Vulcões no Balde
Seguindo o Modelo do
Balde, olhemos dentro do parabolóide de rotação gerado pela rotação do balde em
torno de um ponto, preso pela corda, contendo no interior toda e no centro do
centro, quando conseguirmos modelar, a Vida-Racional. A relação dos elementos
(gasosos, líquidos, sólidos, plasmas e suas derivações) gera uma quantidade
incrível de possibilidades, não apenas na Terra como também nos demais
planetas, satélites, meteoritos, etc., todos os objetos de um sistema estelar,
inclusive o interior em fusão da estrela, no caso nosso o do Sol. Em particular
a energia contida quer vazar, pois um dos dois pólos polares
opostos/complementares contenção/liberdade nos diz que as coisas todas querem
sair de suas contenções (e voltar a elas, igualmente, 50/50, soma zero). A
energia quer sair, que ser liberada de sua prisão, seu impulso natural
físico/químico é emergir. Faz isso, tradicionalmente, pelas fissuras, que são
linhas, como na Cadeia Meso-Atlântica, a cadeia de montanhas donde emerge lava
continuamente, e por cones vulcânicos, que permitem a vazão pontual. Às vezes
supervulcões vão muito além de pontos, explodem verdadeiros planos do tamanho
de estados (embora fenômenos muito raros – devem existir no máximo doze deles
na Terra, nove nos oceanos e três nas terras emersas).
Os tecnartistas têm,
a pedido dos pesquisadores, criado várias imagens que vemos em Atlas e globos,
mostrando os interiores de vulcões como são imaginados, mas naturalmente isso é
insatisfatório, porque não existe nada de inesperado, nem para eles nem para
nós leigos. O que se coloca é o máximo de visão do cientista, do geólogo, nunca
extrapolando, nunca indo além, porque nada é gerado fora da cabeça do
investigador. Se houvesse um programáquina automático ele geraria visões
díspares das que temos tido em muitos pontos. Ele nos instruiria, tanto
estudantes quanto a gente formada do setor. Nós os veríamos nas paredes do
parabolóide. Desde que pudéssemos girar a pseudo-esfera dentro do balde, o
interior mudaria de lugar, PASSANDO PELO PARABOLÓIDE, com o que veríamos o
funcionamento do vulcão “ao vivo”, quer dizer, acontecendo em virtual, bem
diante dos nossos olhos. Poderíamos parar a demonstração, acelerá-la, ver os
efeitos de superfície e de profundidade, uma quantidade de coisas que não temos
podido olhar.
Vitória, sábado, 03
de abril de 2004.
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