terça-feira, 6 de novembro de 2018


A Graduação do Amor

 

Como vimos em De Clara o que Sente, o amor é graduado.

A GRADUAÇÃO DO AMOR (ele é uma escola com vários graus, do primeiro grau à cátedra) em i Deus-Natureza:

NATUREZA (relativos, pois a pessoa pode ser rica em amor: os mais ricos são os iluminados) – os graus:
DEUS
 
Absoluto
 
Povo
 
Lideranças
 
Profissionais
 
Pesquisadores
 
Estadistas
 
Santos-sábios
 
Iluminados
O mais baixo de todos.
Descrição: http://www.ufpa.br/dicas/biome/biofig/bionorm2.gif
O mais alto de todos.

Porisso o amor pode ser ensinado-aprendido.

Não o absoluto, o não-finito, o amor de Deus, O Amor (que é como A Verdade) que não pode ser alcançado; contudo, as pessoas podem ser iluminadas por ele, como Sidarta Gautama foi, tornando-se Buda.

Ora, aconteceu então que essa pessoa colocou a Escola do Amor, propondo-se graduar as pessoas, quer dizer, fazê-las passar a níveis mais elevados de amor-próprio (a Clarice Lispector disse que a falta de amor por si é o começo do ódio para com tudo: porisso era preciso cuidar primeiro da sementeira) e de amor ao próximo, como disse Jesus.

Nessa escola, os alunos estudavam desde cedo a vida dos estadistas, dos santos-sábios e dos iluminados. Debruçavam-se sobre os livros e as descrições das vidas deles em cada patamar, passando oito anos no primeiro grau, três no segundo, cinco no terceiro, dois no quarto, quatro no quinto e assim por diante.

Claro que ninguém se tornava iluminado se não fosse desde o princípio predestinado a isso, mas podia chegar a sábio. Entrementes, ao chegar a esse patamar tornava-se quase que inútil para o mundo, tão desprovido de ambições ficava. De todo modo, pouquíssimos são santos ou sábios. Não havia diplomação, porque o MEC não reconheceu a escola, o governo sentia dificuldade de conviver com a santidade e a sabedoria.

Serra, terça-feira, 10 de julho de 2012.

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