão, novo paladar, novo
olfato, novo tato, nova audição – contrastando tudo isso com o que já temos, a
partir de todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática). Deve parecer como se já
existisse uma civilização no espaço exterior, sendo reformada a visão a cada
década ou a cada geração, 30 anos.
Vitória,
quinta-feira, 25 de março de 2004.
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