domingo, 11 de junho de 2017


A Viagem da Grande Nave

 

                            Podemos ver a viagem da Grande Nave de Adão pelos mais de 300 anos-luz de Canopus ao Sol como foi posto nos livros: uma bolha magnética será criada fora da GN, separando-a do universo, fazendo-a migrar pelo espaço “instantaneamente”, isto é, de acordo com a eficiência da separação, a taxa de eficácia. Se 20 = 1 = c, velocidade da luz no vácuo, 21 = 2c, 27 = 128c e assim por diante, sendo essa a “dobra” de que fala a FC, e o “fator de dobra”.

                            Podemos ver, em termos de outra discussão, como se os três eixos coordenados de Descartes voltassem ao centro, o zero de encontro, a GN saindo do espaço e penetrando no tempo, que é, pela Rede Cognata, um só, pois passado = PRESENTE = FUTURO. Como na RC Deus = TEMPO, evidentemente nesse momento os usuários da GN entraram em contado com Deus, a parte consciente de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ, pois para Deus não existe espaço (razão pela qual ele conhece o futuro, de alguma forma que é impossível de imaginar para os racionais).

                            Como a eficácia do “desapegamento” ou desligamento ou separação magnética não é completa, a viagem não é realmente instantânea, pois podemos pensar que “c” seja a média de inércia de todo o universo, como já disse faz tempo, a média de modulação, o módulo da criação do duploverso, o universo-antiuniverso duplo. Desse modo ela não migra realmente de forma instantânea, mas leva um tempo, que é proporcional à eficiência da separação. Como a tecnociência que entra em contato com a possibilidade pela primeira vez é racional, nunca é perfeita, como seria a de Deus, o Um que tudo pode. Devemos porisso supor que a GN tenha sido criada pelos poderes de Deus dentro de um certo limite de potência, dado que um dia seria descoberta pelos terrestres, podendo ser usada e replicada. Não convém que nenhum racional tenha acesso à T/C perfeita de Deus. Eis a razão porque a GN levou pelo menos seis meses na viagem: porque Deus já queria desde o início que ela fosse descoberta e usada no futuro, um certo tempo depois, mais ou menos alguns milhares de anos.

                            Vitória, domingo, 25 de abril de 2004.

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