A Graduação do Amor
Como vimos em De Clara o que Sente, o amor é graduado.
A
GRADUAÇÃO DO AMOR
(ele é uma escola com vários graus, do primeiro grau à cátedra) em i
Deus-Natureza:
NATUREZA (relativos, pois a pessoa pode ser
rica em amor: os mais ricos são os iluminados) – os graus:
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DEUS
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1º
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2º
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3º
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4º
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5º
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6º
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7º
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Absoluto
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Povo
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Lideranças
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Profissionais
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Pesquisadores
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Estadistas
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Santos-sábios
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Iluminados
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O mais baixo de todos.
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O mais alto de todos.
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Porisso o amor pode ser
ensinado-aprendido.
Não o absoluto, o não-finito, o amor
de Deus, O Amor (que é como A Verdade) que não pode ser alcançado; contudo, as
pessoas podem ser iluminadas por ele, como Sidarta Gautama foi, tornando-se
Buda.
Ora, aconteceu então que essa pessoa
colocou a Escola do Amor, propondo-se graduar as pessoas, quer dizer, fazê-las
passar a níveis mais elevados de amor-próprio (a Clarice Lispector disse que a
falta de amor por si é o começo do ódio para com tudo: porisso era preciso
cuidar primeiro da sementeira) e de amor ao próximo, como disse Jesus.
Nessa escola, os alunos estudavam
desde cedo a vida dos estadistas, dos santos-sábios e dos iluminados.
Debruçavam-se sobre os livros e as descrições das vidas deles em cada patamar,
passando oito anos no primeiro grau, três no segundo, cinco no terceiro, dois
no quarto, quatro no quinto e assim por diante.
Claro que ninguém se tornava iluminado
se não fosse desde o princípio predestinado a isso, mas podia chegar a sábio.
Entrementes, ao chegar a esse patamar tornava-se quase que inútil para o mundo,
tão desprovido de ambições ficava. De todo modo, pouquíssimos são santos ou
sábios. Não havia diplomação, porque o MEC não reconheceu a escola, o governo
sentia dificuldade de conviver com a santidade e a sabedoria.
Serra, terça-feira, 10 de julho de
2012.
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