O Poder da Palavra
O primeiro livro tem
49 artigos e o segundo 53, do terceiro em diante fiz regularmente com 50, de
modo que 123º x 50 = 6.150, + 2 = 6.152 artigos no total até este. Em algum momento
um ou outro incorporou mais alguns, mas no geral o espírito foi de cinqüenta.
Na Rede Cognata
poder = PALAVRA = CHAVE = ENERGIA = FALA = SANTO = PROFECIA = PIRÂMIDE e assim
por diante. Fica é que palavra é poder, é chave. Ora, só por nos darmos o
direito de falar estamos nos convidando a exprimir esse poder diante de
platéias de leitores ávidos, porque a mente humana foi feita assim voltada para
a curiosidade. Diante do texto escrito todas as pessoas letradas se vêem
obrigadas a ler, queiram ou não. Assim, ao escrever estou obrigando as pessoas
a lerem, e nem sei se é útil. Rezo muito para que seja, que eu não esteja
gastando o tempo das pessoas atoa. Tomara que cada vez que escrevi tenha sido
de utilidade para alguém. Alguma informação que esse leitor não tivesse, mas
principalmente algo que tenha sido descoberto e possa ser mostrado; talvez ele
ou ela não tenha visto isto e aquilo. Talvez possam usar para esta ou aquela
outra criação.
Porque se é difícil
escrever (tanto no sentido próprio da dificuldade inerente quanto naquele outro
de se mostrar, expor sua mente, escancarar seu interior, apresentar seus
pensamentos), por outro lado a gratificação já está dada no ato, como na
resolução de um problema de matemática. Escrever já traz em si o prêmio. O que
acho que todo escritor sonha a mais é que aquilo que foi escrito tenha
serventia. A maior decepção seria a de todos e cada um afirmarem que de nada
serviu. Porque por natureza o escritor é alguém que deseja ajudar.
As palavras têm
muitos poderes, claro, mas o principal deve ser este: que através dela estejamos
prestando serviço.
Vitória, sábado, 18
de junho de 2005.
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