Oceanus
O
CÚ DO MUNDO (o
modo como os seres humanos vem tratando o ar, a água, a terra/solo, o
fogo/energia e no centro do losango a Vida geral é constrangedor)
AR
DA GRAÇA
(Arbençoado:
você não precisa ir buscar, nem comprar, é de graça e vem ao seu nariz)
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ÁGUA
DA VIDA
(Água
benta: é raríssima no universo)
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SOLO
ABENÇOADO, TERRA SANTA.
(Terra
tanta, só no Brasil 8,6 vezes um trilhão de metros quadrados)
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ENERGIA
DA EXISTÊNCIA
(Red-boll,
sol-vermelho, a lar-reira da Terra)
“Do Sol a Terra recebe algo como a energia de 10 bilhões de Itaipu. E
isso é apenas uma ínfima parcela da luz e calor que emite. Vista da
superfície do astro-rei, a Terra é um irrisório grão de areia girando à
remota distância de 150 milhões de quilômetros (uma unidade astronômica). A
ínfima parcela de luz e calor que efetivamente alcança o planeta é suficiente
para dar vida e movimento aos oceanos, ventos, florestas, a cada um e a todos
os organismos. Essa energia, que os antigos atribuíam aos deuses, pode hoje
ser calculada com precisão”.
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VÍ-TAL
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EM
ESPECIAL, MAUS-TRATOS AO OCE-ANUS
(o Grande Esgoto, a Cloaca Máxima) – nunca um século fez tanta merda.
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Como nós pudemos chegar a isso?
Como fomos capazes de tanto descaso?
O
IRMÃO SEATLE PREVENIU
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"O que ocorre com a Terra
recairá sobre os filhos da Terra.
Há uma ligação em tudo".
O grande
chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande
chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de
sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.
Vamos,
porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem
branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe de Washington pode
confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos
brancos podem confiar na alteração das estações do ano.
Minha
palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.
Como
podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia nos é estranha. Se
não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes
comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha
reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta
escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na
consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as
recordações do homem vermelho.
O homem
branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por
entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois
ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As
flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia - são
nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do
corpo de um mustang, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto,
quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra,
ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós
um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós
seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa
terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.
Esta água
brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de
nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é
sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo
espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida
de meu povo. O rumorejar d'água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos
irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam
nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a
teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos
rios a afabilidade que darias a um irmão.
Sabemos
que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de
terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da
noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim
sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os
túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de
seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o
direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seu irmão -
o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha
ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás
apenas um deserto.
Não sei.
Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos
olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho
um selvagem que de nada entende.
Não há
sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa
ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um
inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o
barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem
não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos
em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio
prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o
cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo
a pinheiro.
O ar é
precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum -
os animais, as árvores, o homem.
O homem
branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada
agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás
de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com
toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro
sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa
terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio
homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores
campestres.
Assim
pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos
aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta
terra como se fossem seus irmãos.
Sou um
selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de
bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a
tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como
um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que
(nós - os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.
O que é o
homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma
grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo
acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
Deves
ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos
antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a
riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que
temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra
- fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles
próprios.
De uma
coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à
terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue
que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a
terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida:
ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio
fará.
Os nossos
filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem
sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio,
envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem
grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são
muitos. Mais algumas horas, mesmos uns invernos, e nenhum dos filhos das
grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos
pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos um povo que um dia foi
tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
Nem o
homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo,
pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo.
Vamos ver, de uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia
descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que o podes
possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é
Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e
o homem branco. Esta terra é querida por ele, e causar dano à terra é cumular
de desprezo o seu criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do
que todas as outras raças. Continuas poluindo a tua cama e hás de morrer uma
noite, sufocado em teus próprios desejos.
Porém, ao
perecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os
trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu o domínio sobre
esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério,
pois não podemos imaginar como será, quando todos os bisões forem
massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas
de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que
falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia?
Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça; será o fim da vida e o
começo da luta para sobreviver.
Compreenderíamos,
talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais
as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais
as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos
para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são
para nós ocultos, e por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio
caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes.
Lá, talvez, possamos viver o nossos últimos dias conforme desejamos. Depois
que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da
sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo
continuará vivendo nestas floresta e praias, porque nós a amamos como ama um
recém-nascido o bater do coração de sua mãe.
Se te vendermos a nossa terra,
ama-a como nós a amávamos. Proteja-a como nós a protegíamos. "Nunca
esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse": E com toda a
tua força o teu poder e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e
ama-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo
Deus, esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o
nosso destino comum.
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Há algo errado conosco.
Desprezamos a Bandeira Elementar (ar,
água, terra/solo, fogo/energia e Vida) toda, desprezamos os seres humanos. Não
temos cuidado com nada: nem fungos, nem plantas, nem animais, nem primatas.
Não ensinamos nas escolas a respeitar
a Vida e a Psicologia.
Não dizemos a nossas crianças para não
depredarem o que é do Governo geral, o que é no final das contas nosso, pois
financiamos com tributos.
A ESTE mundo, a Terra
extraordinariamente complexa, de custo infinito não damos bola, não favorecemos
essa construção fantástica!
Há de um a 100 bilhões de galáxias, a
Via Láctea tem 400 bilhões de estrelas, havendo outras de um trilhão e as
estimativas são de 1022 estrelas no universo. Pode (como deve,
realmente) existir vida, o MP modelo
pirâmide apontando precisamente isso, mas por enquanto só conhecemos uma e a
colocamos em perigo.
Há algo errado conosco.
O
ERRO MUSICAL
(acho que Lúcifer, o Portador/FILHO da Luz/DEUS cometeu erros de transcrição,
ao tocar a Música da Criação) – PI/RATA. Do artigo A Métrica dos Sons ou a Música das Esferas.
ERR/ANTES
1.
NOTAS NOVAS
2.
NOTAS ANTIGAS
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Na Wikipédia.
Criação e início de sua História
Consta que
deus, chamado Eru Ilúvatar, vivia
só nas Mansões Eternas de Eä, até que, de seu pensamento, ele criou os Ainur, que são sua companhia. Os Ainur cantavam sozinhos ou
em pequenos grupos, pois de início só compreendiam a parte da mente de Eru
da qual tinham sido criados. Mas eles passaram a se tornar mais harmoniosos,
passaram a compreender os outros Ainur, e então Eru Ilúvatar reuniu todos eles diante de si e
propôs um tema. Os Ainur deveriam ornamentar este tema, fazendo uma Música, a
chamada Ainulindalë, a Música
dos Ainur. Eles assim fizeram, mas então um dos Ainur, o mais poderoso deles,
chamado Melkor, provocou uma dissonância, almejando
fazer uma música própria, mas sua música era repetitiva e cansativa, e alguns
dos Ainur próximos a ele começaram a desviar-se do propósito inicial de Eru,
e assim a dissonância foi se espalhando, até que Eru se levantou do trono,
sorrindo, e ergueu a mão esquerda, sugerindo um novo tema. Novamente Melkor entrou em dissonância com a Música, até
que Eru ergueu a mão direita, com uma expressão severa e um terceiro tema
surgiu, mas a música fútil de Melkor continuava e então Eru, com uma
expressão terrível, ergueu as duas mãos e a Música cessou.
Eru então, para
mostrar a Melkor que nenhuma música seria tocada sem ter nele próprio a fonte
mais remota, desnudou diante dos Ainur a visão que, ornamentando os Temas de
Eru, eles tinham tido ao cantarem. E eles viram, dentro do Vazio, um globo, a
Terra, que surgira na Música, e ela era linda, e eles viram os esplendorosos Filhos de Eru. E Eru então fez com que toda a
visão se tornasse realidade, dizendo "Eä! Que essas coisas
Existam!".
Alguns dos
Ainur que se enamoraram de Eä, a Terra, puderam descer para
lá, pois a visão ainda não era plenamente concreta: seriam eles que teriam de
trabalhar para que assim fosse. Desses espíritos que desceram à Terra, os
mais poderosos foram chamados de Valar, e os menos poderosos, de Maiar.
Iniciou-se
assim o Governo dos Valar na Terra. Melkor desceu junto, e secretamente
cobiçava a Terra; e tudo que os outros Valar faziam, ele desfazia, e os
outros se exauriam em reparar os danos. Esse foi o início da Terra e da
História dos Valar como seus governantes.
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Tudo desandou.
Lúcifer fez má-criação.
E tudo tem dado errado.
Embora haja uma causa tecnocientífica,
podemos fazer um resumo do resumo para dizer que há um desacerto, um erro de
cópia, como se PI fosse o ADRN no universo e os seres humanos tivessem sido
montados errados, com pequenos desvios, uma queda mesmo em relação à linha reta
horizontal, ao horizonte.
E isso produziu o oceano-cú que
criamos.
Bem como todos os erros.
Serra, quinta-feira, 05 de julho de
2012.
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