quarta-feira, 14 de março de 2018


Russell Nunca Encontrou Descartes

 

Bertrand Russell (Reino Unido, 1872-1970), 3º conde Russell foi lógico e matemático, além de pacifista.

Renè Descartes (francês, 1596-1650) foi matemático.

Não poderiam mesmo ter se encontrado em vida (em psicologia).

Entrementes (como já coloquei para nosso amigo PACOS e Sofia, mocinha de 19 anos, moradora do 602, enquanto conversávamos sobre vários assuntos na piscina do prédio), um anúncio de Russell –devo procurar e achar o livro – disse não sei quando que a pessoa não senta propriamente na cadeira, a (bunda, digo eu) não a toca, as nádegas não tocam a calça, que não tocam a cadeira. Fiquei mais de 20 anos empacado nisso, que é um nodo gnosiológico. Se você estivesse nu (para afastar outras explicações), não conseguiria sentar na cadeira, as nádegas não tocariam, digamos, a madeira, pois os átomos se repeliriam em razão do eletromagnetismo. Depois daquelas duas décadas, resolvi o aparente desvio lógico, dialógico, dizendo que ISSO É TOCAR, é o que chamamos de tocar, esse repelir indutivo.

Se vemos assim, nada toca realmente em nada, pois ao teclar neste instante meus dedos não tocam o teclado, eles se repelem mutuamente ação-reação.

Até aqui temos Russell.

Se as pessoas não se tocam ao se darem as mãos, na realidade nada se toca, nem os 100 bilhões de neurônios, nem os 10 trilhões de células do corpo humano, nem os 90 trilhões de bactérias boas e ruins que coabitam em nosso corpo.

NADA SE TOCA.

Já mostrei que os seres humanos, assim como todos os objetos do universo são meramente nuvens, mas essa é outra história, fiquemos no desencontro entre Russell e Descartes, que disse a frase célebre “penso, logo existo”, isto é, basta dizer que alguém pensa para afirmar correlativamente que ele existe, é parte da Natureza (isso colocaria embaraços no Congresso Nacional).

Contudo, se NADA do cérebro se toca, como ele funciona?

Isso é muito inquietante, porque aqui há pensamento sem existência (existência é coexistência), dado que nada no universo reconhece nada mais, todos os objetos são separados – dá-se o pensamento no vazio (aqui o problema é o Palácio do Planalto). Como o cérebro manda mensagens, se ao chegarem ao seu destino não conseguem tocá-lo? O universo não existe, não se reconhece em nenhum objeto, mas ainda as pessoas acreditam pensar. Fica difícil aceitar que por pensar, existo (já que não há existência, só o pensar: PENSO, LOGO...), que se pelo menos reconheço o pensar sei inequivocamente que existo, estou na Natureza. Não posso provar o existir, PORTANTO, ele não deriva da Natureza, que é feita de descolagens.

Deve haver um elemento FORA DA NATUREZA (é uma prova indireta do É essencial de Deus) que pensa: de duas, uma – ou Deus pensa e somos só pensar aparente do pensar verdadeiro dele, pensar indireto vindo do pensar direto, ou há outra explicação, a de que pensar não é condição de existir (de fato, há no ES e no Brasil várias pessoas que não pensam, entretanto, existem; e há toda a Vida, especialmente animais e primatas, todos os existentes, que não pensam, como já coloquei em outra ocasião, porém sabemos que existem).

Esse pensar divino é um nodo agnosiológico.

É ele que permite o pensar racional, o que produz nodos gnosiológicos, embaraçosos momentos de fuga ou adormecimento da razão.

Apesar de não existirmos, continuamos pensando.

Ou esse não-tocar russelliano deve se emparelhar com o pensar cartesiano, sendo uma e a mesma coisa, uma tríade que produz um par polar oposto-complementar que, quando não olhado atentamente, produz confusão: quer dizer, apesar de não existirmos daquele modo tradicional, pensamos (e a explicação real do pensar fica para depois). Ou o livre-arbítrio não existe. Ou...

Vitória, quarta-feira, 14 de março de 2018.

GAVA.

Nodo Gnosiológico

 

Tratamos do mais difícil, veja para trás Nodo Agnosiológico que, aliás, seria melhor dizer nodo agnosiodialógico, pois diz respeito às impossibilidades racionais que só podem ser resolvidas pelo sentimento indutivo divino. Usei esses nomes, porque de outro modo teria de dizer Nó Incognoscível, algo que é impossível conhecer: pode, mas não pelos racionais.

Quanto ao nodo gnosiológico, seria pior ainda dizer nó do conhecimento, uma embolação da ciência, pois não seria o caso: não só é resolvível, como basta consertar as definições para conseguir isso. A ciência em especial que trata do nó pode se adiantar, apenas mudando os termos, os ângulos de visão. O nodo agnosiológico verdadeiro JAMAIS poderá ser penetrado, é uma esfera negra (e não buraco negro, como dizem os estúpidos); ao contrário, o nodo gnosiológico é apenas questão de compreensão melhor, como nos paradoxos e nas exigências de coexistência de pares polares opostos-complementares na mesma frase.

Enfim, um NG é apenas burrice mesmo, dessas comuns, triviais.

Asneiras.

Por vezes bobagens pomposas, anunciadas em tons professorais.

Isso provém sobretudo dos eruditos, os decoradores de frases encaixáveis nos momentos propícios. Os intelectuais também são uma fonte contínua delas, porém pelo menos eles parecem raciocinar, como certos colecionadores da pseudofilosofia, os retalhistas, confeccionadores de colchas de retalhos da compreensão alheia.

COLOCANDO ASSIM

NODOS GNOSIOLÓLICOS.
NODOS AGNOSIOLÓGICOS.
Embaraços racionais na Natureza.
Só Deus pode resolver.

Os nodos agnosiológicos só podem ser vistos em sua ausência de solução com a tentativa multissecular ou multi-milenar de resolvê-los. Quando não se consegue, é possível que seja. O Último Teorema de Fermat parecia um NA, mas depois de mais de 300 anos sem solução foi resolvido pelo britânico Andrew Wiles (com a ajuda de Richard Taylor), após 358 anos.

Essa separação na compreensão dos nodos é necessária para a colocação seguinte, se houver tempo de escrever.

Vitória, quarta-feira, 14 de março de 2018.

GAVA.

terça-feira, 13 de março de 2018


Os Donos das Igrejas

 

A DECLARAÇÃO DE CRISTO (já apresentei muito o assunto, mas aqui teremos uma abordagem nova)

Resultado de imagem para ESTA É MINHA IGREJA

Veja que ele diz:

1)       Sobre esta pedra: é construção sólida, feita para persistir (tanto que diz a seguir: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, na Rede Cognata OS FILHOS DA MÃE = AS PUTAS DA MÁ);

2)      Edificarei: ele não se ausenta da obra, é ele mesmo o arquiteto/engenheiro, o mestre de obras, está persistentemente presente;

3)      Minha igreja: é pronome possessivo, é de um só, não de dois ou de cem – os protestantes não podem dizer Igreja Luterana ou Igreja de Calvino, ou Igreja Universal do Reino de Deus, etc.

Apareceram na contemporaneidade 50 mil seitas, cheias de marqueses e suas marquesas, duques e duquesas, condes e condessas, cada um querendo construir uma igreja SUA (com o cofre dentro e a chave dentro do bolso).

São pecadores, lutam CONTRA CRISTO.

Portanto, são servos do Inimigo da Humanidade, que dizem combater.

Cada qual quer ser o general de cinco estrelas, o coronel, o capitão, pelo menos um cabo, ninguém se contenta em servir a Cristo-Deus seguindo sua igreja. Se são da tribo do Inimigo, são inimigos também e Jesus disse: “quem não está comigo está contra mim” e “quem não ajunta comigo, espalha”. Serve exatinho, dois mil anos antes. São inimigos de Jesus e agora que a guerra começou veremos como ficará. Disse Gamaliel na época mesma de             Jesus, pois era do senado de Israel, o Sinédrio:

Púlpito Cristão.
 
“Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos; e disse-lhes:
Varões israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens. Porque, antes destes dias, levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada. Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus”.

Se tomam para si templos que são bancos amealhadores de orgulho (poder, riqueza, fama, beleza), são os vendilhões do templo e Jesus já agiu furibundo uma vez contra eles.

São aquilo que a Bíblia chama de A Prostituta da Babilônia.

Porque a vida humana é curta, nunca acham que o amanhã pode ser amanhã mesmo, literalmente o dia seguinte ao de hoje. É hora de começar colheita, a separação do joio do trigo, de jogar o joio no fogo.

Toquem fogo no mundo.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.

Satélites Jupiterianos dos Gigantes Gasosos

 

No texto Nébula de Formação os terrestroides do Sol, planetas rochosos de dentro do cinturão de asteroides não se parecem em nada com os satélites dos jupiterianos na mesma posição relativa (os astrônomos e astrofísicos é que darão o parecer final), pelo contrário, são eles mesmos gasosos como seus gigantes próximos. Ganimedes, com 5.262 km de diâmetro, é o maior satélite do sistema solar. Os grandes satélites dos gigantes gasosos têm água e outros líquidos na superfície, tem vulcões ativos, tem atmosfera tênue e assim por diante.

A IDEIA

Resultado de imagem para os gigantes gasosos e seus interiores

Como já disse, pode ser (tudo “pode ser”, aqui quero dizer que podemos tentar provar com modelos de matrizes computadorizadas se são mesmo ou não) que planetoides, cometas, meteoritos tenham viajado em direção-sentido do Sol a partir do Cinturão de Kuiper ou da Nuvem de Öort), passado por dentro dos gigantes, dentro de suas atmosferas, porém afastados de seus centros, arrastando material das atmosferas, saindo (poderiam repetir o processo até diminuir a velocidade para contenção gravitacional; não queremos forçar nada, isto não é um circo) e entrando várias vezes, ou como fosse; queremos a verdade – se for falso jogue fora, não tenho o mínimo remorso.

O modelo computacional todo será complicado PORQUE nesse ínterim os grandes gasosos estarão girando; mesmo a diminuição da massa sendo mínima para eles, se ela for modificada a distância ao Sol será alterada.

Como são 69 satélites (não terá acontecidos com todos, nem sequer com muitos), os objetos-K e objetos-Ö teriam de ser enviados ao Sol aos milhares, o que implicaria muitos flares e, consequentemente, a queima das superfícies dos terrestroides. Sendo muitos, fatalmente alguns seriam recentes, como Plutão e sua corte (sabemos que são recentes porque sua órbita conjunta passa por dentro da de Netuno, o que indica chance de colidirem com ele não sei em quanto tempo, seria preciso usar as equações e os supercomputadores para calcular).

Mais uma vez, a ser assim, o sistema solar é MUITO MAIS complicado do que pensamos ou poderíamos ter pensado.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.

O Agente Especial de El Rei

 

Dom/Sir Afonso I (1109-1185), Afonso Henriques o Conquistador, conde templário, depois fundador de Portugal em 1139 foi o criador do primeiro estado verdadeiro e desde o início mercantilista, quer dizer, capitalista.

Cristóvão Colombo (1451-1506, que imaginei judeu, cristão novo, porque “recebeu nome” do próprio rei português – suponho que de um morto com o nome que ficou) era supostamente italiano de Gênova.

Como atesta o filho-biógrafo de Colombo, ele viveu muitos anos em Portugal, conviveu intimamente com a Corte. Supostamente, não recebendo apoio nela, foi para a espanhola dos reis católicos Fernando de Castela e Isabel de Aragão. Os cartógrafos da época já sabiam (desde a época dos gregos, 1.500 a 1.800 anos antes, aliás, desde os egípcios) que a Terra era redonda (tanto era assim que o almirante turco Piri Reis fez um mapa em 1513 mostrando a Antártica). Penso que Colombo FOI ENVIADO a Castela/Aragão para convencer o rei e a rainha a se dirigirem para Oeste de Tordesilhas sem criar confusão, visando dar sossego às conquistas portuguesas do Leste, ONDE AS RIQUEZAS JÁ ERAM CONHECIDAS, havia civilização visível e especiarias altamente lucrativas. Se Isabel e Fernando se interessassem pelo Oeste, deixariam Portugal (muito menor, menos rico, menos populoso) sossegado. Portugal já havia enviado capitães, pilotos, cartógrafos (tinham as melhores cartas náuticas, muito famosas, chamadas portulanos). Aqui caberiam as listas de visitas de Portugal às Américas muito antes de Colombo. Inclusive ao Brasil. Américo Vespúcio mesmo já havia chegado ao continente antes de Colombo.

Colombo voltou trombeteando haver encontrado muito ouro, que não existia quase nenhum onde chegou, só muito mais tarde foi descoberto na Cidade do México, Tenochtitlan, e no Peru, na Cusco dos incas. Colombo insistia muito nas riquezas, para excitar as cobiças. O azar todo de Portugal foi os espanhóis (Fernando Cortés conquistou o império asteca e Francisco Pizarro conquistou o império inca) descobrirem literalmente montanhas de ouro e prata.

E quando Colombo voltou da primeira viagem ele não foi direto aos reis espanhóis seus contratantes e financiadores e sim visitar El Rei, o de Portugal, para lhe prestar contas do projeto, certamente.

Com toda certeza ele foi espião e agente do rei de Portugal.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.

 

O TRATADO DE TORDESILHAS

Wikipédia.
Tratado de Tordesilhas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica (1474-1504).
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"[1] e Antília.[2] Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, a Castela. O tratado foi ratificado por Castela a 2 de julho e por Portugal a 5 de setembro de 1494. Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano[3] correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de abril de 1529.
No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, João II de Portugal (1477, 1481-1495) designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de cada idioma encontram-se depositados no Arquivo General de Indias, na Espanha, e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal.[4]
No segundo tratado a linha foi movida para Oeste para pegar uma parte do que seria o Brasil.
Resultado de imagem para tratado de tordesilhas
A definição de légua variava muito.

REIS PORTUGUESES À ÉPOCA DE COLOMBO (há inúmeros historiadores competentes por aí, que podem organizar muito melhor; peguei da Wikipédia)

Afonso V.jpg
15 de janeiro de 1432
Sintra
Filho de Duarte I e Leonor de Aragão
9 de setembro de 1438

15 de novembro de 1477
11 de novembro de 1477

28 de agosto de 1481
Isabel de Coimbra
6 de maio de 1447
Óbidos[1]
três filhos

Joana de Castela A Excelente Senhora
25 de maio de 1475
Plasencia
sem filhos
28 de agosto de 1481
Lisboa
49 anos
Sepultado no Mosteiro da Batalha
Vítima de uma conspiração cortesã, enfrenta o próprio regente na Batalha de Alfarrobeira (1449), onde o regente acaba por morrer. O seu cognome advém do interesse que sempre dedicou à exploração da costa africana. Conquista as praças de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471). Interveio na sucessão de Castela, para tentar uni-la, mas não logrou consegui-lo. Resignou da coroa para pedir ajuda a França, mas quando regressa, o filho, a quem entregara o poder real, devolve-lho (1477).
Dom Joao II de Portugal.jpg
3 de março de 1455
Lisboa
Filho de Afonso V e Isabel de Coimbra
11 de novembro de 1477

28 de agosto de 1481
15 de novembro de 1477

25 de outubro de 1495
Leonor de Viseu
22 de janeiro de 1470
Setúbal
dois filhos
25 de outubro de 1495
Alvor
40 anos
Sepultado no Mosteiro da Batalha
Aclamado rei nas Cortes de Santarém de 1477; abdica ao regressar ao Reino o seu pai, quatro dias mais tarde. Reassume o poder após a morte deste em 1481. Reformou a centralização do poder régio e assinou o Tratado de Tordesilhas com Espanha (1494). Incentivou as letras, as artes e os estudos náuticos e reorganizou a assistência hospitalar. Não deixou descendência.
Manuel I
O Venturoso

O Bem-Aventurado
O Pomposo
Manuel I.jpg
25 de outubro de 1495[2]
13 de dezembro de 1521
Isabel de Aragão e Castela
30 de setembro de 1497
Valência de Alcântara
um filho

Maria de Aragão e Castela
30 de outubro de 1500
Alcácer do Sal
dez filhos

Leonor de Áustria
16 de julho de 1518
Saragoça
dois filhos
13 de dezembro de 1521
Lisboa
52 anos
Sepultado no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa
Neto de Duarte I e cunhado de João II. Dá-se o apogeu do Império Português com a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498),e do Brasil (1500), a conquista de Goa e Malaca (1510 e 1511), a tomada de Azamor (1513) e a embaixada ao Papa Leão X (1514). Publicou as Ordenações Manuelinas, e reformou os forais.
João III
O Piedoso

O Pio
O Colonizador
D. João III - Cristóvão Lopes (attrib).png
7 de junho de 1502
Lisboa
Filho de Manuel I e Maria de Aragão e Castela
13 de dezembro de 1521
11 de junho de 1557
10 de fevereiro de 1525
Tordesilhas
nove filhos
11 de junho de 1557
Lisboa
55 anos
Sepultado no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa
Presidiu ao apogeu da expansão marítima e ao declínio do Império. Estabeleceu contactos com a China e o Japão, intensificando ao mesmo tempo o comércio com a Índia e o Brasil. Introduziu a Companhia de Jesus, que evangelizou as colónias, e instituiu a Inquisição, assegurando a unidade da fé católica.


Calvino Cancela o Livre-Arbítrio

 

João Calvino (francês, 1509-1564) fez algo de inusitado.

COMO VOCÊ PODERÁ LER NA BÍBLIA

Bíblia Português
Gênesis 2
16E o SENHOR deu a seguinte ordem ao homem: “Comerás livremente o fruto de qualquer espécie de árvore que está no jardim; 17contudo, não comerás da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comeres, com toda a certeza morrerás!”

Como se poderá pensar, a Árvore do Conhecimento é a do conhecimento do bem e do mal, quer dizer, dos pares polares opostos-complementares, das oposições, das divisões, das guerras, dos confrontos.

No Paraíso (= SENHOR, na Rede Cognata) Adão e Eva não tinham livre-arbítrio (= QUERER = VONTADE = DESVIO = QUEDA e segue) porque estavam imersos em Deus, em plena liberdade, não viam divisão nas coisas, não viam suas prováveis polaridades, suas dialéticas ou relações – compreendiam todas as coisas. Eram livres, contudo, foram convencidos pela Antiga Serpente (= ANTIGO FILHO, o mais velho dos gêmeos) a cair, a trocar a liberdade plena pelo querer, liberdade parcial; foram convencidos a decair, a diminuir, pensando estar crescendo.

O prêmio foi a morte, quer dizer, o tempo, a terminação: “porque no dia em que dela comeres com toda a certeza morrerás!”, quer dizer, o tempo começará a contar até a conclusão. Veja que nos desenhos sobre a expulsão do Paraíso, Adão e Eva (já comentei isso) estão saindo de um chão, passando pelo portão e seus guardas e pisando em outro chão, a Natureza (significa que o Paraíso e a Natureza são contíguos), a partir de quando tiveram de tirar o sustento “com o suor de seus rostos” (significando, entre outras coisas, que seus corpos paradisíacos não suavam) e de sofrer os danos do tempo, da entropia, do fim.

Porém, veja a sutileza divina: Deus não os matou, apenas os expulsou até que compreendam seus erros, sejam perdoados e possam voltar. Deu-lhes parte de sua liberdade não-finita, o querer, o livre-arbítrio. Já Calvino, não, ele diz que todos estão predestinados, ou seja, são direcionados, devem cumprir destinos pré-traçados, não há para seus seguidores nenhum querer. Deus não desejaria ter como seus tais seres totalmente obedientes, impossibilitados de desobedecer, robôs; por que, então, os faria? As pessoas devem COMPREENDER – essa foi a chance dada, ainda depois da transgressão, a Adão e Eva. Eles devem escolher, já que pecaram, mas ESCOLHER ELES MESMOS, per si.

Calvino não deixa espaço para a escolha. Diz que uns são obrigados a seguir uma trilha e outros uma diversa, INCONTORNAVELMENTE. Independentemente do que façam irão ou não de volta ao Senhor (inclusive bandidos).

Ao fazer isso, Calvino se torna anticristão, quer acabar com Deus.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.

A Primeira Batida do Coração do Tempo

 

JÁ COLOQUEI ASSIM VÁRIAS VEZES (mais completo)

NATUREZA.
DEUS-i-NATUREZA.
DEUS.
Tempo.
Tempespaço.
Espaço.
Elemento insubsistente, que começa e termina. Derrui e acaba.
Elemento subsistente, que nunca começou e nunca terminará.
10-44 s
C = 3x108 m/s
10-35 m
Pulso de Planck.
VET de Planck.
Diâmetro de Planck.

O espaço É, não desaba, continua quando o tempo termina. O espaço é essencial, transcendente, enquanto o tempo transitório existe e, já sabemos de ter começado que terminará fatalmente. O espaço é o mesmo sempre. O espaço não é Deus, é um dos muitos substratos. No entanto, a Natureza existe como tempo, podemos dizer “tempo natural”, mas é redundante.

No Barulhão (Big Bang) o primeiro pulso de Planck é o que disparou o nascimento do universo e as contagens todas, todas as entropias/negentropias. VET, já vimos logo atrás, é velocidade, espaço e tempo e passei a dar esse nome alternativo ao campartícula fundamental cê-bóla, ©. A primeira batida do coração do universo significou o início do desmonte das pilhas de energia, quer dizer, ela anunciou o tempo, esse tempo que os seres todos, depois racionais como nós, depois pós-racionais como o super-homem ser-novo (queira ler sobre o tema logo atrás). A batida é única, é pulso firme, é o verdadeiro relógio do universo, que rege todos os demais.

Os universos começam a existir quando o É espacial se manifesta como natureza temporal, como batida; não existe flecha do tempo, ele é ponto, é anúncio do derruimento ou enferrujamento do mundo, é a indicação de quanto mais as probabilidades tentadas da Natureza têm para tentar expressar as possibilidades perfeitas de Deus. Em cada patamar do triângulo de escalamento (que chamei de Universos Expressáveis) o tempo está diminuindo para a espécie que está na ponta de lança da Criação Natural (e não de Deus), agoraqui a própria humanidade: “quanto tempo nós temos ainda?”

O tempo não é somente decorrer, é indicação de fim das oportunidades, das chances de tentar compreender; é a espada de Dâmocles, é o tique-taque que anuncia quanto adiante o alçapão da forca será aberto para a espécie ineficiente.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.