Fus/ka
O FUSCA NA INTERNET
Em cerca de 60 anos desde sua
criação, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo
visual básico. Do pequeno motor de 995cc de 19cv da época em que foi
projetado (em 1935/1936) até o de 1.584cc de 53cv atual, sua mecânica passou
por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo, com
motor quatro cilindros traseiro, refrigerado a ar. Atualmente o novo Fusca
" New Beetle " é vendido por aproximadamente US$ 27.000,00 o que em
reais dão aproximadamente R$ 50.000,00 (hoje, com o dólar a mais de três
reais, nada menos de 91 mil reais, JAG).
|
A
Ford e a Volkswagen se uniram no Brasil na Autolatina, que funcionou por vários
anos antes de desfazer a sociedade. Nesse ínterim tiraram a lataria do Fusca e
colocaram uma nova versão, aliás semelhante. Rebaixaram a potência de 1.500 ou
1.600 cc a 1.000 cc, embora melhorando proporcionalmente o desempenho e
passaram a vender mais caro. Isso se chama “adaptar às condições brasileiras”,
no jargão das montadoras, o que quer dizer barbaramente ganhar mais com menos.
Tiraram o nome Fusca e o novelho carro chupado passou a chamar-se Ford Ka, ou
FKa, que é o velho Fusca. Como Jesus ele não morreu, não morreu de fato, apenas
morreu para ressuscitar outro e o mesmo.
O FORD KA NA INTERNET
Ford Ka 2002: reestilização ao gosto
do freguês.
Após quatro anos de seu lançamento,
a linha Ford Ka passa pela sua primeira reestilização. O novo pára-choque dianteiro em conjunto
com a nova grade do radiador lhe conferem um visual mais robusto.
As mudanças na
linha Ka se restringiram apenas a estética. Em sua mecânica nada foi
alterado. As grandes modificações que
o modelo passou se concentraram em sua parte traseira.
|
ANÚNCIO PÚBLICO DA AUTOLATINA
Profissional: Horst
Richter
Empresa: Auto Latina Comercio, Negócios e Participações Ltda. Trabalho: Anúncio Público da Auto Latina Categoria: Relações Públicas a Nível Internacional. |
Então,
ei aí: unem-se duas empresas (de 1987 a 1994) e a Volkswagen passa à Ford o
projeto falido do Fusca como herança renovada no Ka. Quem perde nisso tudo? O
povo brasileiro. Tiraram 600 ou 500 cilindradas, aumentaram o preço, maquiaram
e revenderam uma coisa antiquíssima e morta. Um morto-vivo, um zumbi que segue
passeando entre nós. Essas histórias precisam ser contadas em livro, para que
povo e elites entendam bem a jogada e saibam no futuro se defender de golpes.
Vitória,
sexta-feira, 14 de maio de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário