Língua à Mineira
PIADIM
Dois carros bateram, um era do
mineirim, outro do americano que trabalhando no Brasil ainda não falava a
língua portuguesa direito.
O americano, acostumado à realidade
dos EUA, já saiu do carro com todos os dentes à mostra, a mão direita
estendida, na mão esquerda o cartão da seguradora.
- Helou!
- RELOU O CARAI, MASSÔ TUDIM.
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LÍNGUA
À MINEIRA
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VARIASONS
I - Declaração Mineira de Amor aos
Amigos...
Declaração Mineira de Amor aos
Amigos... Amo ocê ! Ocê é o colírio du meu ôiu. É o chicrete garrado na minha
carça dins. É a mairionese du meu pão. É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu -
tenho dois). O rechei du meu biscoito. A masstumate du meu macarrão.
Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai. Ocê é tamém:
O videperfume DA minha pintiadêra. O
dentifriço DA minha iscovdidente. Óiprocevê, Quem tem amigossim, tem um
tisôru! Ieu guárdêsse tisouro, com todu carinho, Du Lado isquerdupeito !!!
Dentro do meu Coração!!! AMO Ocê, uai!!!
II – Tipos de assaltantes
Assaltante Paraibano: Ei bichin...Isso
é um assalto!Arriba os braços e não se bula Num se cague e não faça
mungança...Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a
pexera no teu bucho e boto teu fato prá fora...
Assaltante Baiano: Ô meu rei... (
pausa )Isso é um assalto...( longa pausa )Levanta os braços, mas não se avexe
não...( outra pausa )Se não quiser nem precisa levantar pra não ficar
cansado...Vai passando a grana bem devagarinho... (pausa pra pausa) Num
repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado, Não
esquenta meu irmãozinho...( pausa )
Vou deixar teus documentos na
encruzilhada...
Assaltante Mineiro: Ô sô,
prestensão...Isso é um assarto uai! Levanta os braço e fica quetim Quessê
trem na minha mão tá cheidibala... Mió passa logo os trocado que não tô bão hoje
Vai andando uai!
Assaltante de São Paulo: Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta
os braços, meu... Passa a grana logo,meu... Mais rápido, meu, que eu
ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do CORINTHIANS,
meu... Pô se manda, meu...
Assaltante Carioca:
Seguiiiinte bicho....Tu se ferrô.
Isso é um assalto!
Passa a grana e levanta os braços
rapá... Não fica de bobeira, vai andando e se olhar pra trás vira presunto.
Assaltante Gaúcho: O gurí, ficas atento...Báh,
isso é um assalto! Levanta os braços e te aquieta tchê! Não tentes nada, e
cuidado que este facão corta uma barbaridade. Passa os pila prá cá!
E te manda a lá cria, se não o
quarenta e quatro fala...
Assaltante de Brasília: Querido povo
brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer para pedir seu voto de confiança. Prometo se eleito for te
representar com responsabilidade e que por exigência do FMI ao final de todo mês aumentaremos as
seguintes tarifas para dar uma ajuda aos pobres políticos do nosso
país: Energia, água, passagens aéreas e de
ônibus, gás, Imposto de renda, licenciamento de veículos, seguro
obrigatório, gasolina, álcool, IPTU, ICMS, PIS, COFINS. Mas meu povo não se esqueça:
somos uma nação feliz! O Brasil é penta e em fevereiro tem carnaval!!!
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Variação linguística A língua não é usada de modo homogêneo por todos
os seus falantes. O uso de uma língua
varia de época para época, de região para região, de classe social para
classe social, e assim por diante. Nem individualmente podemos afirmar que o
uso seja uniforme. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar
diferentes variedades de uma só forma da língua. Ao trabalhar com o conceito de variação linguística, estamos
pretendendo demonstrar: que a língua portuguesa, como todas as línguas
do mundo, não se apresenta de maneira uniforme em todo o território brasileiro; que a variação linguística
manifesta-se em todos os níveis de funcionamento da linguagem ;que a variação
da língua se dá em função do emissor e em função do receptor ; que diversos
fatores, como região, faixa etária, classe
social e profissão, são responsáveis pela variação da língua; que não há
hierarquia entre os usos variados da língua, assim como não há uso
linguisticamente melhor que outro. Em uma mesma comunidade linguística, portanto, coexistem
usos diferentes, não existindo um padrão de linguagem que possa ser
considerado superior. O que determina a escolha de tal ou tal variedade é a
situação concreta de comunicação; que a possibilidade de variação da língua
expressa a variedade cultural existente em
qualquer grupo. Basta observar, por exemplo, no Brasil, que, dependendo do
tipo de colonização a que uma
determinada região foi exposta, os reflexos dessa colonização aí estarão
presentes de maneira indiscutível.
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Antão (que é uma anta grande), mermão
(que é um mermo grande), se você soa (badala) muito com o calor, compre um ar
condicionado.
O
CÉREBRO COMPREENDE EM QUALQUER SITUAÇÃO (ele se adapta; não compreende letra por letra, pega as
palavras e compara com as pré-armazenadas, o que quer dizer que dentro do nosso
cérebro existem centenas de milhares delas, verdadeiro exercício de fixação)
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Finalmente as pessoas entenderam que
vivemos dentro de uma tempestade uniforme-catastrófica e isso mudou tudo na
educação.
Serra, sexta-feira,
27 de julho de 2012.
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