Infinito Cultural
No mesmo livro de
Edgar Morin Cabeça Bem-Feita citado
em O Julgamento do Povo... neste
Livro 134, agora na página 49 ele diz: “Como é sabido desde Shakespeare, e como
diz Geneviève Mathis, ‘uma única obra literária encerra um infinito cultural
que engloba ciência, história, religião, ética...’” A nota de rodapé diz que
ela falou isso na palestra “’A
complexidade dentro do ensino das letras’, comunicação no Congresso
interlatino sobre o pensamento complexo, Rio, setembro de 1998”).
A
ABERTURA DE MORIN SEGUNDO O CONHECIMENTO (neste livro citado em particular)
·
Magia/Arte
de Morin;
·
Teologia/Religião
de Morin;
·
Filosofia/Ideologia
de Morin;
·
Ciência/Técnica
de Morin;
·
Matemática
de Morin.
Veja, é assim mesmo, mas só é assim
porque estamos inseridos do “infinito cultural” ou nacional ou do povelite,
quer dizer, porque o mundo muito vasto alhures continua sendo multiplicado
indefinidamente. Um livro sozinho, sem leitores, não seria infinito senão em
potência; porisso que a infinitização de um livro dependa da infinitização da
cultura e da REAL INFINITIZAÇÃO pela leitura, porque se a leitura não se dá a
chance de infinitização se reduz a zero. Os seres de outros mundos racionais
não estão sendo infinitizados pela nossa produção cultural, nem vice-versa, nem
nós pela deles. Nós no Brasil não estamos sendo infinitizados de muitas
leituras de textos ainda não vertidos em português.
Vitória, agosto de 2005.
MORIN
E A COMPLEXIDADE SUGERIDA
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Edgar
Nahoun (que mais tarde adotará o sobrenome "Morin") nasce em Paris
no dia 8 de julho. É o filho único de um casal de judeus sefarditas
(descendentes dos judeus expulsos da península ibérica em 1492/1496).
Seu pai, Vidal Nahum, nasceu em 1894 em Salônica (cidade grega, na época sob domínio otomano), tendo depois se naturalizado francês. Sua família (cujo nome em hebraico quer dizer "consolação") era originária de Livorno (Itália). |
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