terça-feira, 31 de outubro de 2017


O Brilho da Corrupção

 

                            Pela Rede Cognata podemos ver que corrupção = CRIME = GLAMOUR = COMPENSAÇÃO = COMER e várias outras traduções. Claro, é glamouroso, magnético, atrativo porque gastar dinheiro “a rodo”, abusar do dinheiro alheio é fácil e provoca muita aderência no meio: a quantidade de “amigos” do próprio prazer pago pelos outros aumenta muito.

QUANDO SE PEDE GLAMOUR NAS IMAGENS DO GOOGLE QUASE TUDO QUE APARECE É RELATIVO A MULHERES (pois os criminosos, quase todos homens, pagam para ter a companhia feminina)


A corrupção brilha.

Brilha porque se pode com o dinheiro alheio ser pródigo, gastador, “gastosão” como na gíria brasileira, o gostosão que gasta à bessa e porisso recebe a adesão geral no meio. Já que o hedonismo é um gosto quase geral, o brilho atrai as mariposas; e os que desejam a presença das mariposas produzem brilho, seja o brilho de objetos seja o “brilho” das drogas e tudo que é fácil e não se precisa produzir. Vem as mulheres que atraem falsos amigos que fazem crescer a espiral e enquanto houver dinheiro para sustentar tudo ela só faz crescer. A necessidade do brilho e da sustentação monetário-financeira dele faz crescer a corrupção e ela acaba por se colocar como um dos lados da Curva do Sino ou Normal ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas.

O BRILHO É MUITO NORMAL (todo um lado tenderá a ele; quando o hedônico se transforma em superafirmação no hedonismo até 97,5 % podem ser cativados)


Então, onde houver um gastador a chance maior é que ele seja um corrupto, porque quase ninguém gasta com abundância do que é seu: ou é um político ou é empresário ou é ladrão ou é traficante ou é sonegador ou o que for. Muitas vezes tudo isso anda junto.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

 

HEDONISMO (no dicionário Aurélio Século XXI)

[Do gr. hedoné, 'prazer', + -ismo. ] S. m. 1. Ét.  Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral: "A teoria socrática do bom e do útil, da prudência, ... produz, entendida pela índole voluptuária de Aristipo, o hedonismo, ou a filosofia, em que toda a humana bem-aventurança se resolve no prazer" (Latino Coelho, A Oração da Coroa, pp. CCXXXVI-CCXXXVII).  2. Filos.  Doutrina moral do cirenaísmo.

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