Apartamento
O nome vem de apartar, afastar, arredar,
separar, desunir – quando o que mais precisamos sempre, e em particular nestes
tempos, é de união, de aproximação.
DEZENAS DE SEPARAÇÕES
POR PRÉDIO
(claro, prédios têm tremenda utilidade, digamos, de colocar 600 famílias onde
em casa caberia só uma; e prestar serviço a quase 2.500 indivíduos). É solução
tão maravilhosa que se propagou no mundo inteiro, inclusive nas
casas-de-hospedagem, os hotéis.
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Vão à estratosfera.
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São milhões no mundo.
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O embelezamento faz propaganda.
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O inusitado, mais ainda.
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Fizeram centenas de milhares ou milhões deles
em todo o mundo, as pessoas tão próximas fisicamente estão cada vez mais
distantes emocionalmente. Os prédios por vezes possuem lugares de convívio até
muito bonitos, mas não há estimuladores, serviço social de coletivização, e os
indivíduos, famílias, grupos e empresas mantem-se mesmo apartados, por vezes
irados com as presenças uns dos outros e querendo viver sozinhos em casas.
Como chegamos a esse ponto?
Foi arranjando soluções e com isso novos
problemas.
O problema era as cidades ficarem radialmente
cada vez maiores em área, com distância maiores a percorrer, a solução foi
construir edifícios cada vez mais altos e maiores; mesmo com numerosíssimos prédios,
São Paulo tem engarrafamentos de 100 km.
As pessoas estão perto e ao mesmo tempo distantes.
É preciso coloca-las em contato, construir
prédios novos em que, sei lá, de metade da área construída a 1/3 ou 1/5 dela
seja posta a serviço dos ocupantes para recreio e várias atividades estimuladas
por grupos contratados pelos usuários. Devem existir praças nos edifícios e
áreas florestadas nas coberturas.
Vitória, segunda-feira, 16 de outubro de 2017.
GAVA.




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