A Língua
800
A
facilidade é do tamanho da dificuldade.
Assim,
se existirem mesmo quatro línguas (ou cinco), das mais pobres às mais ricas, de
D, C, B a A (de 800, 8.000. 80.000 e 800.000 palavras respectivamente)
classificáveis como pobres, médias, médias-altas e ricas, como desejei
acreditar, será possível construir um novo futuro e redefinir toda a existência
humana com base em algo profundamente simples.
AS RELAÇÕES
·
A/B:
10/1;
·
C/A:
100/1;
·
D/A:
1.000/1.
A própria pobreza nos
fala de algo. Não há nela, nessa Língua 800 a fartura da riqueza, mas a soma
zero nos diz que o par polar riqueza/pobreza é equivalente – onde há perdas há
ganhos. Depende somente de querer progredir o progredir. De persistência, de
identificação com o alvo. Se a língua D tem somente 800 vocábulos, sendo tão
compacta é fácil de falar e pode haver percepção TOTAL dela, convicção plena de
domínio. Com tão poucas palavras para tanta memória relativa não pairarão
dúvidas. Com tanta certeza será possível ao usuário ESTAR PLENAMENTE convencido
da língua e de si, adquirindo confiança notável nele mesmo e nos seus: família,
amigos e vizinhos. Pela primeira vez na geo-história do mundo em vez de ter de
perseguir línguas de oito mil, de oitenta mil, de oitocentas mil palavras ele
poderá reconhecer que é pobre linguisticamente, sem qualquer vergonha disso,
pelo contrário, com autorização para ser feliz tal como é. Não sentirá remorsos
por não ter aquelas outras riquezas inalcançáveis. Será ele mesmo pela primeira
vez depois de seis mil anos, desde a invenção da escrita. Não mais alienado,
não mais distanciado de si e de seus propósitos. Assim definido como um ser
autêntico ele será capaz de enfrentar as burguesias DE MOTO PRÓPRIO, movido
pelas suas vontades e somente por elas, recusando toda ingerência.
Vitória,
quarta-feira, 28 de abril de 2004.
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