sexta-feira, 27 de outubro de 2017


O Programa Eugênico dos Militares


 

Como vimos no Livro 132 no artigo O Filho do Gênio a clonização (diferentemente da procriação) pode com certeza, com 100 % de eficácia, re-produzir o gênio tantas vezes quantas se queira. Seja Newton através de seus cabelos retirados da tumba na Abadia de Westminster em Londres ou por meio de células do cérebro de Einstein, onde quer que ele esteja, será possível. Se eles puderem fazer 100 mil de um e 100 mil de outro isso se tornará um poder muito grande, esteja com quem estiver; e se um começar a produzir, os outros todos seguirão a trilha, contra a (correta) posição dos padres. É correta, você sabe, porque só o não-finito pode prever as derivações da árvore a partir da modificação dessa única equação. Os desequilíbrios podem ser notáveis. Como vimos naquele artigo, garantir 50 % do lado do clone do gênio não nos assegura fidelidade do lado do ambiente, pois os gênios são POR NATUREZA indomáveis. É isso que significa ser gênio, ser contra o ambiente, porque se fosse a favor não seria gênio; não é nenhuma genialidade reinventar a roda. Só se for um novo uso para a roda, um uso que ninguém tenha visto antes (e aí o gênio teria agido CONTRA a acomodação e falta de visão a respeito de novos usos da roda).

Então, FATALMENTE os militares desejarão programar um movimento eugênico universal em todos e cada um dos países, menos nos muito atrasados, mesmo assim nestes comprando os Einstein usados, os Pasteur de segunda mão, os Bohr recauchutados, os Rutherford guaribados. Eles ultrapassarão as barreiras, alegarão urgência e perigo, dirão das razões de Estado, ameaçarão e adularão, matarão e afastarão e assim chegarão aos seus propósitos explícitos e ocultos de produzir não a super-raça (porque aí todos seriam iguais, e os militares seguem a trilha da supremacia e da desigualdade, portanto, da superação dentro do conjunto), mas diferenciais dentro da raça existente.

O PROGRAMÁQUINA EUGÊNICO M


Superprogramáquina M de primeiro mundo
Programinha roscofe, ordinário, de 5º mundo (vai produzir um monte de aberrações)

É inescapável.

Resta saber quando começará, se já não começou. E como (perguntou Gabriel) eles esconderão os produtos? Não sei. Isso já é tema anexado ao real, de quando tiverem feito o primeiro, ou de ficção científica.

Vitória, agosto de 2005.

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