Amizades Coloridas
Na gíria ficou sendo
os amores ligeiros, o “ficar”, estar sem compromisso de ligação permanente.
Aqui quero apelar a
outra coisa, à colocação de uma empresa para colorir as amizades (que serão
sempre de homens por homens, de mulheres por mulheres, de homens por mulheres
sem sexo), pois existem mais de 6,3 bilhões de seres humanos hoje,
potencialmente podendo-se formar muitas centenas de bilhões de laços, pois cada
um pode ter até centenas de amigos ou camaradas.
Como fazer para manter
e renovar as amizades, tornando-as mais coloridas e atrativas, descobrir os
valores de todos e cada um, impulsionar as dimensões positivas, apequenar as
negativas, juntar esforços, comemorar datas de encontros, preparar lugares,
orientar funcionários, contratar músicos, criar um livro de oferta de serviços?
Depois de alguns anos a empresa terá se tornado muito especializada,
expandindo-se além do estado do Espírito Santo, além do Brasil, indo até o
mundo, tornando-se referência universal e inaugurando toda uma senda inicial,
depois uma avenida de fazeres.
Passeios, clubes,
festas, arranjos, ampliação de negócios entre os amigos segundo reservas e
linhas dominantes, ajuda aos menos eficientes para cada um sobressair um pouco.
Ora, a felicidade do mundo depende em parte disso, de podemos fazer mais por
mais gente: por quê não começar justamente por aqueles que já são amigos?
Veja o mercado
disso!
Pois a amizade
suplanta a riqueza, atravessa as classes naturais e artificiais, vai além dos
serviços e das tarefas, propaga-se no espaço e no tempo, pode contribuir
belamente para a expansão mais ajuizada da humanidade. E não há porque primeiro
uma e depois muitas empresas não aparecerem, crescerem, ampliarem seus negócios
servindo ao que já é por natureza bom.
Vitória, sábado, 08
de maio de 2004.
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