Congressos
Urbanos
Gostei demais do tema da renovação das praças
e durante anos venho falando das Praças
Psicológicas: no DVD 3, Material
Sensível, há 200 textos, tendo feito dezenas desde então. No plano humano
tudo é racional, psicológico, porisso devemos fazer praças com salas de
conferências e conchas acústicas para, à maneira do Hyde Park em Londres, as
pessoas poderem falar livremente de suas inquietações citadinas e rurais,
contarem suas preocupações umas às outras, debaterem, trocarem impressões,
receitas, notícias, ideias de construção, técnicas de jardinagem e tudo que faz
rica a vida humana. Posso estar chegando aos 300 artigos sobre isso e ainda
será pouco.
Há 5.570 municípios-cidades no Brasil.
Contando 10 bairros como média, seriam umas 60 mil praças-palanques permanentes
para as conversações genéricas (o que, por sua vez, permitiria emprego para 10
vezes isso em barracas, 600 mil famílias populares com algum ganho).
Os governos teriam de levar a sério.
1º)
em cada cidade e distrito (municípios são 5.570, mas há os distritos rurais);
2º) na microrregião, na vizinhança:
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No ES, para 78 municípios, há 10
microrregiões, média de menos de oito cada.
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3º) no país (são 26 estados no Brasil, mais o
DF);
4º) no mundo, algum dia.
Não pode haver jeton (jeitão), pagamento por
aparecimento na seção, deve ser espontâneo, participação gratuita; nem
oferecimento de mordomias; nem aparecimento de políticos faladores, nem
qualquer coisa que macule as verdadeiras reuniões populares. As cidades e
distritos não podem mais ficar nas mãos dos governos infiéis (governantes do Executivo,
políticos do Legislativo, juízes do Judiciário) e empresários, é preciso
ocorrer essa assunção ou esse levantamento popular. Debater diariamente ou pelo
menos nos fins de semana as questões prementes da urbanidade e do campo, pois não
podemos ficar passivos diante das situações espúrias que estão nos sufocando.
Vitória, domingo, 18 de junho de 2017.
GAVA.

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