Duas ou Três Coisas
Sobre os Bares
Como já ficou dito
no artigo Em Volta da Fogueira do Bar,
Livro 59, os bares são as fogueiras contemporâneas dos antigos homens
caçadores. Como disse Gonzaguinha, é o lugar da liberdade. Numa grande parte de
minha vida os freqüentei e só não vou mais porque parei de beber bebidas
alcoólicas, o que é uma falta.
·
MANUAL DO BAR: um livreto que ensine curiosidades,
o que pedir, aonde ir, os melhores e os piores, os “copo-sujo”, os famosos,
bares-comparados. Bares internacionalmente destacados;
·
JORNAL DO BAR: um jornal mesmo por cidade um pouco
maior, pois assunto há de sobra; por exemplo, numa cidade grande como São Paulo
se poderia falar deles indefinidamente, vendendo os jornais em bancas como
qualquer um – há assunto infinito, tanto para a freguesia, a comunidade dos
freqüentadores de bares, quanto com indicações aos proprietários;
·
BAR 1.0: um software do tipo da Microsoft,
renovável a cada três anos, fazendo contabilidade, ajudando nas compras e
administração dos estoques, dando conselhos sobre expansão, um milhar de
auxílios;
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AUXILIARES: garçons, pintores, eletricistas,
decoradores, marceneiros, todo o pessoal envolvido com os bares, uma tonelada
de profissionais habilitados e acreditados na comunidade dos proprietários;
·
BAR EM FASCÍCULOS: semanais, aconselhando pinturas,
mostrando o quê comprar, como alugar ponto, os contratos básicos, como
construir, a inscrições municipal, estadual e nacional, etc.
Quantos serão os bares em Vitória, no
Espírito Santo, no Brasil e no mundo, neste de um total de, digamos, 35 trilhões
de dólares de produção anual? Quem se volte para o segmento pode ganhar
enormidades, constituir um império econômico-financeiro, mesmo se houver
competição ou talvez por causa dela mesma, que fica na cola e não deixa
sossegar. Fico admirado de eu mesmo não ter pensado nisso antes e, é claro, com
tanta gente no mundo, que outros não o tenham feito muito antes.
Vitória, quinta-feira, 01 de abril de
2004.
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