terça-feira, 17 de outubro de 2017


Anemia Falciforme e a Comunhão das Raças

 

                        Por séculos em vez de se contentarem em firmar a existência de uma espécie só, a humana, com variações chamadas raças, tentando frisar a pretendida igualdade os tecnocientistas forçaram a barra dizendo só existir uma raça no planeta. Mais recentemente a tecnociência biomédica vem de provar a presença no sangue dos negroides de uma modificação genética na hemoglobina que os torna distintos portadores dessa “deficiência” (coloco aspas porque toda deficiência teve um sentido anterior como proteção).

                        Isso não separaria, em vez de unir?

                        As pessoas não devem ser unidas à força, nem permanecer assim por coação, pois isso apequena; é preciso que as raças se respeitem por seus valores gerais e particulares e não que sejam toleradas, fracamente aceitas por deferência à ética ou à moral. Essa separação verdadeira permitirá unir com base na razão e nos sentimentos e não por conta de uma falsa igualdade, a superafirmação denominada IGUALITARISMO, a exageração da igualdade. Que a igualdade seja real e verdadeira e não forçada.

                        É o respeito mútuo que permite comungar, não o medo da desigualdade, não o forçamento para acomodação.

Vitória, julho de 2005.

 

                        ANEMIA FALCIFORME

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Anemia falciforme
A anemia falciforme surge de uma mutação da hemoglobina, a proteína que transporta o oxigênio na corrente circulatória. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

A República no Fundo de um dos Grandes

 

                        Veja em anexo a fotografia do Google Earth em que vi uma cratera de meteorito (como chamo, panelão de flecha) na qual se assenta a República Tcheca inteira. Ele caiu quase na vertical, porque as paredes estão todas delineadas; quando cai em ângulo formam-se duas cadeias dianteiras e pelo menos uma traseira, chamada arco-de-ré.

                        A REPÚBLICA TCHECA (duas vistas, dois mapas)


A cratera tem 370 por 280 km, enquanto a área da República é de 78,9 mil km2, pouco mais dos 45,6 mil km2 do estado do Espírito Santo (1,73 vezes nossa área). Na média de [ (370 + 280 =) 325/2 =) raio de 163 km, daria círculo de menos de 83,5 mil km2. Portanto, a área da República é ainda menor que a da cratera. Na realidade a República está sobre o platô que o meteorito tirou do fundo da Terra, uma característica inusitada (pois em geral forma-se para esse tamanho um grande lago no panelão). Ali deveriam existir ainda lagos residuais do antigo-grande; ou teriam existido páleo-lagos (cujos restos estariam debaixo da terra; deles sobram os pântanos, de forma que a seqüência seria: primeiro uma região lacustre, depois pantanosa, finalmente seca).

O relevo da Terra está ficando muito mais interessante.

Vitória, julho de 2005.

 

A REPÚBLICA EM PALAVRAS

República Tcheca
República Tcheca, na Europa Central, é limitada pela Polônia, Eslováquia, Áustria e Alemanha. Possui uma superfície de 78.864 quilômetros quadrados. Praga é a capital e a cidade mais importante. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

A Persistência da Vida

 

                        Na Lua alguém contou 30 mil crateras; como a relação de áreas é o quadrado da relação de raios temos (Terra/Lua em km = 6.372/1.740)2 = 13,4 e então (13,4 x 30 =) pouco mais de 400 mil proporcionalmente na Terra. Os meteoritos caem em família, digamos 10 membros por família, então umas 40 mil quedas familiares estimadas em 4,5 bilhões de anos. Para ficar número “redondo” (como diz o povo: são números com muitos zeros, múltiplos da base 10), uma a cada 100 mil anos.

                        A queda de há cerca de 600 milhões de anos, dizem os tecnocientistas, acabou com 99 % das espécies, mas bastou esse 1 % para fazer as coisas ficarem ainda melhores depois; novamente há 65 milhões de anos acabaram 70 % das espécies e os 30 % conseguiram igualmente fazer a Vida ainda melhor, produzindo até a razão.

                        AS NOTÍCIAS QUE A VIDA DEU

·         40 mil famílias visitantes, uma a cada 100 mil anos;

·         Grandes quedas a cada 26 milhões de anos levaram a grandes extinções (até 70 e até 99 % de todas as espécies foram varridas da face da Terra).

A Terra sofreu com bolas de fogo das quedas das flechas (meteoritos e cometas) em 400 mil panelinhas e panelões; sofreu com bolas de gelo nos congelamentos desenfreados das glaciações totais do planeta; os continentes mudaram de lugar; os terremotos vêm produzindo todo tipo de misérias; os tufões, as nevascas, os tsunamis, os maremotos, as enchentes, as tempestades solares, de tudo mesmo acontece e a Vida prossegue há 3,8 bilhões de anos. Se isso não te espanta não sei o que espantará! Como é que uma coisa assim pode ser derrotada?

Parece-me, portanto, que a Vida não apenas persiste na Terra como também que por ser tão insistente deverá surgir em toda parte do universo. Na realidade fica a nítida sensação de que ela contamina tudo em toda parte, nas condições mais inóspitas. Ela surge, se agarra e prossegue sempre e sempre.

Vitória, julho de 2005.

A Paz da Caverna e o Burburinho Quando Eles Chegavam

 

                        A CHEGADA DELES E A CAVERNA REPRESENTADA

Seta: para a Direita Listrada: Chegada anunciada (vinha gente correndo avisar e as mulheres sabiam antes através de vigias)Elipse: A tremenda expectativa da caverna, alvoroço geral, colapso da vida comum de antes
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

                       

 

Eles ficavam muito tempo fora (mínimo de dias, máximo de meses), iam 10 a 20 % de todos, muitos morriam, traziam a chamada “grande proteína” e as novidades do mundo (bijuterias, notícias espantosas, preciosidades nunca vistas), uma quantidade inacreditável de mimos (particularmente destinados a ganhar as graças das mulheres).

A FELICIDADE DE CADA UM


Ø  Para as crianças mais novas o afago rude dos pais e tios;

Ø  Para os garotos mais velhos a admiração pelos guerreiros;

Ø  Para as mães dos guerreiros as histórias de coragem de cada um (o coração delas enchia-se de gratidão por terem dado à luz criaturas tão valentes e destacadas);

Ø  Para os velhos guerreiros a recuperação do passado de glórias nas verdades e nos exageros tolerados dos mais novos (eles próprios tinham mentido antes);

Ø  Para os aleijados e os deficientes (físicos e mentais) o que eles nunca poderiam fazer;

Ø  Para as jovens fêmeas, as mulheres em período de testes, as primeiras transas;

Ø  Para as velhas fêmeas novas barrigas lustrosas de gravidezes (que eram mais prezadas que tudo);

Ø  Para a mãe dominante a conversa com o pai de todos;

Ø  Para os anãos e as anãs a visão dos gigantes (nenhum anão ia para a guerra de caça ou de predação);

Ø  Para os guerreiros em processo de cura a chance de largar o time das mulheres e ir novamente com o grupo de caça;

Ø   E assim por diante.

Para todos e cada um era O ACONTECIMENTO, a festa mais almejada. Então a vida contida supercontrolada pelas mulheres e mães explodia em gozos e em excessos, pois a volta dos homens sempre simbolizada a liberdade que as fêmeas não podiam se atrever a proporcionar. Os espíritos rejubilavam e se expandiam dessa única vez. O resto do tempo era de contenção e sacrifícios, até porque as mães guardavam uma parte das comidas coletadas para essa volta. Quando eles chegavam era um burburinho tremendo, formidável buchicho, arrepios percorrendo a todos. As mulheres e as mães podiam encher os vasos, os homens podiam gozar com elas, tudo era alegria.

Ao contrário do que se vem mostrando a vida na Caverna geral era alegre, festiva, não era nem de longe essa pobreza que ficou configurada nas palavras depreciativas tipo “cavernícola” e, pior ainda, “troglodita”. Pelo contrário, eram mais felizes que nós. E nunca, jamais os homens espancavam as mulheres ou as crianças, o que surgiu apenas com a civilização.

Vitória, sexta-feira, 22 de julho de 2005.

A Luta por Pertencer ao Passado

 

                        SER-PARAÇÕES

PASSADO
PRESENTE
       FUTURO
Desigualdade
Diálogo
Igualdade
Elites
Povelite ou nação ou cultura
Povo
História
Geo-história
Geografia
Morte
Vida-morte ou passagem
Vida
Paz
Paz-guerra ou disputas
Guerra
Tempo
Espaçotempo ou quadro da essênciexistência
Espaço

Quando aquelas mocinhas vão para os grids (grades) de largada dos pitstops (não falamos mais português no Brasil) elas não estão buscando o futuro e sim o passado, o que já achou expressão no presente, a saída encontrada pelos pilotos que agradam as classes dominantes (os que têm escuderias, os que têm as fábricas de carros e as fábricas que vendem automóveis – todos os proprietários). Do mesmo modo aquelas moças que vão atrás dos jogadores de futebol, por exemplo, a Cicarelli que pegou a troco de quase nada 15 milhões (de dólares!) - do boboca do Reinaldinho.

Parece o contrário, mas não é.

Essa gente não está buscando o futuro.

Só o modelo permitiu ver isso, que essas pessoas abraçaram as elites, a morte (todas as soluções já encontradas que dão futuro imediato; daí serem, justamente, pessoas ambiciosas que não conseguem esperar e que não desejam lutar por nada, somente roubam daqueles em evidência; são pessoas fracas e conseqüentemente marcas genéticas ruins), a paz (conseguida através dos cemitérios plantados), a história já expressa, o passado, o tempo.

Parecia que os buscadores de brilho estavam vendo o futuro, mas não é assim: a Microsoft, que brilha agora, é coisa do passado, mesmo que possa se expressar no futuro imediato. Não é uma bela e legítima surpresa ver essa novidade interpretativa?

Vitória, julho de 2005.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017


Apartamento

 

O nome vem de apartar, afastar, arredar, separar, desunir – quando o que mais precisamos sempre, e em particular nestes tempos, é de união, de aproximação.

DEZENAS DE SEPARAÇÕES POR PRÉDIO (claro, prédios têm tremenda utilidade, digamos, de colocar 600 famílias onde em casa caberia só uma; e prestar serviço a quase 2.500 indivíduos). É solução tão maravilhosa que se propagou no mundo inteiro, inclusive nas casas-de-hospedagem, os hotéis.

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Vão à estratosfera.
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São milhões no mundo.
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O embelezamento faz propaganda.
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O inusitado, mais ainda.

Fizeram centenas de milhares ou milhões deles em todo o mundo, as pessoas tão próximas fisicamente estão cada vez mais distantes emocionalmente. Os prédios por vezes possuem lugares de convívio até muito bonitos, mas não há estimuladores, serviço social de coletivização, e os indivíduos, famílias, grupos e empresas mantem-se mesmo apartados, por vezes irados com as presenças uns dos outros e querendo viver sozinhos em casas.

Como chegamos a esse ponto?

Foi arranjando soluções e com isso novos problemas.

O problema era as cidades ficarem radialmente cada vez maiores em área, com distância maiores a percorrer, a solução foi construir edifícios cada vez mais altos e maiores; mesmo com numerosíssimos prédios, São Paulo tem engarrafamentos de 100 km.

As pessoas estão perto e ao mesmo tempo distantes.

É preciso coloca-las em contato, construir prédios novos em que, sei lá, de metade da área construída a 1/3 ou 1/5 dela seja posta a serviço dos ocupantes para recreio e várias atividades estimuladas por grupos contratados pelos usuários. Devem existir praças nos edifícios e áreas florestadas nas coberturas.

Vitória, segunda-feira, 16 de outubro de 2017.

GAVA.

A Média Espremerá os Marginais

 

Venho falando dos perigos que rondam o mundo inteiro, particularmente no caso dos elementos que se uniram para pressionar a média e a família. Coloco “marginais” de propósito, embora seja do desenho do mundo e eu não ligue para sua existência e conjunções ou combinações – é apenas questão de colocar a convergência (ela se dá em algum tempo e logo tem uma resposta cortante, você pode ver isso nas imediações das mudanças de era, digamos, em 1789, quando a esquerda liberadora investiu pesadamente contra os direitos dos indivíduos e foi logo em seguida massacrada, inclusive por comportamentos muito rígidos, veja o período vitoriano).

ESPREMEDOR (A curva do sino e a dialógica são implacáveis, muito rígidas, e conduzem a geo-história, onde não há imposições ainda mais duras, como a que podemos chamar de leis-de-duração, como já mostrado)

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Esquerdismo.
Esquerda.
Média.
Direita.
Direitismo.
Liberalismo.
90,0 %
Conservadorismo.
2,5 % e aderentes.
2,5 % e
aderentes.
Superesquerda e superdireita se unem por seus interesses imediatos, expõem-se espontaneamente, tornam-se insolentes e malcriadas, ofendem e atrapalham, subvertem os costumes e são destroçadas logo em seguida (como os homossexuais que estão fazendo propaganda pública diante de crianças no homossexualismo, doença mental da superafirmação dos coitos ou cópulas mulher-mulher e homem-homem). Quando a média se vê ameaçada, ela abandona o excesso de liberdade, o liberalismo, puxa as rédeas fortemente, machuca o cavalo e detém a marcha de todo o coletivo-individual.

A tendência é de esmagar os extremos.

Há uma violenta contração das liberdades, há guerra, há conflitos generalizados, estigmatização ainda mais forte que antes para todas as minorias (mulheres, crianças, estrangeiros, judeus, negros, deficientes físicos e mentais, miseráveis e ricos, desbocados, pedófilos, eugenistas, nazistas e fascistas e todos que parecem ameaçar ou ameaçam mesmo a sobrevivência; a crueldade vai às alturas, é perdido largamente o respeito político acumulado, como autodefesa extrema o povo se volta para as religiões, etc.).

O cenário não é bonito, as pessoas não viram os conjuntos, aconteceu várias vezes (476, 1453, 1789 e agora, 1991, estamos em volta, na faixa).

Vitória, segunda-feira, 16 de outubro de 2017.

GAVA.