Super-Mikado
O Mikado, o reino japonês,
representado pelo imperador, quis se expandir e esticou os braços para todos os
lados pouco antes da II Guerra Mundial, atacando a Manchúria chinesa e vários
países.
EXPANSIONISMO
JAPONÊS
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O Grande Miko, o imperador de então,
era Hiroíto, que já morreu e deixou o trono ao seu filho. Reinou muito tempo.
Como tantos países (Rússia, EUA,
Brasil e tantos outros) o Japão quis se apoderar do que era dos outros, tanto de
gente para o trabalho quanto de territórios, energia e tudo mais. Desejou criar
a Esfera de Influência do Pacífico, um nome brando para o banditismo
espoliador.
AS
BANDEIRAS EXPANSIONISTAS
EUA
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Rússia
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Brasil
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União
Europeia
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Engraçado que ninguém tenha feito
livro expondo a fundo essa mania de tomar (inclusive aquela dos países
europeus, não nos esqueçamos da Inglaterra e do Commonwealth, da França, de
Portugal, da Espanha, da Alemanha, da Itália, etc.) o que é dos outros; são os
“amigos do alheio”, no termo de gíria dos brasileiros os ladrões, só que em
nível de nações.
Os EUA jogaram duas bombas atômicas no
Japão em 1945, uma em Hiroshima e outra em Nagasaki, como quase todos sabem,
matando mais de 100 mil imediatamente, fora os que foram morrendo ao longo das
décadas. Foi canalha, mas aquietou os japoneses, que são hoje criaturas
excepcionais, maravilhosas no produzir e no inventar, mesmo que na origem
copiando os outros.
FEZ
NASCER UM JAPÃO NA PAZ
A Paz
A paz
invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz Como se o vento de um tufão Arrancasse meus pés do chão Onde eu já não me enterro mais
A paz fez
um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz Como aquela grande explosão Uma bomba sobre o Japão Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei
em mim
Eu pensei em ti Eu chorei por nós Que contradição Só a guerra faz Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais Onde a estrada chegou ao fim Onde o fim da tarde é lilás Onde o mar arrebenta em mim O lamento de tantos "ais" |
E quanto a Hiroíto?
Ele agachou, como fizeram tantos. Não
foi ele só, era prisioneiro dos senhores da guerra, foi conduzido pelos xóguns,
pelos ministros, pelos conselheiros, pelos empresários gananciosos, por todos
aqueles que advogavam a guerra como política de conquista de mercados.
Não vi ninguém escrever livro
abordando essa questão japonesa desde o começo dos movimentos na China até a
capitulação diante do general logo depois das bombas. É preciso retratar isso
completamente.
O Super-Mikado levou na cabeça.
Bem feito!
Alguém deve contar essa geo-história
do fracasso do expansionismo empresarial.
Serra, quinta-feira, 21 de junho de
2012.
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