quarta-feira, 14 de junho de 2017


Técnico-Ciência


 

                            Crescendo para atender bilhões de indivíduos do povo cujo tempo tem de ser sufocado enquanto razão, sobrelevando-se a emoção, os números de técnicos ampliaram-se tão desmesuradamente quanto o de times de todos os tipos de esportes, que já são muitas dezenas, mas tudo, eu creio, vive sob o açoite das várias práticas que correm o mundo, conforme o grau de amadurecimento nacional, esteja-se num dos cinco mundos.

                            Não há teorização por parte do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) PORQUE, sendo algo de TÃO BAIXO, popular. Ninguém estuda a questão dos técnicos. Um deles, passando por vários times, melhora ou piora? Estando em cidades beira-mar o desempenho melhora? Quanto ganham? Quando é que um time decide despedir o técnico? Qual é o perfil geral dos técnicos?

                            É espantoso que ninguém tenha se voltado para essa questão, que interessa de perto bilhões de torcedores. Há times europeus de futebol que valem mais de um bilhão de dólares – são grandes empresas e tendem a tornar-se ainda maiores, constituindo socioeconomias vultosas. Se for uma indústria com patrimônio de um bilhão de dólares não será objeto de consideração? E tudo isso gira em torno dos jogadores e dos técnicos. Um jogador pode sair aos 16 anos de valor zero e chegar aos 20 anos valendo dezenas de milhões de dólares; o técnico, imprimindo este ou aquele movimento, pode multiplicar por muitos zeros o valor do passe.

                            Em resumo, falta conhecimento na área.

                            Valeria bem a pena nos interessarmos por isso, criando um escritório, porque comprar e vender passes se tornou um negócio altamente rentável, no todo mundial. Não é de desconsiderar, de modo algum.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de abril de 2004.

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