domingo, 13 de agosto de 2017


Camisa-Nome

 

                            Fiquei na cantina do antigo CEG (Centro de Estudos Gerais, agora não sei o nome) da UFES olhando as pessoas chamando o atendente, cujo nome é Mauro e todos conhecem. Ocorreu-me que os auxiliares poderiam ter os nomes estampados nas camisas, assim como também os fiscais onde trabalho, em posto fiscal, para os motoristas nos chamarem. Pensei que TODOS ou quase todos poderiam ter seu nome estampado, desde que não se estivessem usando terno e desde que fossem recepcionistas. Há gente que mesmo nessa condição não desejaria ter seu nome imprimido para todos verem – deve-se respeitar.

                            Poderia ser posto na frente e nas costas, em letras grandes, o que é solução muito melhor que crachá, pois este tende a ter muitos símbolos, e letras pequenas, além de ser colocado em qualquer ponto do peito, não sendo visto quando a pessoa está de costas. Também ocorre de o crachá se perder, além de a fotografia custar caro. A camisa, ademais de vestir permitiria nomes muito maiores, com letras de seis centímetros de altura ou maiores ainda, em qualquer dos “tipos verdadeiros” de letras do Word ou outro programa, podendo ser escolhida num mostruário. Poderia igualmente conter uma fotografia, garantindo (num lugar de desconfianças gerais) que é a pessoa mesmo. Cada vendedor teria meia dúzia de camisas. Em fábricas com 600 funcionários vários milhares; nas fábricas todas imagine quantas. Claro, uma vez iniciado será fatalmente copiado, mas sempre se pode aprimorar, melhorando a impressão, fixando a marca do fabricante e assim por diante.

                            Vitória, domingo, 12 de dezembro de 2004.

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