domingo, 29 de outubro de 2017


Infinito Cultural

 

                            No mesmo livro de Edgar Morin Cabeça Bem-Feita citado em O Julgamento do Povo... neste Livro 134, agora na página 49 ele diz: “Como é sabido desde Shakespeare, e como diz Geneviève Mathis, ‘uma única obra literária encerra um infinito cultural que engloba ciência, história, religião, ética...’” A nota de rodapé diz que ela falou isso na palestra “’A complexidade dentro do ensino das letras’, comunicação no Congresso interlatino sobre o pensamento complexo, Rio, setembro de 1998”).

A ABERTURA DE MORIN SEGUNDO O CONHECIMENTO (neste livro citado em particular)

·       Magia/Arte de Morin;

·       Teologia/Religião de Morin;

·       Filosofia/Ideologia de Morin;

·       Ciência/Técnica de Morin;

·       Matemática de Morin.

Veja, é assim mesmo, mas só é assim porque estamos inseridos do “infinito cultural” ou nacional ou do povelite, quer dizer, porque o mundo muito vasto alhures continua sendo multiplicado indefinidamente. Um livro sozinho, sem leitores, não seria infinito senão em potência; porisso que a infinitização de um livro dependa da infinitização da cultura e da REAL INFINITIZAÇÃO pela leitura, porque se a leitura não se dá a chance de infinitização se reduz a zero. Os seres de outros mundos racionais não estão sendo infinitizados pela nossa produção cultural, nem vice-versa, nem nós pela deles. Nós no Brasil não estamos sendo infinitizados de muitas leituras de textos ainda não vertidos em português.

Vitória, agosto de 2005.

 

MORIN E A COMPLEXIDADE SUGERIDA

Edgar Nahoun (que mais tarde adotará o sobrenome "Morin") nasce em Paris no dia 8 de julho. É o filho único de um casal de judeus sefarditas (descendentes dos judeus expulsos da península ibérica em 1492/1496).
Seu pai, Vidal Nahum, nasceu em 1894 em Salônica (cidade grega, na época sob domínio otomano), tendo depois se naturalizado francês. Sua família (cujo nome em hebraico quer dizer "consolação") era originária de Livorno (Itália).

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