Interface
Pessoas-Psicologias
As PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios,
estados, nações e mundos) são, na fase presente de evolução da Terra,
co-habitantes (coabitantes) da Psicologia geral (figuras ou psicanálises,
objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou
sociologias, espaçotempos ou geo-histórias).
Como
as pessoas interfaciam com as psicologias?
Não
temos elementos para dizer.
Temos
alguns mapas julgados bastante toscos quando olhamos com atenção; são mapas que
serviam ao passado, bastando ler as convenções.
UM GLOBO OU ATLAS
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POR CONVENÇÃO CONVENÇÕES ANTIGAS
|
Localidades
|
Seria
preciso elaborar outras convenções.
CONVENÇÕES
ECONÔMICAS
Ø Apontamentos
agropecuários/extrativistas;
Ø Apontamentos
industriais;
Ø Apontamentos
comerciais;
Ø Apontamentos
de serviços;
Ø Apontamentos
bancários.
AS
PSICOLOGIAS DOS PECUARISTAS
Ø Convenções
sobre as figuras dos pecuaristas;
Ø Convenções
sobre os objetivos dos pecuaristas;
Ø Convenções
sobre as produções dos pecuaristas;
Ø Convenções
sobre as organizações dos pecuaristas;
Ø Convenções
sobre os espaços e os tempos dos pecuaristas.
Antes de construir os mapas, definir o que é interessante,
daí estabelecer os símbolos ou sinais que representem esses interesses.
Teríamos então “n” mapas servindo os diferentes interesses das pessoas.
Suponhamos como exemplo um indivíduo, um militante de ONG (organização
não-governamental) ecológica: o interesse dele é diverso e ele não vê o mundo
com os mesmos olhos dos outros. Como disse alguém, quando seu modelo é um
martelo você só vê pregos pela frente. Há preferências e as pessoas interfaciam
segundo seus objetivos de vida. Uma empresa dedicada aos polímeros de intrusão
de moldes prestará muita atenção aos plásticos e quase nada às borrachas ou
outros materiais compósitos. Um dentista não dará muito valor às obras dos
engenheiros e assim por diante.
De modo que aquele Atlas que servia a todos e cada um agora
pode ser multiplicado por centenas e milhares, passando a haver mapas para os
pesquisadores do Conhecimento (para magos/artistas, para teólogos/religiosos,
para filósofos/ideólogos, para cientistas/técnicos e matemáticos), para as 6,5
mil profissões, para todas as chaves e bandeiras.
Em resumo, esta pergunta: como cada pessoa interfacia com
o mundo? O que interessa a ela? Como ela se liga com os objetivos dos outros,
suas produções, suas organizações, seus espaçotempos?
As perguntas mudaram e as respostas mudarão também.
Vitória, quinta-feira, 21 de julho de 2005.

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