domingo, 13 de agosto de 2017


Construindo o Livro Didático

 

                            Não estará completo aqui.

                            Seria bom seguir a técnica das duas colunas, na da esquerda estando as palavras, pois começamos no Ocidente a ler da esquerda para a direita, de cima para baixo. Na direita ficariam as figuras, em cinco divisões: a) o retrato de Euler mais acima; b) sua biografia resumida no segundo nível; c) a bibliografia (c.1: livros escritos por ele; c.2: livros escritos sobre ele); d) onde interferiu na Matemática; e) endereços (e.1: reais, de institutos e universidades que podem dar informações; e.2: de Internet). Uma pequena definição das palavras no vernáculo e na matemática, logo que apareça uma nova.

                            DUAS COLUNAS (para a página)                   

Pppppppppp
Pppppppppp
Pppppppppp
Pppppppppp
Pppppppppp
Pppppppppp
Pppppppppp
 
 
 
 
 

Depois, como Gabriel notou, todos temem resolver gráficos: então, deveríamos nos deter nisso, até estar completamente claro.

Se for de Cálculo, será o primeiro dos cálculos, o Cálculo I, mas só a primeira parte, Cálculo Diferencial, deixando o Cálculo Integral para depois. Resolver TODOS os exercícios (porque os não resolvidos, para treinamento autônomo, estarão nos outros livros, onde puderem ser achados) e dar a resposta junto, destacada num quadro.

ENQUADRANDO A RESPOSTA

Resposta

Teríamos duas abordagens, a prática e a teórica, no livro ficando a teórica, porque papel custa caro para reproduzir, ao passo que CD ficam a menos de um real cada em termos de reprodução, ainda que a produção pela editora custe caro. Hoje em dia as tintas saem mais barato ou há maior poder de compra, de modo que se pode usar muito para destacar os caminhos. E há a proposta de ENQUADRAMENTO LÓGICO, como sugerido, ou seja, cada grupo compreensivo colocado dentro de uma figura geométrica qualquer, conforme a conveniência. Em geral será um retângulo, identificando todos os pontos da matéria, as abordagens primordiais pelos seus pacotes lógicos ou coligações.

UM BLOCO COMPREENSIVO


 

 

 

 

 

 


A CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS (com os percentuais                                 sugeridos)

PROBLEMAS
PERCENTUAL
Banalidade (para incutir confiança)
64
Superfáceis
32
Fáceis
16
Médios
8
Difíceis
4
Superdifíceis
2
Quebra-cabeça
1
TOTAL
127 %

Não tem importância que passe de 100: iguale a 100 e ache as frações correspondentes, garantindo que haja o dobro de dificuldade – quando se chegue a 127 se terá atingido a proficiência total na matéria ou estudo. Se houver 100 quebras-cabeça o total será 127 vezes isso, a parte de cima resolvida e a parte de baixo sugerindo que se tente primeiro, na média indicados os caminhos. Todos os problemas estarão no CD, enquanto o livro conterá apenas a teoria, remetendo-se de T (teoria) a P (prática) e vice-versa. Os problemas terão gráficos estáticos, como desenhados em papel, e o CD proporcionará o gráfico dinâmico, que gire para melhor compreensão. Ao fim o aluno deverá ler toda a teoria repetidamente e então ir consultar qualquer livro existente.

DOIS MODOS DE APRESENTAR OS GRÁFICOS

 
 
ESTÁTICO
 
 
DINÂMICO (girante)

O FUNIL DE ENTRADA (como se trata de geoalgébrica,               colocaríamos a parte de álgebra, a de geometria e a de geoalgébrica que precedem o estudo de diferenciais): trigonometria, cônicas e tudo mais do segundo grau numa árvore que das folhas pelos ramos chegue ao tronco.


 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 

Portanto, duas partes.

E PLURIBUS UNUM

1.       Introdução: o que introduz;

2.       Corpo: a sustentação do espírito (cabalmente, totalmente sabido).

Cada vez que houver um assunto importante ele será colocado numa caixa diferente, com letras distintas, podendo ser referenciado a qualquer instante (e levando às páginas de trás e da frente ou foi mostrado ou será útil, engatando-se no elemento seguinte).

Vitória, segunda-feira, 13 de dezembro de 2004.

Conjuntos Superalimentados, Parasitas e Aptidão

 

                            Suponha o Rio de Janeiro, ex-capital da república no Brasil, que durante dois séculos até 1960 (quando a capital foi transferida para Brasília) foi superalimentada às custas da nação. Numa primeira fase, de subida, o dinheiro era curto, justificar os gastos era difícil, a nação relutava em dar os tributos e a capital estava segura e enxuta, ao passo que depois que a curva entrou na horizontal e começou a declinar liberar dinheiro era fácil e os gastos suntuários começaram. Gastava-se a torto e a direito, esbanjava-se, era festa o tempo inteiro e os parasitas de toda a nação foram atraídos. Depois do primeiro declínio (como aconteceu com a Grã-Bretanha e em toda parte) há uma ligeira subida e a seguir a queda definitiva. Podemos esperar que o Rio de Janeiro se conserte provisoriamente, antes do declínio categórico.

                            São Paulo estado está vendo seu PIB percentual ou relativo (mas não seu PIB absoluto, claro) em relação ao Brasil declinar desde 1986, o que significa que seu período de esbanjamento já ocorreu e já foram para lá muitos parasitas. São Francisco, sede dos homossexuais americanos, e Los Angeles dissipam atualmente com prodigalidade, dizendo-nos que seu período de pico ainda não se deu.

                            Os parasitas atraem outros parasitas. Se as elites são não-distributivas, portanto parasitas, atraem outros que vão servi-las, o que toma a feição de servilismo (excesso de serviço e de obsequiosidade), buscando-se remuneração sem ser em razão direta de SERVIÇO À APTIDÃO, isto é, ao alcance de mais e melhor futuro. Porque cada real deveria trazer uma carga MINIMAX (máximo com o mínimo) de futuro, o que só se garante com vigilância de perto, coladinha. Se há afrouxamento aproximam-se os obsequiosos, os que trocam adulação por dinheiro (adulação não é serviço verdadeiro, não dá futuro, porque não é produto ou idéia). Podemos olhar para as coletividades e todo conjunto (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos) e ver quais estão em ascensão e quais em declínio. A Coréia do Sul, certamente, está em ascensão, o que podemos observar pelos índices; mas, olhando mais de perto para ver se retém ou distribui seu dinheiro com prodigalidade poderíamos saber mais de seu futuro. A China da época dos “negócios da China” estava em plena decadência.

                            Vitória, domingo, 12 de dezembro de 2004.

Condomínio em Ecoplanejamento

 

                            Muito tempo atrás pensei em ecoplanejamento. Veja neste Livro 104 a questão psicológica em Psicoplanejamento. Evidentemente o Eco-P é uma modalidade de Psico-P, porque está embutido, dado que é feito para o ser humano: qualquer ecoplanejamento seria feito em nome da humanidade (por encomenda de PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; ou de AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos).

                            O Eco-p seria o planejamento ecológico de ambientes, tanto os que vão ser mantidos sob controle quanto aqueles que se deixará caminhar para o clímax. Veja que uma praça não caminha para o clímax biológico, ela não é deixada à evolução – a grama é aparada, as árvores de flores e frutos são podadas, tudo é controlado. O Jardim Botânico no Rio de Janeiro é híbrido: embora administrado foi deixado caminhar para o máximo de sua potência controlada. Porém poderíamos perfeitamente apenas colocar as espécies vegetais e animais e deixá-las interagir livremente dali em diante.

                            Quais espécies?

                            Que tipos de animais? Que tipo de vegetais? É lógico: você pode soltá-los e deixar que caminhem por si sós. Ou pode planejar minuciosamente em nome de experiências, ou diligenciando por efeitos esperados. Que engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, planejadores ecológicos (ecoplanejadores) deveriam ser chamados? Que tipo de teóricos e de práticos você deveria reunir para essa nova profissão?

                            Depois, é a questão de VENDER A IDÉIA (como irei discorrer mais) ao mundo, às nações e a todos os outros conjuntos, preparando para a propaganda, o remorso ou o verdadeiro amor áreas de todo tamanho, visando salvar espécies ou desenvolvê-las, criando opções que ajudem (de forma lucrativa) a manter os espaçotempos biológicos/p.2 para as futuras gerações apreciarem. Há aí uma carga de tremendo ensinaprendizado num ramo novo do fazer.

                            Trata-se, então, de reunir uma quantidade de profissionais num escritório e pô-los a trabalhar conjuntamente, conjunta-mente, todas as mentes juntas num mesmo propósito. Colocar, primeiro instante; e evoluir, a tendência de procurar a excelência, o estado de minimax, máximo com o mínimo.

                            Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.

Comprando Terras para os Econdomínios

 

                            Se comprar terras e preparar fazendas nos novos moldes das fazendas psicologicamente planeadas (como se pode ler neste Livro 104 no texto Desenho Psicológico de Fazendas) para venda será MUITO lucrativo, elaborar em detalhes os ECONDOMÍNIOS (veja o artigo Condomínio em Ecoplanejamento) será ainda mais, muitíssimo mais, incomparavelmente mais, porque ao valor de plantio e lucro presumido e ao prazer estético se juntará aquele outro, inexcedível, DE PARTICIPAR DE MISSÃO, a idéia – vaga ou concreta – de ser salvador, de “estar encarregado”, de estar contribuindo para salvar alguma coisa da extinção.

                            Assim, planícies e montanhas, grotões, espécies vegetais e animais comuns ou ameaçadas de extinção, lagoas, rios, mares, praias, áreas selvagens e recriadas, recifes, algas, peixes, baleias e tudo mais poderá ser protegido por grupos de pessoas ou de ambientes. Milhares, centenas de milhares de locais serão protegidos, recuperados, desenvolvidos, reintegrados, reconstruídos, restaurados, reintroduzidos, redimensionados em mil atividades mais ricas ou mais pobres, mais ou menos relevantes – tudo pago a preços altos, porque se tornará uma febre mundial, tanto nos ambientes próprios quanto nos alheios, quer dizer, por encomenda em outras cidades/municípios, nos demais estados, nas nações d’acolá e até, futuramente, em mundos distantes. Gastarão fortunas nisso. Pessoas passarão a vida toda ganhando dinheiro para investir nesses projetos sacrossantos. Então, é “dinheiro que não acaba mais”, é “dinheiro de dar com o rodo”.

                            Naturalmente haverá os E/C quantitativos e os qualitativos, os muito e os pouco, neste caso os especiais, seja por qual motivo for. Isso requer a preparação dos profissionais de construção e de propaganda e venda (mas não se vá fazer propaganda enganosa em nenhuma instância), de contabilização, de procura e identificação de áreas promissoras (pois logo haverá exponencialização e esgotamento por horizontalização assintótica da função de oferta de possibilidades), de compra, de planejamento psicológico/p.3 e biológico/p.2 e tantos outros.

                            É toda uma tarefa inicial de ir juntando gente na medida em que se for fazendo, preparando os escritórios, desenvolvendo o conhecimento, instituindo a teoria e a prática. Bela causa.
                            Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.

Centro de Convivência e Nacionalidade

 

                            Os estrangeiros dizem “fiabilidade”, qualidade do que é fiável (no Houaiss digital: adjetivo de dois gêneros. Que ou em que se pode 1fiar). Fiabilidade não existe no HD, mas confiabilidade sim (substantivo feminino. 1 qualidade do que é confiável; fiabilidade. 2, Rubrica: eletrônica. Grau de fidelidade de uma informação em relação ao original (p.ex., na gravação de fitas ou discos magnéticos) 3, Rubrica: informática, telecomunicações. Capacidade de uma unidade funcional desempenhar, sem falhas ou avarias, dada tarefa sob certas condições e dentro de um período determinado. 3.1, parâmetro com que se mede essa probabilidade) e na definição dessa palavra é usada FIABILIDADE. Nós brasileiros usamos confiabilidade, que é relativa ao coletivo: o que se pede é concernente ou relacionado ao conjunto e não à partícula, quer dizer, perguntamos se é con-fiável, fiável junto, podendo ser afiançado por mais que um. É uma importante distinção. Na UFES – baseada desde 1972 no conceito EXPORTADO americano de particularização (inclusive com o sistema de créditos educacionais, que lá funciona porque as bases são outras, mas aqui não) – criaram um CENTRO DE VIVÊNCIA, mas não de convivência, quer dizer, as pessoas podem viver no CV/UFES, mas não con-viver (CONVIVER NO HD: Verbo transitivo indireto e intransitivo. 1 viver em proximidade; ter convivência. Ex.:<o antropólogo conviveu com várias tribos> <a família convive num sala-e-quarto> transitivo indireto e intransitivo 2    ter relações cordiais; dar-se bem Ex.: <no trabalho, convive com todos igualmente> <as duas nações convivem pacificamente   > transitivo indireto 3 adaptar-se, habituar-se a condições extrínsecas (físicas, culturais etc.) Ex.: <aprendeu a c. com a doença> <é difícil c. com a inflação>  transitivo indireto e intransitivo 4 compartilhar do mesmo espaço; coexistir Ex.: <na estufa, orquídeas raras convivem com delicadas avencas> <decoração em que o antigo e o moderno convivem em harmonia>), estabelecer laços. Ligações são proibidas e suspeitas, por conta daquele instante de des-confiança que os militares estavam vivendo como doutrina (ou supressão da racionalidade interna; confiança no pensamento alheio, que substitui o pensamento do alienado).

                            Sem convivência e a confiança ou intimidade que ela estabelece não é possível formar as bases de BOA NACIONALIDADE: nem boa, nem nacionalidade. Pois este era justamente o serviço esperado. Assim, não há centros na UFES, círculos-com-convergência, indicação de ponto onde se dê a combinação dos raios em oposição. Os raios são estimulados a continuar em oposição Tais centros poderiam fazer nascer pensamentos comuns contra a opressão interna e externa e isso não era bem-vindo. Assim, não foram criados CENTROS FEDERAIS, embora os haja nas escolas particulares (que, afinal de contas, não importam, porque não pregam a liberdade, pelo contrário).

                            Vitória, terça-feira, 14 de dezembro de 2004.

Camisa-Nome

 

                            Fiquei na cantina do antigo CEG (Centro de Estudos Gerais, agora não sei o nome) da UFES olhando as pessoas chamando o atendente, cujo nome é Mauro e todos conhecem. Ocorreu-me que os auxiliares poderiam ter os nomes estampados nas camisas, assim como também os fiscais onde trabalho, em posto fiscal, para os motoristas nos chamarem. Pensei que TODOS ou quase todos poderiam ter seu nome estampado, desde que não se estivessem usando terno e desde que fossem recepcionistas. Há gente que mesmo nessa condição não desejaria ter seu nome imprimido para todos verem – deve-se respeitar.

                            Poderia ser posto na frente e nas costas, em letras grandes, o que é solução muito melhor que crachá, pois este tende a ter muitos símbolos, e letras pequenas, além de ser colocado em qualquer ponto do peito, não sendo visto quando a pessoa está de costas. Também ocorre de o crachá se perder, além de a fotografia custar caro. A camisa, ademais de vestir permitiria nomes muito maiores, com letras de seis centímetros de altura ou maiores ainda, em qualquer dos “tipos verdadeiros” de letras do Word ou outro programa, podendo ser escolhida num mostruário. Poderia igualmente conter uma fotografia, garantindo (num lugar de desconfianças gerais) que é a pessoa mesmo. Cada vendedor teria meia dúzia de camisas. Em fábricas com 600 funcionários vários milhares; nas fábricas todas imagine quantas. Claro, uma vez iniciado será fatalmente copiado, mas sempre se pode aprimorar, melhorando a impressão, fixando a marca do fabricante e assim por diante.

                            Vitória, domingo, 12 de dezembro de 2004.

A/E como Mistura Relevante da Cultura

 

                            A COMPOSIÇÃO DA NACIONALIDADE (da esquerda para a                                        direita por ordem de chegada)

1. índios
2. brancos
3. negros
4. amarelos
BRASIL
ESPÍRITO SANTO

Ora, se é assim, assim deve ser PARA TUDO, da arquiengenharia a todas as outras tecnartes (veja os textos deste Livro 104, Psicoplanejamento e Escritórios de Psico-A/E), ao Conhecimento (Magia/Arte mestiça, Teologia/Religião mulata, Filosofia/Ideologia miscigenada, Ciência/Técnica misturada, Matemática tupiniquim). Isso não é anúncio xenofóbico, de horror ao estrangeiro, de modo algum – para melhor apreciá-los precisamos primeiro ser nós mesmos.

Se a proposta é de conhecimento RELEVANTE, primeiro deve ser conhecimento, isto é, devemos conhecer mesmo, conhecer A FUNDO, sem deixar nada a desejar, sem estar abaixo dos outros, daqueles outros que sendo parentes humanos ainda assim estão em outros conjuntos (outras PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; outros AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos); depois vem a questão da relevância. Conhecimento já existe muito, mas não abrasileirado ou tropicalizado, reconduzido para ser DOS TRÓPICOS, aqui-estar (nova convivência nacional), aqui-ser (nova liberdade do povo), aqui-ter (nova responsabilidade das elites), devendo-se re-definir (dar novo fim ou finalidade, apontar OBJETIVOS NOSSOS) o TER-AQUI, o SER-AQUI, o ESTAR-AQUI (e não, digamos, estar na Europa estando aqui, tendo vergonha de aqui-estar).

Dessa forma os arquiengenheiros tecnartistas devem aprender psicologia (figuras ou psicanálises dos capixabas, objetivos ou psico-sínteses dos catarinenses, produções ou economias dos amazonenses, organizações ou sociologias dos acreanos, espaçotempo ou geo-história dos cearenses). Todos os das (segundo dizem) 6,5 mil profissões devem fazê-lo. Devem re-ver o passado, re-ouvir o presente, re-possibilitar o futuro. Devem re-inventar-se. Devem estudar os povos-origem e os locais de origem (as Américas antes de Colombo e Cabral; a Europa; a África; a Ásia), o que é toda uma nova emoção muito aguda e toda uma chance de nova razão.

Então vem a questão da relevância.

O que é relevante?

RE-LEVANDO (para diante, necessariamente; regredir é um atraso). No Houaiss digital: adjetivo de dois gêneros 1 que tem        relevo, que tem importância 2 que se salienta, que sobressai 3 de grande valor ou interesse substantivo masculino 4 o essencial, o indispensável.

·       O que tem relevo para os goianos (do passado, do presente, do futuro);

·       O que têm importância para os pernambucanos;

·       O que se salienta para os rio-grandenses (do sul e do norte);

·       O que sobressai para os baianos;

·       O que é de grande valor para os paraenses;

·       O que é de grande interesse para os mineiros;

·       O que é proeminente para os maranhenses;

·       O que é de grande monta para os paulistanos, os fluminenses e os outros todos.

Se a pessoa (profissional ou amadora) não conhece sua cultura ou nação ou povelite, como pode fazer a MISTURA RELEVANTE? Assim, para ser o melhor médico não basta saber medicina, é preciso conhecer seu povo e suas elites; é preciso conhecer, gostar, tornar-se ÍNTIMO-UM com o objeto de estudo. Fora disso não haverá suficiente pré-ocupação, ocupação prévia, permanente ocupação mental.

Essa mestiçagem DAS ORIGENS é fundamental para nos dar o que queremos, a nova identidade 4 x 4 (em que as quatro origens estão igualmente representadas, valendo quatro, e não dominância-de-uns, digamos os brancos). Então, a mistura relevante representa mistura ab ovo, quer dizer, desde as origens, remontando às origens.

Para des-cobrir a relevância é preciso DES-COBRIR as origens, é fundamental estudar as origens e o quê nos afunilou, isto é, o que alienou os quatro de sua potência quádrupla, quer dizer, aquilo que no presente tempo nos estreitou como num funil, aquilo que nos fez não nós mesmos, mas os outros em nós. Ou seja, como nos fizemos OS OUTROS EM NÓS? Como os outros vieram nos habitar e nos expulsaram de nós? Como é que ficamos americanos em nós, deixando de ser brasileiros, como antes éramos franceses e ingleses, e antes ainda portugueses?

Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.