Amor
ao Estado e os Governos Passageiros
DEUS-i-NATUREZA
NATUREZA.
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TEMPO.
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[muitos]
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DEUS.
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ESPAÇO
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Um só, de sempre para sempre.
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DIVIDINDO
E RE-UNINDO
NATUREZA.
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i
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DEUS.
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Governos passageiros.
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Ônibus.
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Motorista e trocador.
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Tempo.
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Tempespaço.
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Espaço.
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Des-amor, ódio.
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Amoródio.
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Amor.
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Eis uma utilidade do quadro: os ônibus, do
ponto de vista dos passageiros, vence tempos, os passageiros estão preocupados
com o tempo, o motorista é que deve se ocupar do espaço (ruas, praças,
estradas, acostamentos, pontos, velocidade, paradas, freadas).
Outra utilidade: o que nós amamos é o campo
de fundo, o que nos sustenta, aquilo que nos ampara, como Cristo-Deus. Pois os
governos (os três poderes federais, estaduais, municipais) são passageiros, não
são duradouros, são efêmeros, são provisórios, são temporários, esfumaçam-se,
desaparecem.
E mais uma: amar ao Estado e ter os governos
em justa conta de transições é ver a dimensão relativa entre o não-finito e o
finito, pois por mais que os governos sucumbam, sempre haverá Estado, que é o
único e o mesmo. Não precisamos ter amor aos governos, isso nos livrará da
ditadura e da tirania, ao passo que o amor ao Estado nos dá solo comum,
constituição, contiguidade cultural e civilizatória.
Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.
GAVA.
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