Custo Socioeconômico
da Segregação
Estão guardados o
modelo com 252 textos maiores e as posteridades e ulterioridades com 366 textos
menores; 4,35 mil idéias e 3,35 mil patentes; agora 73 livros de 50 artigos,
3,65 mil deles; vários artigos soltos; 150 anteprojetos de leis. Como não me
formei tenho grande dificuldade de atravessar isso à sociedade.
AS PROVÁVEIS CAUSAS
a. Negativas: 1) dificuldade de percepção dos
textos, por estarem mal-redigidos ou em linguagem impenetrável; 2) não terem
significado ou utilidade;
b. Positivas:
1) são assuntos profundos, em linguagem nova, ainda não aceita; 2) são
questões novas, que exigem atenção e dedicação para percepção completa.
E existe, é claro, a segregação.
Imagine que uma pessoa produza
longamente e que sejam coisas úteis que poderiam disparar ÁRVORES DE
ACONTECIMENTOS, em interação exponencial, criando tantos caminhos novos que
fossem no conjunto revolucionários (você pode julgar, sem me conhecer, 50/50 ou
em soma zero que tanto poderia ser eu quanto não ser; e tanto eu ter quanto não
ter capacidade) – quanto mais tardia for a comunicação desses resultados menos
eles poderão interagir com o que a coletividade já conheça por si mesmo e de
todos esses pontos entre si, e inversamente as novidades produzidas pela
sociedade incrementando novos pensamento nesse produtor.
Porque segrega, a socioeconomia perde,
por vezes perde muito, porque muitas pessoas demoram 20, 30 ou 40 anos para
“vazar”, como diz Gabriel e a geração dele. Em resumo, dessa pessoa não vai
nada à coletividade e desta não vai nada de volta à pessoa em tela, deixando-se
de criar um círculo virtuoso que muito poderia render econômica e
financeiramente. É uma desgraça total. Como disse alguém em outras palavras, o
castigo é a perda de algo que a sociedade teria se não tivesse segregado. E
assim foi com milhares, talvez milhões. Imagine a soma de todas essas perdas. É
incalculável e até depressivo.
Vitória, segunda-feira, 29 de março de
2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário