Técnico-Ciência
Crescendo para
atender bilhões de indivíduos do povo cujo tempo tem de ser sufocado enquanto
razão, sobrelevando-se a emoção, os números de técnicos ampliaram-se tão
desmesuradamente quanto o de times de todos os tipos de esportes, que já são
muitas dezenas, mas tudo, eu creio, vive sob o açoite das várias práticas que
correm o mundo, conforme o grau de amadurecimento nacional, esteja-se num dos
cinco mundos.
Não
há teorização por parte do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) PORQUE, sendo algo de TÃO BAIXO, popular. Ninguém
estuda a questão dos técnicos. Um deles, passando por vários times, melhora ou
piora? Estando em cidades beira-mar o desempenho melhora? Quanto ganham? Quando
é que um time decide despedir o técnico? Qual é o perfil geral dos técnicos?
É
espantoso que ninguém tenha se voltado para essa questão, que interessa de
perto bilhões de torcedores. Há times europeus de futebol que valem mais de um
bilhão de dólares – são grandes empresas e tendem a tornar-se ainda maiores,
constituindo socioeconomias vultosas. Se for uma indústria com patrimônio de um
bilhão de dólares não será objeto de consideração? E tudo isso gira em torno
dos jogadores e dos técnicos. Um jogador pode sair aos 16 anos de valor zero e
chegar aos 20 anos valendo dezenas de milhões de dólares; o técnico, imprimindo
este ou aquele movimento, pode multiplicar por muitos zeros o valor do passe.
Em
resumo, falta conhecimento na área.
Valeria
bem a pena nos interessarmos por isso, criando um escritório, porque comprar e
vender passes se tornou um negócio altamente rentável, no todo mundial. Não é
de desconsiderar, de modo algum.
Vitória,
segunda-feira, 26 de abril de 2004.
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