Nodo
Gnosiológico
Tratamos do mais difícil, veja para trás Nodo Agnosiológico que, aliás, seria
melhor dizer nodo agnosiodialógico, pois diz respeito às impossibilidades
racionais que só podem ser resolvidas pelo sentimento indutivo divino. Usei
esses nomes, porque de outro modo teria de dizer Nó Incognoscível, algo que é
impossível conhecer: pode, mas não pelos racionais.
Quanto ao nodo gnosiológico, seria pior ainda
dizer nó do conhecimento, uma embolação da ciência, pois não seria o caso: não
só é resolvível, como basta consertar as definições para conseguir isso. A
ciência em especial que trata do nó pode se adiantar, apenas mudando os termos,
os ângulos de visão. O nodo agnosiológico verdadeiro JAMAIS poderá ser
penetrado, é uma esfera negra (e não buraco negro, como dizem os estúpidos); ao
contrário, o nodo gnosiológico é apenas questão de compreensão melhor, como nos
paradoxos e nas exigências de coexistência de pares polares
opostos-complementares na mesma frase.
Enfim, um NG é apenas burrice mesmo, dessas
comuns, triviais.
Asneiras.
Por vezes bobagens pomposas, anunciadas em
tons professorais.
Isso provém sobretudo dos eruditos, os decoradores
de frases encaixáveis nos momentos propícios. Os intelectuais também são uma
fonte contínua delas, porém pelo menos eles parecem raciocinar, como certos
colecionadores da pseudofilosofia, os retalhistas, confeccionadores de colchas
de retalhos da compreensão alheia.
COLOCANDO
ASSIM
NODOS
GNOSIOLÓLICOS.
|
NODOS AGNOSIOLÓGICOS.
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Embaraços racionais na Natureza.
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Só Deus pode resolver.
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Os nodos agnosiológicos só podem ser vistos
em sua ausência de solução com a tentativa multissecular ou multi-milenar de
resolvê-los. Quando não se consegue, é possível que seja. O Último Teorema de
Fermat parecia um NA, mas depois de mais de 300 anos sem solução foi resolvido
pelo britânico Andrew Wiles (com a ajuda de Richard Taylor), após 358 anos.
Essa separação na compreensão dos nodos é
necessária para a colocação seguinte, se houver tempo de escrever.
Vitória, quarta-feira, 14 de março de 2018.
GAVA.
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