quinta-feira, 8 de novembro de 2018


Sediciosos

 

O LIVRO E A AUTORA

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São Paulo, Morro Branco, 2018 (original de 2016).
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Britânica.

Há a personagem principal, a heroína de quem os homens não passam de adereços, aquela coisa de “mulher forte” que venho malhando, porque é perigoso. Tempos depois, décadas a seguir, perguntarão quem criou o mundo sombrio e terão sido esses e essas que tentam subverter do pior modo, trocando os escravos: se antes eram as mulheres, agora querem que sejam os homens, que não passam de adornos, de bibelôs.

É absurdo!

Queremos acabar com a escravidão e não inventar novos escravos.

E depois de Tolkien não há jeito de nos livrarmos de dragões (ela trouxe uma novidade, os feéricos, outro nome para fadas). E há lobisomens, toda a tralha. Há a Linguagem, que faz todo tipo de trabalho mágico, como derrubar paredes e tudo mais, vá ler; é aprendida na Biblioteca, uma espécie de encruzilhada de que se vai a qualquer mundo alternativo apenas abrindo uma porta. Há o supercaos numa extremidade e a superordem noutra. Na página 407 a autora coloca “Em toda sua vida, havia sido ensinado a Irene que a Linguagem permitia que seus usuários moldassem a realidade”. Não vá trabalhar não, para você ver!

A Grã-Bretanha está caindo nos sonhos fantásticos e nas drogas de um modo geral, deixando entrar qualquer um como residente, está virando um farrapo, porque deixaram de amar e, principalmente, de amar a Cristo, razão pela qual estão mergulhando no caos geral.

Vitória, quinta-feira, 8 de novembro de 2018.

GAVA

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