Reggaxé
PRIMEIRO VER O QUE SIGNIFICAM
1. O
REGGAE (artigo
corrigido)
A primeira vez que os
compradores de discos jamaicanos afirmam ter visto a palavra
"Reggae" foi num single chamado "Do the Reggay", de 1968,
do grupo Toots and the Maytals. Alguns acreditam que o termo seja derivado de
Regga, o nome de uma tribo Bantu do Lago Tanganyika. Outros dizem que o termo
é uma derivação de "streggae", uma expressão das ruas de Kingston
para designar "prostituta".
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2.
O AXÉ (artigo da Internet,
corrigido e adensado)
A RESPEITO DO AXÉ
Ronilda Iyakemi
Ribeiro
Para discorrer a respeito da
natureza e destino humanos é interessante iniciar esclarecendo o significado
de axé, nome dado pelos iorubas à força vital. Segundo Maupoil (citado por E.
dos Santos, 1986) axé é a força invisível, a força mágico-sagrada de toda
divindade, de todo ser animado, de toda coisa. Não aparece
espontaneamente, precisa ser transmitida. Qualquer chance de
realização na existência depende do axé que, enquanto força, obedece a
algumas leis:
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Não
se enganem as pessoas: são dois movimentos culturais, um jamaicano e outro
baiano-brasileiro, ambos negros, o primeiro representando uma religião que se
difunde em nome de Jah Rastafari, como já comentei, que é na origem Hailé
Sallassié, antigo imperador da Etiópia agora divinizado e o outro no Brasil uma
das derivações africanas que vai ganhando força. Ambas são vertentes poderosas
que tendem a interessar o futuro humano. Entrementes, a minha crítica vai para a mistura
indistinta, a verdadeira zona que estão criando, porque já foi ruim o rastafari
se fundir com o punk (Marley avaliou errado, o punk é uma degeneração urbana
destrutiva de raiva antigamente contida e agora mal-direcionada – o rasta deve
se afastar dele para purificar-se) e mais ainda o que poderia ser bom,
interpenetração louvável de duas poderosas fontes nessa merda que por enquanto
é o que chamei de REGGAXÉ, mistura de reggae legítimo com axé-music verdadeira
e bela numa grande besteira caótica e sensaborona, desenxabida, insossa, deprimente.
O nome nem existe, não há um movimento identificado nele, fora isso que estou
apontando dos subterrâneos. Falta aos negros e mestiços um Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática) profundo, autônomo, que lhes diga o que querer em termos de
direção-sentido focado e produtivo. Do jeito que vai é apenas patifaria. Seria
preciso promoverem reuniões de discussão, porque até os sentimentos precisam de
razão-de-ser (Chave do SER ou MIC: memória, inteligência e controle ou
comunicação do movimento).
É
interessante criar esse movimento de união, mas do jeito que está sendo feito é
pura porcaria.
Vitória,
quinta-feira, 25 de março de 2004.
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