Duas Voltas nos
Programáquinas
Pense numa visão de
solo e numa visão do alto, panorâmica, ou seja, das partes e do tudo, visões
opostas/complementares.
DUAS VOLTAS LEVAM AO ZERO DE PARTIDA
·
Tour
panorâmico, muito rápido, visão-geral com imagens que permitam ter uma
percepção do coletivo de disposições do programa a ser instalado na máquina,
com dispositivo acelerador-descelerador, de modo a contemplar todas as vontades
e capacidades de ensinaprendizado. Para o povo, o usuário comum;
·
Tour
local, lento, com palavras, que permita aprofundar conceitos, para aqueles que
pesquisam & desenvolvem teórica & praticamente, de modo que se possa
entrar em detalhes da composição do programa. Para as elites, os avançados;
·
A
combinação de ambos, para aqueles que começam de um jeito e querem ver o outro
modo de ser.
Ou seja, contempla os generalistas e
os particularistas, os especialistas, os que vão fundo em qualquer coisa. Há
gente que só precisa dos serviços, está em outro ramo da profissão e apenas
quer conhecer aquilo em vôos muito rápidos, planando sobre o local e vendo de
cima, de várias alturas, áreas de várias dimensões de cada vez. Para tais
pessoas um VOLTA DETALHADA, como seria a segunda opção, constituiria pura perda
de tempo. Os programadores devem levar em conta essa gente, que o modelo diz
logo de cara vai constituir 50 % do total, com 2,5 % de irredutíveis. Que
adianta apresentar conceitos de programação a essa gente? É desrespeito fazer
isso. Pode-se apresentar o programa (digamos o Windows) em velocidade 100, 75,
50, 25 ou 0, sendo 100 o ritmo dos usuários que só querem uma tintura e 0 o dos
desenvolvedores e dos pesquisadores. Em 50 eles poderiam se encontrar para
dialogar, trocar posições, pedir soluções mútuas e assim por diante. Seria como
que uma sala de bate-papos, onde as pessoas se sentariam em cadeiras virtuais
para falar ou fazer reclamações, uma espécie de gerência ou de roteamento.
Assim os dois lados ficariam satisfeitos, nenhum recebendo imposições do outro,
nem de rapidez maior do que deseja nem tanta lentidão que exaspere.
Vitória, domingo, 28 de março de 2004.
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