sábado, 3 de junho de 2017


Valorização da Humanidade

 

Como já falei, as pessoas compram lotes, casas, apartamentos, chácaras, sítios, fazendas, navios, prédios, fábricas, empresas, propriedades várias e ficam esperando na surdina a valorização SOCIAL disso tudo: compram por 100 em valores reais, atualizados, e vendem por 1.000 ou até 10.000, valorização real de nove ou 99, que vem apenas da multiplicação governamental, porque governos urbano-municipais, estaduais e nacionais investem valores sociais obtidos de tributos em pavimentação de estradas, calçamento de ruas, colocamento de postes, instalação de torres de celulares (via juros negativos e perdões às telefônicas), vários investimentos coletivos que beneficiam os indivíduos.

Ninguém denuncia esse aproveitamento.

Tudo a favor é bom. Pegar nove (reais, já descontada a inflação) ou 99 não incomoda ninguém.

A VALORIZAÇÃO DAS PESSOAMBIENTES

VALORIZAÇÃO DOS AMBIENTES.
Valorização do mundo.
Valorização das nações.
Valorização dos estados.
Valorização das cidades-municípios.
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS.
Valorização das empresas.
Valorização dos grupos.
Valorização das famílias.
Valorização dos indivíduos.

Há toda essa série exponencial de benefícios.

Quase todos se calam.

O que gera esse vórtice de melhorias num determinado bairro? As pessoas “melhorzinhas de vida” compram os primeiros lotes baratos, outras vão atrás, geram tributos e preocupação do poder (chamado “público”, o poder já é isso), que investe sucessivamente, pessoas mais importantes vão para lá, vão desembargadores e empresários, compram as casas e constroem prédios; nesse círculo que abre e eleva, digo, quando nesse vórtice acumulador BENEFICIÁRIO não denunciado (apenas prejuízos o são, tudo de favorável é aplaudido em silêncio, mentalmente), as pessoambientes calam sobre o suposto “círculo virtuoso”, ficam pianinhas: com o resultado obtido compram carros caros e caríssimos, terras, viajam, se hospedam em hotéis caros, adquirem joias para a patroa, tornam-se orgulhosas (ricas, poderosas, belas, famosas) à custa da coletividade.

Podemos acreditar que esse aproveitamento subterrâneo silencioso seja humanização, seja positivo? Alguns, aproveitando-se poucos da felicidade, podem chamar a esse movimento valorização da humanidade? É HUMANIZAÇÃO, quer dizer, melhoria do nosso espírito humano?

Dificilmente.

Vitória, sábado, 3 de junho de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário