segunda-feira, 16 de outubro de 2017


Apartamento

 

O nome vem de apartar, afastar, arredar, separar, desunir – quando o que mais precisamos sempre, e em particular nestes tempos, é de união, de aproximação.

DEZENAS DE SEPARAÇÕES POR PRÉDIO (claro, prédios têm tremenda utilidade, digamos, de colocar 600 famílias onde em casa caberia só uma; e prestar serviço a quase 2.500 indivíduos). É solução tão maravilhosa que se propagou no mundo inteiro, inclusive nas casas-de-hospedagem, os hotéis.

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Vão à estratosfera.
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São milhões no mundo.
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O embelezamento faz propaganda.
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O inusitado, mais ainda.

Fizeram centenas de milhares ou milhões deles em todo o mundo, as pessoas tão próximas fisicamente estão cada vez mais distantes emocionalmente. Os prédios por vezes possuem lugares de convívio até muito bonitos, mas não há estimuladores, serviço social de coletivização, e os indivíduos, famílias, grupos e empresas mantem-se mesmo apartados, por vezes irados com as presenças uns dos outros e querendo viver sozinhos em casas.

Como chegamos a esse ponto?

Foi arranjando soluções e com isso novos problemas.

O problema era as cidades ficarem radialmente cada vez maiores em área, com distância maiores a percorrer, a solução foi construir edifícios cada vez mais altos e maiores; mesmo com numerosíssimos prédios, São Paulo tem engarrafamentos de 100 km.

As pessoas estão perto e ao mesmo tempo distantes.

É preciso coloca-las em contato, construir prédios novos em que, sei lá, de metade da área construída a 1/3 ou 1/5 dela seja posta a serviço dos ocupantes para recreio e várias atividades estimuladas por grupos contratados pelos usuários. Devem existir praças nos edifícios e áreas florestadas nas coberturas.

Vitória, segunda-feira, 16 de outubro de 2017.

GAVA.

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