sexta-feira, 2 de junho de 2017


Reggaxé

 

                            PRIMEIRO VER O QUE SIGNIFICAM

1.       O REGGAE (artigo corrigido)
A primeira vez que os compradores de discos jamaicanos afirmam ter visto a palavra "Reggae" foi num single chamado "Do the Reggay", de 1968, do grupo Toots and the Maytals. Alguns acreditam que o termo seja derivado de Regga, o nome de uma tribo Bantu do Lago Tanganyika. Outros dizem que o termo é uma derivação de "streggae", uma expressão das ruas de Kingston para designar "prostituta".

2.      O AXÉ (artigo da Internet, corrigido e adensado)

A RESPEITO DO AXÉ
Ronilda Iyakemi Ribeiro
Para discorrer a respeito da natureza e destino humanos é interessante iniciar esclarecendo o significado de axé, nome dado pelos iorubas à força vital. Segundo Maupoil (citado por E. dos Santos, 1986) axé é a força invisível, a força mágico-sagrada de toda divindade, de todo ser animado, de toda coisa. Não aparece espontaneamente, precisa ser transmitida. Qualquer chance de realização na existência depende do axé que, enquanto força, obedece a algumas leis:

                            Não se enganem as pessoas: são dois movimentos culturais, um jamaicano e outro baiano-brasileiro, ambos negros, o primeiro representando uma religião que se difunde em nome de Jah Rastafari, como já comentei, que é na origem Hailé Sallassié, antigo imperador da Etiópia agora divinizado e o outro no Brasil uma das derivações africanas que vai ganhando força. Ambas são vertentes poderosas que tendem a interessar o futuro humano. Entrementes,  a minha crítica vai para a mistura indistinta, a verdadeira zona que estão criando, porque já foi ruim o rastafari se fundir com o punk (Marley avaliou errado, o punk é uma degeneração urbana destrutiva de raiva antigamente contida e agora mal-direcionada – o rasta deve se afastar dele para purificar-se) e mais ainda o que poderia ser bom, interpenetração louvável de duas poderosas fontes nessa merda que por enquanto é o que chamei de REGGAXÉ, mistura de reggae legítimo com axé-music verdadeira e bela numa grande besteira caótica e sensaborona, desenxabida, insossa, deprimente. O nome nem existe, não há um movimento identificado nele, fora isso que estou apontando dos subterrâneos. Falta aos negros e mestiços um Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) profundo, autônomo, que lhes diga o que querer em termos de direção-sentido focado e produtivo. Do jeito que vai é apenas patifaria. Seria preciso promoverem reuniões de discussão, porque até os sentimentos precisam de razão-de-ser (Chave do SER ou MIC: memória, inteligência e controle ou comunicação do movimento).

                            É interessante criar esse movimento de união, mas do jeito que está sendo feito é pura porcaria.

                            Vitória, quinta-feira, 25 de março de 2004.

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