Palavras e
Pensamentos
OS DOIS ELEMENTOS E O TERCEIRO
MULHER HOMEM (óvulo) (espermatozoide)
3º (ESPERMATÓVULO)
Ficou completamente claro no modelo, como já disse várias
vezes, que a união do primeiro com o segundo ao produzir o terceiro produziu
vida desde o instante zero mais um infinitésimo, o momento da união. Mas em que
ocasião é produzida a viabilidade para a Língua? Em algum tempo a evolução do
programáquina dispara a viabilidade e o feto está plenamente dotado das
possibilidades.
Ora, ao adentrar a Língua o ente (na
Rede Cognata feto = ENTE = ANJO = AMADO e assim por diante) já entra em contato
com a TEOSFERA, a esfera de Deus, mais propriamente Natureza/Deus, Ela/Ele,
ELI. ELI, evidentemente está em toda parte; é, como Natureza, todas as coisas
palpáveis, e como Deus as idéias finais. São as criaturas que o ficam
conhecendo apenas quando estão potencialmente dotadas de língua própria; antes
disso não podem crescer para perceber, porque não há palavras e sem palavras
não há pensamento; sem pensamento não há percepção de Deus. Assim sendo,
necessariamente o evolver da Língua geral levará a Deus em qualquer mundo
racional, quer dizer, onde haja língua vai haver percepção da NOOSFERA (esfera do
noos, do pensamento; na Internet: A criação da idéia
de noosfera é atribuída ao filósofo francês Theilhard de Chardin,
nos anos 1920. Explicando: assim como existe a atmosfera, também há uma espécie
de mundo das idéias, constituído pelas coisas do espírito, produtos culturais,
linguagens, teorias e conhecimentos. Todos nós alimentamos a noosfera quando
pensamos e nos comunicamos. Daí, as conseqüências são imprevisíveis, nunca
sabemos o que as pessoas farão com nossas idéias, podem até morrer por elas. Assim,
a noosfera exerce uma influência decisiva sobre nossos
comportamentos. Ou, como disse Edgar Morin, "as idéias que possuímos são
capazes de nos possuir". Além disso, "as idéias são menos
biodegradáveis que o homem" [Wojciechowski]) e, portanto, da Teosfera.
Quanto ás palavras, vamos crescendo de patamar a patamar através dos
complexantes de Kant, para estruturas ou estudos ou modelos cada vez mais
complexos e altos; ou através do modelo-pirâmide, como ficou posto.
Pois as palavras emparelham o grande mundo incomprimível
e a pequena mente que tenta comprimi-lo: se os objetos não podem ser
comprimidos, as palavras relativas aos objetos, sim. Então, tratando com as
palavras em vez de com os objetos é possível passar a essa sublimação que é a
cultura e daí, pela soma dos conjuntos, a tudo mais.
Vitória, quarta-feira, 17 de agosto de 2005.
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