terça-feira, 17 de outubro de 2017


A Luta por Pertencer ao Passado

 

                        SER-PARAÇÕES

PASSADO
PRESENTE
       FUTURO
Desigualdade
Diálogo
Igualdade
Elites
Povelite ou nação ou cultura
Povo
História
Geo-história
Geografia
Morte
Vida-morte ou passagem
Vida
Paz
Paz-guerra ou disputas
Guerra
Tempo
Espaçotempo ou quadro da essênciexistência
Espaço

Quando aquelas mocinhas vão para os grids (grades) de largada dos pitstops (não falamos mais português no Brasil) elas não estão buscando o futuro e sim o passado, o que já achou expressão no presente, a saída encontrada pelos pilotos que agradam as classes dominantes (os que têm escuderias, os que têm as fábricas de carros e as fábricas que vendem automóveis – todos os proprietários). Do mesmo modo aquelas moças que vão atrás dos jogadores de futebol, por exemplo, a Cicarelli que pegou a troco de quase nada 15 milhões (de dólares!) - do boboca do Reinaldinho.

Parece o contrário, mas não é.

Essa gente não está buscando o futuro.

Só o modelo permitiu ver isso, que essas pessoas abraçaram as elites, a morte (todas as soluções já encontradas que dão futuro imediato; daí serem, justamente, pessoas ambiciosas que não conseguem esperar e que não desejam lutar por nada, somente roubam daqueles em evidência; são pessoas fracas e conseqüentemente marcas genéticas ruins), a paz (conseguida através dos cemitérios plantados), a história já expressa, o passado, o tempo.

Parecia que os buscadores de brilho estavam vendo o futuro, mas não é assim: a Microsoft, que brilha agora, é coisa do passado, mesmo que possa se expressar no futuro imediato. Não é uma bela e legítima surpresa ver essa novidade interpretativa?

Vitória, julho de 2005.

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