domingo, 15 de outubro de 2017


Mariana

 

                            Chamei Mary Ann de Mariana, porque seria o equivalente em português de Mary Ann, Maria Ana.

                            Deve ser feita uma tradução consistente da música e cantada no início, fornecendo-se aos espectadores um folhetim com a tradução e o original. Depois seria cantada em inglês, repetindo-se obsedante, insistentemente - porque (como tudo) é uma oferta à Grande Mãe (Maria, Mariana, como for) - com aqueles gestos efusivos dos cantores gospel negros americanos, dos cantores de música soul norte-americana do sul dos EUA, de Saint Louis, toda a banda gingando com força.

                            Vitória, julho de 2005.

 

A RAINHA DO RAY (Mary Ann)

Mary Ann
Ray Charles
Well now oh mary ann,
You know you sure look fine
Well now oh
You know you sure look fine
Well now oh mary ann,
I'd love you all the time
Well now oh mary ann,
I said baby don't you know
Well now oh
Baby don't you know
Don't you know baby,
That i love you so
Oh well now oh
(..) talk about it
Oh mary ann,
Can i take you home tonight
Oh baby,
Can i take you home tonight
If you let me baby,
I'll make everything all right
Oh well now oh
Oh well now oh
I got a feeling

Lavrando os Panelões


 

                            Os panelões são obstruídos o tempo todo por restos de várias origens, desde os físico-químicos até os biológicos-p.2, sem falar nos que produzimos, os restos psicológicos-p.3 (por exemplo, lixões; ali poderiam ser construídos aterros sanitários porque por baixo é vitrificado e não vazaria ao lençol freático). Dependendo de onde estejam, mar ou terra, o ritmo será mais ou menos acelerado. Dependendo de quando tenha ocorrido a queda da flecha (cometa ou meteorito) mais ou menos foi somado. Se por acaso transcorreram centenas de milhões de anos o panelão pode ter sido totalmente obliterado ou extinto e se tornado invisível, exceto por medidas muito especializadas dos tecnocientistas – a olho nu nada se veria, de qualquer forma. Mapas aerofotogramétricos feitos de aviões ou de satélites promovem outra visão, muito mais apurada, como ficou patente através do Google Earth e dos mapas da EMBRAPA.

                            Já vimos que pode haver diamantes e como disse nosso amigo fiscal JMCO outras pedras preciosas, porque na terra de origem dele em Itarana (Espírito Santo: onde está um dos panelões já identificados) o padrinho cavava águas marinhas. Como a flecha teria promovido a extração? Pois se os diamantes são formados de carbono, calor e pressão, com as demais pedras é diferente. Só os geólogos para dizer.

                            Em todo caso, com certeza pode-se registrar o subsolo do panelão (que é agora facilmente identificável) no Ministério das Minas e Energia, pois é garantido. O subsolo do panelão de Afonso Cláudio na localidade chamada Lagoa tem no máximo quatro quilômetros de diâmetro, porisso a área a registrar deve chegar até uns 12 km2. No centro do panelão, lá onde estiverem as lagoas ainda visíveis ou onde estiveram as páleo-lagoas é o lugar de cavar. E em volta de lá. Como era meteorito “pequeno”, de 400 a 150 metros, com certeza não foi muito fundo, não havendo tanto a escavar assim (por comparação com a Grande Bacia de Vidro na Austrália, que tem de um a quatro milhões de km2).

                            Quanto se pode registrar?

                            Quando começar a corrida dos diamantes será um inferno total, pois vão revirar a Terra toda em numerosíssimos lugares (serão na Terra - proporcionalmente com a Lua - uns 400 mil buracos).

                            Vitória, segunda-feira, 18 de julho de 2005.

Interface Pessoas-Psicologias


 

                            As PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos) são, na fase presente de evolução da Terra, co-habitantes (coabitantes) da Psicologia geral (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias).

                            Como as pessoas interfaciam com as psicologias?

                            Não temos elementos para dizer.

                            Temos alguns mapas julgados bastante toscos quando olhamos com atenção; são mapas que serviam ao passado, bastando ler as convenções.

                            UM GLOBO OU ATLAS


                            POR CONVENÇÃO CONVENÇÕES ANTIGAS

Localidades
 
Símbolos: amarelos, capitais de países; vermelhos, capitais de estados, províncias ou outras de divisão interna de primeiro nível; brancos, sedes de município ou outras de divisão interna de segundo nível.


Seria preciso elaborar outras convenções.

CONVENÇÕES ECONÔMICAS


Ø  Apontamentos agropecuários/extrativistas;

Ø  Apontamentos industriais;

Ø  Apontamentos comerciais;

Ø  Apontamentos de serviços;

Ø  Apontamentos bancários.

AS PSICOLOGIAS DOS PECUARISTAS


Ø  Convenções sobre as figuras dos pecuaristas;

Ø  Convenções sobre os objetivos dos pecuaristas;

Ø  Convenções sobre as produções dos pecuaristas;

Ø  Convenções sobre as organizações dos pecuaristas;

Ø  Convenções sobre os espaços e os tempos dos pecuaristas.

Antes de construir os mapas, definir o que é interessante, daí estabelecer os símbolos ou sinais que representem esses interesses. Teríamos então “n” mapas servindo os diferentes interesses das pessoas. Suponhamos como exemplo um indivíduo, um militante de ONG (organização não-governamental) ecológica: o interesse dele é diverso e ele não vê o mundo com os mesmos olhos dos outros. Como disse alguém, quando seu modelo é um martelo você só vê pregos pela frente. Há preferências e as pessoas interfaciam segundo seus objetivos de vida. Uma empresa dedicada aos polímeros de intrusão de moldes prestará muita atenção aos plásticos e quase nada às borrachas ou outros materiais compósitos. Um dentista não dará muito valor às obras dos engenheiros e assim por diante.

De modo que aquele Atlas que servia a todos e cada um agora pode ser multiplicado por centenas e milhares, passando a haver mapas para os pesquisadores do Conhecimento (para magos/artistas, para teólogos/religiosos, para filósofos/ideólogos, para cientistas/técnicos e matemáticos), para as 6,5 mil profissões, para todas as chaves e bandeiras.

Em resumo, esta pergunta: como cada pessoa interfacia com o mundo? O que interessa a ela? Como ela se liga com os objetivos dos outros, suas produções, suas organizações, seus espaçotempos?

As perguntas mudaram e as respostas mudarão também.

Vitória, quinta-feira, 21 de julho de 2005.

Homens de Saia

 

                            Na Rede Cognata homem = SÓ = SOZINHO = PÓ = PAU = PORRA = SONHO = PRIMEIRO = SUSERANO = SAIA = FRIO e várias outras traduções assim. Fica que homem = SAIA. De início achei esquisito demais, porque não usamos saias. É claro que os homens antigamente andavam de saia e ninguém reparava nem implicava com isso. A gente sabe da história, que os soldados romanos usavam esse saiote que os escoceses usam cerimonialmente até hoje, o kilt.

A razão era uma só: para defecar não se pode usar nem calça que prendem as pernas nem cueca, porque isso nos deixaria antigamente à mercê do predador. Que homem antigo faria isso? É por tal razão que as calças demoraram a ser adotadas e não porque eles fossem tolos. Até que a civilização fosse plantada pela agropecuária primitiva inventada pelas mulheres os homens usavam peles e mantos, nunca algo que os colocasse em posição de perigo, o que era julgado feminino. E todos usavam mantos.

Resumindo, foi a invenção da civilização que trouxe as calças, porque os animais perigosos estavam excluídos extra-muros. Só quando definitivamente não havia mais perigo os homens passaram das saias às calças. Porque de início era preciso urinar de pé, pronto a correr, e defecar agachado, contudo sem nada que impedisse de levantar e sair correndo (o adágio “ser pego de calças arriadas” significa constrangimento masculino).

Vitória, julho de 2005.

 

SOLDADOS ROMANOS


                            ROUPA COMPLETA DE SOLDADO


                            KILT ESCOCÊS


 

GH dos Panelões


 

                            DOIS GLOBOS

Ø  Globo Geográfico (dos espaços: plano e esférico);

Ø  Atlas Histórico (dos tempos: pontual e linear).

O ESPAÇO DOS PANELÕES (vários globos desenhados, cada qual representando um horizonte temporal, digamos de um milhão de anos – nos 4,5 bilhões de anos da Terra 4.500 deles, talvez podendo-se comprimir para 450 de 10-em-10 e para 45 de 100-em-100 milhões de anos; ou talvez o metro seja de 26 milhões de anos, que parece a hora do relógio cósmico das quedas no sistema solar)

 
 
 
 
 
 
 
 
Globo de 65 milhões de anos atrás
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Talvez devam ser mostrados como videoaulas, passando cada ano real num segundo, portanto, cada pseudo-dia de exposição tendo 86,4 mil anos reais (ou mais), digamos, antes e depois da Grande Queda do Iucatã, México.

O CINEMA DOS PANELÕES


Antes da queda 500 mil anos (esta pode ser encurtada, dando-se saltos ainda maiores, pois é tudo tão calmo – mas talvez isso seja importante, para contrastar com a posteridade);
A queda em si (que é muito emocionante e especial);
Depois da queda os efeitos notáveis.

Como são proporcionalmente com a Lua 400 mil na Terra, sendo família, supondo-se a relação de 10 membros por cada uma delas teremos pelo menos 40 mil grupos a investigar, ou seja, 40 mil filmes a fazer (porque cada caso é diferente; embora uns 40 possam servir ao público leigo os pesquisadores precisam ver todas e cada uma das quedas; antes não seria possível fazer, exigindo-se tantos recursos de todo tipo, especialmente financeiros, mas agora a preparação de programáquinas semi-automáticos junto às indicações dos tecnocientistas permitem produzir ou re-produzir todas as diferenças significativas com aprimoramento contínuo dos filmes ao longo dos anos, gravando-se digitalmente para promover as modificações; com os novos discos HDV de mais de 100 gigas – tanto quanto um winchester hoje – será possível fazer de tudo em prol da Ciência e dos conhecimentos todos).

Com esse mecanismo fundamental e o movimento das placas, chamado tectônica de placas, será possível fazer muito em favor da remodelação visual da Terra, mais próxima dos acontecimentos.

Vitória, quarta-feira, 20 de julho de 2005.

Filosofia do Invisível

 

                            Diz Edgar Morin em seu livro A Cabeça Bem-Feita (repensar a reforma, reformar o pensamento), 9ª edição, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004, p. 43/4: “Mas também o romance e o cinema oferecem-nos o que é invisível nas ciências humanas; estas ocultam ou dissolvem os caracteres existenciais, subjetivos, afetivos do ser humano, que vive suas paixões, seus amores, seus ódios, seus envolvimentos, seus delírios, suas felicidades, suas infelicidades, com boa e má sorte, enganos, traições, imprevistos, destino, fatalidade...”.

                            O CONHECIMENTO DO INVISÍVEL

·       Magia/Arte do invisível: muita, em toda parte (felizmente);

·       Teologia/Religião do invisível (centrando-se em Deus, nunca na Natureza – portanto, polarizada);

·       Filosofia/Ideologia do invisível (pouquíssima, só os “grandes temas” são tratados – por acaso as paixões são temas pequenos?);

·       Ciência/Técnica do invisível (nenhuma, o invisível é excomungado todo domingo na Missa da Ciência e da Técnica);

·       Matemática do invisível (os matemáticos vivem aos pés do Grande Geometrialgebrista e abominam o invisível).

NADA DE INVISÍVEL NAS TECNOCIÊNCIAS (em particular na pontescada científica)

·       Nada na Física/Química, na Biologia/p.2, na Psicologia/p.3, na Informática/p.4, na Cosmologia/p.5, na Dialógica/p.6;

·       Na Psicologia nada na psicanálise, na psico-síntese, na economia (administração, contabilidade), na sociologia (direito) e na geo-história;

·       Na economia nada na agropecuária/extrativismo, nas indústrias, no comércio, nos serviços e nos bancos (fora as maracutaias).

Enfim, se não fosse os magicartistas estaríamos fritos mesmo.

A MAGIA/ARTE NOS FALA DO INVISÍVEL (nas 22 tecnartes, por exemplo)

·       Nas T/A da visão: na poesia, na prosa, na fotografia, na pintura, no desenho, na dança, na moda, etc.;

·       Nas T/A do paladar: nas comidas, nas bebidas, nos temperos, nas pastas, etc.;

·       Nas T/A da audição: nas músicas, nos discursos, etc.;

·       Nas T/A do olfato: na perfumaria, etc.;

·       Nas T/A do tato: no cinema, no teatro, na decoração, na arquiengenharia, no urbanismo, na tapeçaria, no paisagismo/jardinagem, na esculturação, etc.

Enfim, não fosse a M/A não teríamos acesso ao invisível.

Está mais do que na hora de se filosofar sobre isso.

Os filósofos perdem muito tempo.

Vitória, julho de 2005.

Estudando Durkheim

 

                            No Morin citado (A Cabeça Bem-Feita), p. 47, está escrito:

                            “Como dizia magnificamente Durkheim, o objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos sempre mais numerosos ao aluno, mas o ‘de criar nele um estado interior e profundo, uma espécie de polaridade de espírito que o oriente em um sentido definido, não apenas durante a infância, mas por toda a vida’.

                            “É, justamente, mostrar que ensinar a viver necessita não só dos conhecimentos, mas também da transformação, em seu próprio ser mental, do conhecimento adquirido em sapiência, e da incorporação dessa sapiência para toda a vida. Eliot dizia: ‘Qual o conhecimento que perdemos na informação, qual a sapiência (wisdom) que perdemos no conhecimento? ’ Na educação, trata-se de transformar as informações em conhecimento, de transformar o conhecimento em sapiência, isso se orientando segundo as finalidades aqui definidas”.

POR ELIOT

·       Somente informação não é alcançar conhecimento (o conhecimento não está na informação, é preciso transformá-la: conhecimento é informação trans-formada);

·       Somente conhecimento não atinge sapiência (a sapiência não está no conhecimento, é preciso introjetá-lo: sapiência é conhecimento trans-formado).

POR DURKHEIM

·       O sentido da educação: criar no aluno a ponte para o ESTADO PROFUNDO (na Rede Cognata = MODELO PIRÂMIDE), permitindo a transformação da informação em conhecimento, do conhecimento em sapiência (que é atingir o ESTADO PROFUNDO, a iluminação).

EM RESUMO

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

Informação em si mesma é quase nada: pense que as mesmas informações estavam disponíveis a quase todos no tempo de Einstein e Newton. Conhecimento é importante, mas não é fundamental: os físicos tinham os mesmos conhecimentos, mas só Bohr pôde criar as teorias sobre o átomo.

Em resumo, é preciso atingir aquele ESTADO PROFUNDO em que há a fusão, a convergência que produz a independência e o novo. De fato, concordo, esse é o objetivo da Educação geral (é porisso mesmo que as educações quase todas são tão pobres, porque raramente produzem essa passagem; vai daí que poucos podem se dizer educados). Pois a educação é esse estado de culminação, de transcendência.

Vitória, julho de 2005.

 

NIELS BOHR

Bohr, Niels (1885-1962), físico dinamarquês que fez contribuições fundamentais para a física nuclear e para a compreensão da estrutura do átomo. Bohr nasceu em Copenhague, em 7 de outubro de 1885, e estudou na Universidade de Copenhague, onde recebeu seu doutorado em 1911. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.