Classes
Adolescentes
Já
vimos que a adolescência é a faixa mais interessante de qualquer vida humana,
mais do que a dos bebês até; é uma fase violentíssima em todos os sentidos, mas
principalmente em termos de aprendizado, de perda e de ganho de valores.
NADA
é mais interessante que isso.
Caberia
aqui reunir os próprios adolescentes - não para serem criticados como
aborrecentes ou enjoados - com todas as forças vivas da coletividade:
professores, psicólogos, pais e mães, os dirigentes dos AMBIENTES (dos
municípios/cidades, estados, nações e mundo), todos teriam demais a aprender.
Se soubermos resolver os problemas dos bebês e dos adolescentes nada mais nos
atrapalhará. Os problemas que temos como
adultos e que se vão multiplicando em confusões infindáveis são plantados na
mais tenra infância ou na adolescência. Não existem outros.
Até
os sete anos estamos a maior parte do tempo inconscientes e dessa faixa derivam
problemas que nos afetam inconscientemente, para os quais precisamos de
tratamentos mais profundos. Dos 08 aos 18 anos é que aparecem aqueles problemas
que conscientemente podemos resolver. Então, resolvamos os conscientemente
acessíveis da adolescência e consigamos recursos extraordinários com os
psicólogos para resolver os dependentes de investigações mais profundas.
Concentremos
nossas forças em resolver o resolvível.
Se,
como deve ser, a adolescência é tão mais interessante que tudo mais,
concentremos nossos esforços em sobrelevar essa faixa de idade, porque é o
estudo dela, principalmente, que proporcionará soluções para toda a vida adulta
humana.
Se
governos e empresas, se ambientes e pessoas se interessarem em sentar e estudar
detidamente ano após ano a quadra da adolescência, fazendo incidir sobre ela
todos os elementos das potências humanas, concentrando nossos esforços, focando
nossa atenção nisso, com toda devoção, é certo que daremos muitos passos
importantes em poucos anos. Essa é a grande chave que abrirá todas as portas,
dependendo depois somente do estudo dos problemas criados pela mente do bebê, o
que já está num campo muito mais difícil. Pelo menos o adolescente, com ajuda,
pode falar com maior ou menor competência dos conflitos.
Vitória,
segunda-feira, 17 de maio de 2004.
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