Cristianização do Brasil

 

NO ALMANAQUE ABRIL 2004 DIGITAL (tudo superficial, raso, sem aprofundamento). Compactado não-corrigido.

CATOLICISMO: Para a Igreja Católica, todos aqueles que receberam o sacramento do batismo são católicos. Reverenciam a Virgem Maria, considerada a mais importante intermediária entre os fiéis e seu filho, Jesus Cristo, e os santos, mediadores entre o homem e Deus. A missa é o principal ato litúrgico católico e seu ponto culminante é a Eucaristia, símbolo máximo da ligação dos fiéis com Deus. Há cerca de 125 milhões de católicos no Brasil segundo o Censo de 2000. A maioria dos católicos, porém, é de não-praticantes.

                            O Almanaque Abril 2002 Mundo dá conta de que os católicos eram no Brasil 71 % e outros cristãos 10 %, de modo que pelo menos 80 % são cristãos; em 175 milhões isso dá 140 milhões de pessoas, sem falar que o restante, menos uma fração pequena sem religião, professa algum gênero de fé.

                            Como já disse tantas vezes a principal característica do cristianismo é ter, relativamente, fechado o fosso entre as elites e o povo. Por exemplo, nos países nórdicos a relação entre os maiores e os menores salários é de 4/1 e porisso podemos considerar que lá o cristianismo avançou mais que em qualquer outra parte no mundo, em termos profundos, para além das manifestações superficiais.

A CRISTIANIZAÇÃO DO BRASIL (enquanto processo de aprofundamento)

1.       Treinamento das elites para aceitação do povo em todas as instâncias: ganhar mais, ter direito a produtos, casas boas, água e esgoto, educação avançada, etc.;

2.      Convencimento do povo de que deve lutar por seus direitos (e deveres) constitucionais e legais;

3.      Preparação de uma nova pedagogia que faça ver a todos (elites e povo) essa nova promessa de ascensão socioeconômica;

4.     Reconhecimento da fusão das quatro raças;

5.      Preparação de um projeto autônomo de civilização;

6.     Reunião dos sul-americanos no mesmo projeto;

7.      Retreinamento dos religiosos e dos teólogos;

8.     Revisão do restante Conhecimento (Magia/Arte, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), para adequação ao projeto;

9.     Convencimento dos governempresas, em especial dos governos dos ambientes (cidades/municípios, estados, nação);

10.   Participação das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) no novo projeto; etc.

De outro modo o Brasil não crescerá. Apesar de tudo, de toda a sua truculência, os militares foram mais cristãos distributivistas que as elites civis intelectuais e intelectualóides que assumiram depois. Enquanto não se convencerem de que não são cristãos e enquanto não passarem a ser e não promoverem as mudanças não crescerão.

Vitória, quarta-feira, 21 de abril de 2004.