domingo, 4 de novembro de 2018


Amor ao Estado e os Governos Passageiros

 

DEUS-i-NATUREZA

NATUREZA.
TEMPO.
 
 
 
[muitos]
 
 
 
 
DEUS.
ESPAÇO
Um só, de sempre para sempre.

DIVIDINDO E RE-UNINDO

NATUREZA.
i
DEUS.
Governos passageiros.
Ônibus.
Motorista e trocador.
Tempo.
Tempespaço.
Espaço.
Des-amor, ódio.
Amoródio.
Amor.

Eis uma utilidade do quadro: os ônibus, do ponto de vista dos passageiros, vence tempos, os passageiros estão preocupados com o tempo, o motorista é que deve se ocupar do espaço (ruas, praças, estradas, acostamentos, pontos, velocidade, paradas, freadas).

Outra utilidade: o que nós amamos é o campo de fundo, o que nos sustenta, aquilo que nos ampara, como Cristo-Deus. Pois os governos (os três poderes federais, estaduais, municipais) são passageiros, não são duradouros, são efêmeros, são provisórios, são temporários, esfumaçam-se, desaparecem.

E mais uma: amar ao Estado e ter os governos em justa conta de transições é ver a dimensão relativa entre o não-finito e o finito, pois por mais que os governos sucumbam, sempre haverá Estado, que é o único e o mesmo. Não precisamos ter amor aos governos, isso nos livrará da ditadura e da tirania, ao passo que o amor ao Estado nos dá solo comum, constituição, contiguidade cultural e civilizatória.

Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.

GAVA.

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