sábado, 3 de junho de 2017


Custo Socioeconômico da Segregação

 

                            Estão guardados o modelo com 252 textos maiores e as posteridades e ulterioridades com 366 textos menores; 4,35 mil idéias e 3,35 mil patentes; agora 73 livros de 50 artigos, 3,65 mil deles; vários artigos soltos; 150 anteprojetos de leis. Como não me formei tenho grande dificuldade de atravessar isso à sociedade.

                            AS PROVÁVEIS CAUSAS

a.      Negativas: 1) dificuldade de percepção dos textos, por estarem mal-redigidos ou em linguagem impenetrável; 2) não terem significado ou utilidade;

b.     Positivas:  1) são assuntos profundos, em linguagem nova, ainda não aceita; 2) são questões novas, que exigem atenção e dedicação para percepção completa.

E existe, é claro, a segregação.

Imagine que uma pessoa produza longamente e que sejam coisas úteis que poderiam disparar ÁRVORES DE ACONTECIMENTOS, em interação exponencial, criando tantos caminhos novos que fossem no conjunto revolucionários (você pode julgar, sem me conhecer, 50/50 ou em soma zero que tanto poderia ser eu quanto não ser; e tanto eu ter quanto não ter capacidade) – quanto mais tardia for a comunicação desses resultados menos eles poderão interagir com o que a coletividade já conheça por si mesmo e de todos esses pontos entre si, e inversamente as novidades produzidas pela sociedade incrementando novos pensamento nesse produtor.

Porque segrega, a socioeconomia perde, por vezes perde muito, porque muitas pessoas demoram 20, 30 ou 40 anos para “vazar”, como diz Gabriel e a geração dele. Em resumo, dessa pessoa não vai nada à coletividade e desta não vai nada de volta à pessoa em tela, deixando-se de criar um círculo virtuoso que muito poderia render econômica e financeiramente. É uma desgraça total. Como disse alguém em outras palavras, o castigo é a perda de algo que a sociedade teria se não tivesse segregado. E assim foi com milhares, talvez milhões. Imagine a soma de todas essas perdas. É incalculável e até depressivo.

Vitória, segunda-feira, 29 de março de 2004.

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