terça-feira, 31 de outubro de 2017


Meu Vizinho Hitler

 

                            Quase todo mundo pensa que Hitler foi certo indivíduo.

                            AS VÁRIAS FEIÇÕES AMPLIADAS DE HITLER

·       FEIÇÕES PESSOAIS:

1.       Feições individuais (muitos, muitos mesmo se ligaram a ele de corpo e mente);

2.       Feições familiares (as mulheres davam suas jóias antigas, de muitas gerações, para o esforço de guerra);

3.      Feições grupais;

4.      Feições empresariais (por interesse ou convicção muitas empresas, inclusive o todo-poderoso Grupo Krupp, se coligaram para favorecê-lo);

·       FEIÇÕES AMBIENTAIS:

1.       Feições municipais/urbanas (as cidades e municípios que fervorosamente aderiram a ele em muito mais que um país – inclusive no Japão de Hiroíto e na Itália de Mussolini);

2.       Feições estaduais (os estados alemães e de muitas repúblicas e reinos europeus aderiram a ele);

3.      Feições nacionais (Alemanha, Áustria e outros);

4.      Feições mundiais (houve simpatizantes em várias partes, inclusive da Argentina de Perón e do Brasil de Getúlio Vargas, para não dizer dos EUA).

                            RETRATOS DOS MEUS VIZINHOS


Ele não foi uma pessoa, não, foi a coletividade, que estava pronta para sua aclamação, que estava pedindo por ele, assassino e criminoso que era.

No meu prédio há todo tipo de fechamento e ultra-vigilância. As pessoas nem se dão conta de estarem fechando. No dia 17 de abril de 2005, domingo, o jornal Folha de São Paulo publicou essa matéria Vem aí o estado policial-informático, de Elio Gaspari, que anexo. Começaram a circular matérias dizendo que os pais e as mães se sentem confortáveis com a vigilância imposta aos filhos através de celulares, de câmaras dentro de seus quartos, de uma quantidade enorme de superatenções. As pessoas nem sentem que estão caminhando para os braços de um novo Hitler. Elas não vêem em seus gestos autorizações para isso.

Onde estão os Hitler?

Eles estão morando ao redor de nós, porque os Hitler reais são feitos de uma colcha de retalhos de microscópicas autorizações, que sendo gotas ao se somarem tornam-se caudalosas correntes. Agora mesmo o rádio está transmitindo o “Disque fraude Banestes” em tom melífluo. Há atualmente a figura federal da “delação premiada” e os carros trazem atrás o “como estou dirigindo? ” - pedindo que a gente entregue os motoristas, além do que em toda parte aparecem as câmaras “sorria, você está sendo filmado” (vigiado).

Em resumo: de dentro as pessoas não notam os sintomas.

Vitória, agosto de 2005.

 

VIL-GILÂNCIA

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