Funcionários G
Se vamos montar
produçãorganização que se espalhará pelos estados, pelas nações e até pelos
planetas, havendo condições e dedicação, devemos repensar a questão dos
funcionários, que não devem ficar no mero estágio de trabalhadores e sim serem
preparados para se tornarem nossos sócios COM PLENO AMOR por todos aqueles
capazes de amar, com tratamento igual, familiar.
Independe de onde
vem, sua cor de pele, altura, largura, profundidade, sexo, preferência
política, classe do TER, condição de SER, formação acadêmica – o que importa
MESMO é identidade com nossos propósitos, tranqüilidade, respeito pelo próximo,
dedicação à clientela, amizade, operosidade e coisas que tais. Apuro no vestir
(se for o caso, pois muitos estarão de bermudas e camisetas – o que não quer
dizer excluir o apuro ou alinhamento), simplicidade, dignidade, temperança,
bondade implícita, não-reverência (detesto os puxa-sacos, eles são traíras
perigosos), postura, altivez (sem orgulho), inteireza, honestidade, falar a
verdade, não ignorar os colegas e amigos.
Então, precisamos
montar um ESPECTRO PSICOLÓGICO, um quadro-de-quesitos do que queremos,
antecipadamente, antes de começarmos, aprimorando-o com o correr do tempo. Eles
crescerão conosco e nós com eles, de forma que miraremos REALMENTE o
engrandecimento de todos e cada um, sua tranqüilidade e probidade, uma nova
categoria de seres humanos. Não são poucos os que comportam essas qualidades,
pois o modelo diz que cada uma por si só é 1/40 ou 2,5 % de todos, em 6,3
bilhões 150 milhões; nas partições seguintes, menos, evidentemente, mas mesmo
assim bastante – bata achá-los. Quem procura acha. Uma entrevista-padrão com o
quadro-de-quesitos não garantirá acertos totais, dado que há mimetização
oportunista, de modo que é preciso conviver, dispensando da rede os que não
passarem nos testes práticos de convivência e vida geral. Investigação da vida
em família, em grupo e na empresa são fundamentais, de forma a ir chegando ao
refinamento, sem centralização e sem determinação “superior”, de cima para
baixo.
Vitória, sábado, 08
de maio de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário