quinta-feira, 26 de outubro de 2017


Para Que Precisamos dos Artistas?

 

Só para descrever como dependemos deles precisaríamos de livro alentado, volumoso, grande e grosso.

29 NECESSIDADES (fora as combinações – são nossas dependências)

TÉCNICA-ARTE
ESCURIDÃO
TOTAL
Artes da AUDIÇÃO (2)
Músicas, discursos, etc.
2
Artes da VISÃO (11)
Poesia, prosa, pintura (a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings), desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos, vitrais), LABIRINTOS (jogos), CARTUM/CHARGE (por qualificar a política/ideologia e todo o Conhecimento), QUADRINHOS (por misturar cinema, fotografia, desenho), etc.
13
Artes do OLFATO (1)
Perfumaria, etc.
14
Artes do PALADAR (4)
Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.
18
Artes do TATO (11), sentido central.
Arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração, COSTURA (para o corpo feminino, todo tipo de roupa, chapéu, sapatos, etc., numa nova visão da mulher 4D), paisagismo/jardinagem (TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive olfato com perfumes), etc.
29

Como já falei, eles são do lado da emoção e do inconsciente, do lado de Deus, dão saltos no futuro, conectam os elementos de rede, libertam pela beleza e pela renovação, eu não teria bastantes elogios e adjetivos para enquadrar o coletivo. Do lado particular, porém, muitos se tornam desprezíveis, como esses oportunistas da Lei Rouanet de doação do dinheiro do povo em troca de tantas porcarias que vem sendo enfiadas nossa goela abaixo, vide Caetano e outros.

Nos momentos de abundância, de excessos, de liberação desbragada de liberdades, de liberalismo, de exuberância dos gastos e dos consumos, tudo é entregue em troca de nada, pela sensação de bem-estar da doação, mas quando o santo aperta, quando dói o calo, quando a miséria bate à porta – como acontece desde 2008 e acontecerá muito mais a partir de 2019 – a gente deve ponderar se a liberação de tanto trabalho popular vale a pena, principalmente em razão dos ataques constantes à decência, à Cristandade, a Cristo, à nacionalidade.

Não creio que valha.

Cada real significa muito em sangue, suor e lágrimas do povo sofrido e trabalhador, que moureja diariamente para dar (como diz o povo, “dar de graça”) aos ociosos empenhados em obrinhas roscofes de seis em seis meses. Os grandes artistas, os gigantes, claro, são justificados pela grandeza, mas só vamos saber disso com o passar do tempo, muito tempo.

Os pequenos, os importunos?

Podemos passar sem eles nos momentos de crise.

Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2017.

GAVA.

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