terça-feira, 13 de março de 2018


O Agente Especial de El Rei

 

Dom/Sir Afonso I (1109-1185), Afonso Henriques o Conquistador, conde templário, depois fundador de Portugal em 1139 foi o criador do primeiro estado verdadeiro e desde o início mercantilista, quer dizer, capitalista.

Cristóvão Colombo (1451-1506, que imaginei judeu, cristão novo, porque “recebeu nome” do próprio rei português – suponho que de um morto com o nome que ficou) era supostamente italiano de Gênova.

Como atesta o filho-biógrafo de Colombo, ele viveu muitos anos em Portugal, conviveu intimamente com a Corte. Supostamente, não recebendo apoio nela, foi para a espanhola dos reis católicos Fernando de Castela e Isabel de Aragão. Os cartógrafos da época já sabiam (desde a época dos gregos, 1.500 a 1.800 anos antes, aliás, desde os egípcios) que a Terra era redonda (tanto era assim que o almirante turco Piri Reis fez um mapa em 1513 mostrando a Antártica). Penso que Colombo FOI ENVIADO a Castela/Aragão para convencer o rei e a rainha a se dirigirem para Oeste de Tordesilhas sem criar confusão, visando dar sossego às conquistas portuguesas do Leste, ONDE AS RIQUEZAS JÁ ERAM CONHECIDAS, havia civilização visível e especiarias altamente lucrativas. Se Isabel e Fernando se interessassem pelo Oeste, deixariam Portugal (muito menor, menos rico, menos populoso) sossegado. Portugal já havia enviado capitães, pilotos, cartógrafos (tinham as melhores cartas náuticas, muito famosas, chamadas portulanos). Aqui caberiam as listas de visitas de Portugal às Américas muito antes de Colombo. Inclusive ao Brasil. Américo Vespúcio mesmo já havia chegado ao continente antes de Colombo.

Colombo voltou trombeteando haver encontrado muito ouro, que não existia quase nenhum onde chegou, só muito mais tarde foi descoberto na Cidade do México, Tenochtitlan, e no Peru, na Cusco dos incas. Colombo insistia muito nas riquezas, para excitar as cobiças. O azar todo de Portugal foi os espanhóis (Fernando Cortés conquistou o império asteca e Francisco Pizarro conquistou o império inca) descobrirem literalmente montanhas de ouro e prata.

E quando Colombo voltou da primeira viagem ele não foi direto aos reis espanhóis seus contratantes e financiadores e sim visitar El Rei, o de Portugal, para lhe prestar contas do projeto, certamente.

Com toda certeza ele foi espião e agente do rei de Portugal.

Vitória, terça-feira, 13 de março de 2018.

GAVA.

 

O TRATADO DE TORDESILHAS

Wikipédia.
Tratado de Tordesilhas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica (1474-1504).
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"[1] e Antília.[2] Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, a Castela. O tratado foi ratificado por Castela a 2 de julho e por Portugal a 5 de setembro de 1494. Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano[3] correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de abril de 1529.
No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, João II de Portugal (1477, 1481-1495) designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de cada idioma encontram-se depositados no Arquivo General de Indias, na Espanha, e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal.[4]
No segundo tratado a linha foi movida para Oeste para pegar uma parte do que seria o Brasil.
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A definição de légua variava muito.

REIS PORTUGUESES À ÉPOCA DE COLOMBO (há inúmeros historiadores competentes por aí, que podem organizar muito melhor; peguei da Wikipédia)

Afonso V.jpg
15 de janeiro de 1432
Sintra
Filho de Duarte I e Leonor de Aragão
9 de setembro de 1438

15 de novembro de 1477
11 de novembro de 1477

28 de agosto de 1481
Isabel de Coimbra
6 de maio de 1447
Óbidos[1]
três filhos

Joana de Castela A Excelente Senhora
25 de maio de 1475
Plasencia
sem filhos
28 de agosto de 1481
Lisboa
49 anos
Sepultado no Mosteiro da Batalha
Vítima de uma conspiração cortesã, enfrenta o próprio regente na Batalha de Alfarrobeira (1449), onde o regente acaba por morrer. O seu cognome advém do interesse que sempre dedicou à exploração da costa africana. Conquista as praças de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471). Interveio na sucessão de Castela, para tentar uni-la, mas não logrou consegui-lo. Resignou da coroa para pedir ajuda a França, mas quando regressa, o filho, a quem entregara o poder real, devolve-lho (1477).
Dom Joao II de Portugal.jpg
3 de março de 1455
Lisboa
Filho de Afonso V e Isabel de Coimbra
11 de novembro de 1477

28 de agosto de 1481
15 de novembro de 1477

25 de outubro de 1495
Leonor de Viseu
22 de janeiro de 1470
Setúbal
dois filhos
25 de outubro de 1495
Alvor
40 anos
Sepultado no Mosteiro da Batalha
Aclamado rei nas Cortes de Santarém de 1477; abdica ao regressar ao Reino o seu pai, quatro dias mais tarde. Reassume o poder após a morte deste em 1481. Reformou a centralização do poder régio e assinou o Tratado de Tordesilhas com Espanha (1494). Incentivou as letras, as artes e os estudos náuticos e reorganizou a assistência hospitalar. Não deixou descendência.
Manuel I
O Venturoso

O Bem-Aventurado
O Pomposo
Manuel I.jpg
25 de outubro de 1495[2]
13 de dezembro de 1521
Isabel de Aragão e Castela
30 de setembro de 1497
Valência de Alcântara
um filho

Maria de Aragão e Castela
30 de outubro de 1500
Alcácer do Sal
dez filhos

Leonor de Áustria
16 de julho de 1518
Saragoça
dois filhos
13 de dezembro de 1521
Lisboa
52 anos
Sepultado no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa
Neto de Duarte I e cunhado de João II. Dá-se o apogeu do Império Português com a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498),e do Brasil (1500), a conquista de Goa e Malaca (1510 e 1511), a tomada de Azamor (1513) e a embaixada ao Papa Leão X (1514). Publicou as Ordenações Manuelinas, e reformou os forais.
João III
O Piedoso

O Pio
O Colonizador
D. João III - Cristóvão Lopes (attrib).png
7 de junho de 1502
Lisboa
Filho de Manuel I e Maria de Aragão e Castela
13 de dezembro de 1521
11 de junho de 1557
10 de fevereiro de 1525
Tordesilhas
nove filhos
11 de junho de 1557
Lisboa
55 anos
Sepultado no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa
Presidiu ao apogeu da expansão marítima e ao declínio do Império. Estabeleceu contactos com a China e o Japão, intensificando ao mesmo tempo o comércio com a Índia e o Brasil. Introduziu a Companhia de Jesus, que evangelizou as colónias, e instituiu a Inquisição, assegurando a unidade da fé católica.

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