sexta-feira, 16 de junho de 2017


Funcionários G

 

                            Se vamos montar produçãorganização que se espalhará pelos estados, pelas nações e até pelos planetas, havendo condições e dedicação, devemos repensar a questão dos funcionários, que não devem ficar no mero estágio de trabalhadores e sim serem preparados para se tornarem nossos sócios COM PLENO AMOR por todos aqueles capazes de amar, com tratamento igual, familiar.

                            Independe de onde vem, sua cor de pele, altura, largura, profundidade, sexo, preferência política, classe do TER, condição de SER, formação acadêmica – o que importa MESMO é identidade com nossos propósitos, tranqüilidade, respeito pelo próximo, dedicação à clientela, amizade, operosidade e coisas que tais. Apuro no vestir (se for o caso, pois muitos estarão de bermudas e camisetas – o que não quer dizer excluir o apuro ou alinhamento), simplicidade, dignidade, temperança, bondade implícita, não-reverência (detesto os puxa-sacos, eles são traíras perigosos), postura, altivez (sem orgulho), inteireza, honestidade, falar a verdade, não ignorar os colegas e amigos.

                            Então, precisamos montar um ESPECTRO PSICOLÓGICO, um quadro-de-quesitos do que queremos, antecipadamente, antes de começarmos, aprimorando-o com o correr do tempo. Eles crescerão conosco e nós com eles, de forma que miraremos REALMENTE o engrandecimento de todos e cada um, sua tranqüilidade e probidade, uma nova categoria de seres humanos. Não são poucos os que comportam essas qualidades, pois o modelo diz que cada uma por si só é 1/40 ou 2,5 % de todos, em 6,3 bilhões 150 milhões; nas partições seguintes, menos, evidentemente, mas mesmo assim bastante – bata achá-los. Quem procura acha. Uma entrevista-padrão com o quadro-de-quesitos não garantirá acertos totais, dado que há mimetização oportunista, de modo que é preciso conviver, dispensando da rede os que não passarem nos testes práticos de convivência e vida geral. Investigação da vida em família, em grupo e na empresa são fundamentais, de forma a ir chegando ao refinamento, sem centralização e sem determinação “superior”, de cima para baixo.
                            Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

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